oi MEUS AMORES , ESPERO QUE A SEGUNDA TENHA SIDO DE BENÇÃS , MAIS SE NÃO FOI VAMOS A LUTA QUE VAI DAR CERTOO, A VITORIA É LOGO ALI, CONTÍNUO PEDINDO QUE COLOQUEM O LIVRO NA BIBLIOTECA E SIGAM A AUTORA AQUI, BEIJJOOOOOO E VAMOS LER.
A manhã trouxe consigo o som monótono dos monitores cardíacos e o leve burburinho dos enfermeiros circulando pelo hospital. Fellipo não pregou os olhos. Ele não poderia. Não enquanto Cecília ainda estava ali, deitada naquela cama, com a respiração controlada por aparelhos e o corpo fragilizado.Os médicos entraram no quarto em silêncio, sérios. Fellipo se levantou de imediato, os olhos afiados como lâminas.— E então? — Sua voz carregava a tensão de dias sem respostas.O mais velho entre os médicos respirou fundo antes de falar:— Ela é forte, senhor Fellipo, mas agora depende dela para acordar. Fizemos tudo o que podíamos. A partir de hoje, teremos que reduzir gradativamente os medicamentos para dor...O mundo parou.Fellipo franziu o cenho.— Como assim? Vocês vão deixar ela sentir dor?!O médico manteve a postura profissional, mas Fellipo viu quando ele engoliu seco.— Infelizmente, é necessário. Com a sedação diminuída, o corpo dela precisará lutar para se recuperar. Mas sim, senho
O quarto estava silencioso depois que Leonardo e Samara saíram. O peso da conversa ainda pairava no ar.Fellipo continuava sentado ao lado de Cecília, segurando a mão dela com um cuidado extremo, como se pudesse protegê-la apenas pelo toque. Thor, ao seu lado, mantinha a postura vigilante, olhando fixamente para a porta.Então, ela se abriu.Fernando entrou sem dizer nada de imediato. Seus olhos passaram por Cecília e depois por Fellipo, analisando o irmão com um olhar experiente. Ele já havia visto aquele homem em guerra, no inferno e de volta. Mas ali, sentado ao lado da mulher que amava e das filhas que nem tinham nascido ainda, Fellipo parecia o mais vulnerável que já esteve.Fernando soltou um suspiro e olhou para Thor.— E aí, traidor, ainda de puxa-saquismo do Fellipo?O mastim olhou para ele com o que só poderia ser desprezo canino. Fernando riu.Fellipo não se moveu por um momento, mas então falou baixo, sem desviar o olhar de Cecília:— Eu vou ser um pai melhor do que qualque
Os olhos de Cecília estavam vidrados nos de Fellipo, cheios de terror, confusão e dor.Seus lábios trêmulos tentaram formar palavras, mas só um sussurro saiu:— Me protege...Fellipo sentiu o coração se partir.Ela piscou algumas vezes, os olhos cheios de lágrimas que começaram a rolar pelo rosto machucado.— Não solta minha mão... — sua voz era fraca, mas cheia de desespero.Fellipo segurou o rosto dela com delicadeza, os polegares limpando as lágrimas, mas sem sucesso, porque agora as dele também estavam caindo.— Eu tô aqui, meu amor. Eu tô aqui.Ela soluçou, os ombros tremendo, e tentou se encolher, mas sentiu dor e gemeu baixinho.O coração de Fellipo quase parou.— Shhh, calma, calma... — Ele deitou a testa contra a dela, fechando os olhos, sentindo a respiração fraca dela contra a sua pele.— Eu te amo, Cecília. Eu nunca mais vou deixar você sozinha. Nunca mais.Cecília fechou os olhos por um segundo, buscando forças para falar, mas quando abriu novamente, o medo ainda estava lá
Cecília o olhou surpresa, piscando algumas vezes como se ainda estivesse assimilando todas as informações. Quatro bebês. Quadrigêmeas. Ela estava viva, suas filhas estavam bem e, apesar de tudo o que passaram, Fellipo estava ali, como uma rocha firme ao seu lado.Os médicos tinham sorrisos discretos no rosto, ainda emocionados com a cena que haviam presenciado. O chefe da equipe respirou fundo e disse com seriedade:— Ela está bem, mas vai precisar de tempo para se recuperar. O braço e o nariz precisarão de cuidados especiais, e as consultas semanais serão indispensáveis. Mas os exames mostram que não há venenos ou drogas no organismo dela, o que significa que o dano foi majoritariamente físico.Fellipo trincou o maxilar, sentindo a fúria borbulhar por dentro, mas se controlou. A única coisa que importava agora era a recuperação de Cecília e a segurança das suas filhas.— Sobre a gravidez… — O médico continuou, lançando um olhar para Cecília antes de encarar Fellipo. — Classificamos co
Quando o sol começou a iluminar suavemente o quarto, Fellipo continuava ali, sentado ao lado de Cecília, sem pregar os olhos. Ele observava cada mínima respiração dela, cada pequeno movimento involuntário. Thor estava deitado aos pés da cama, vigilante, como se soubesse que sua presença era necessária.Cecília gemeu baixinho, se remexendo levemente na cama. Seus olhos piscaram lentamente antes de se abrirem por completo.Fellipo imediatamente segurou sua mão, o coração apertado.— Bom dia, meu amor.Ela sorriu fraco, sua voz ainda rouca pelo tempo desacordada.— Você não dormiu, né?Ele negou com a cabeça, sem desviar o olhar dela.— Não queria perder nenhum segundo com você.Cecília apertou levemente a mão dele, mas logo uma sombra de preocupação cruzou seu olhar.— O que foi?Fellipo suspirou. Era hora de falar sobre Samara.Ele se levantou, passando a mão pelos cabelos bagunçados antes de encará-la novamente.— Eu preciso saber… você ainda quer Samara na sua vida?Cecília franziu a
Fellipo cruzou os braços, encostado na parede, observando de longe. Seu maxilar estava travado, os olhos fixos na cena à sua frente.Cecília abria os braços para Samara, oferecendo um abraço sem hesitação. Samara, por sua vez, hesitou, seus olhos marejados refletindo culpa e alívio ao mesmo tempo.— Eu… — A voz de Samara saiu trêmula.— Vem cá. — Cecília insistiu, com um pequeno sorriso, seu olhar cheio de compreensão.Fellipo respirou fundo. Ele ainda queria manter Samara longe, mas não ia interferir. Não naquele momento.Quando Samara finalmente caiu no abraço de Cecília, soluçando, ele cerrou os punhos ao lado do corpo.Fernando, ao seu lado, deu um tapa em seu ombro, rindo baixo.— Relaxa, irmão. A Cecília sabe o que está fazendo.Fellipo não respondeu, apenas desviou o olhar para Leonardo, que também o observava. O Dom se aproximou e segurou seu ombro, num gesto de apoio.— Eu devia te agradecer, irmão. Se eu tivesse perdido minha mulher do jeito que você quase perdeu a sua, acho
Fellipo cruzou os braços, observando Cecília conversar animadamente com Samara sobre o futuro das quatro meninas.— Acha mesmo que vai conseguir trancar elas num convento? — Fernando provocou, ainda rindo.— Quero ver você segurando quatro versões da Cecília quando elas forem adolescentes. — Leonardo completou, se divertindo.Fellipo fez uma careta, já imaginando a cena.— Eu compro um arsenal inteiro pra proteger elas!Fernando bateu no ombro dele.— Relaxa, irmão. Eu cuido da segurança esqueceu . Tô montando um esquema pesado desde já.— Vocês dois são ridículos! — Cecília interveio, rindo. — Minhas filhas vão ter liberdade.Fellipo apontou o dedo para ela.— Liberdade vigiada!Cecília revirou os olhos e voltou a acariciar a barriga.Samara segurou a mão dela e sorriu.— Você sabe que essas meninas vão ter o mundo aos pés, né?— E um pai maluco protegendo elas de tudo e tios que vão ajudar — Fernando acrescentou, piscando.Fellipo rosnou em resposta, fazendo todos rirem mais uma vez.
Fellipo não desviava os olhos de Cecília enquanto segurava a colher com um pequeno pedaço de comida, trazendo até os lábios dela.— Abre, amor… — ele pediu com um sorriso suave.Cecília sentia o rosto esquentar. Estava acostumada a ele ser intenso, possessivo, mas agora ele estava sendo de um jeito que a deixava ainda mais vulnerável: gentil, paciente, amoroso.— Eu posso comer sozinha, sabia? — ela tentou argumentar, mas a voz saiu fraca.— Eu sei. Mas eu quero cuidar de você. Deixa, vai…Ela suspirou, rendida. Abriu a boca e deixou que ele a alimentasse, sentindo o carinho em cada gesto.Fellipo continuava olhando para ela como se fosse um milagre. E para ele, realmente era.Em certo momento, Cecília ergueu a mão instintivamente para tocar o rosto, mas ao sentir a dor dos hematomas e do nariz fraturado, hesitou.Seu coração apertou. Ela sabia que estava machucada, sabia que não devia estar bonita. O pensamento de Fellipo vê-la assim a deixava insegura.Seus olhos vacilaram, a respira