Reféns da obsessão
Reféns da obsessão
Por: LennyRodrigues
PRÓLOGO

BOSTON- VILA DO PORTO

— Acorda Ivy, seu pai está esperando-te para ir colher a soja.

— Mamãe, por favor deixe-me dormir mais um pouco.

— Ivy minha filha, não seja teimosa. Desça o mais rápido possível, sim .

— O que tem para café da manhã?

— Levante, Vista-se e veja você mocinha estamos atrasados.

— Mamãe não seja tão dura comigo pela manhã.

Ivy levantou-se com o seu cabelo desgrenhado. Vestindo suas roupas e saindo para tomar o café da manhã. Teresa estava com um banquete para comemorar os dezoito anos da garota. Naquele manhã era um dia muito feliz para a garota. Ivy ficou feliz e acompanhou o seu pai satisfeita.

Quando o sol estava se pondo um casal se aproximará no seu carro. Os olhos dos pais de Ivy se regala por incrível que pareça não chegavam visitantes por aquelas terras, a casinha de madeira era distante da cidade, a poeira, cobriam por ser estrada de barro, mãe de Ivy fez uma cara enojada por vê em aparência ingleses ou britânico, a mulher magra e pálida, desceu do carro com sua canela-fina de tão magra, ela se apressa para se aproximar, mas os pais de Ivy tomaram a frente, mas a mulher não deixava de observar a garota dos pés a cabeça, como se fosse uma mercadoria de camelô.

Adair o visitante se apresenta, sua mulher Ana o Interrompinha o tempo todo, ela queria resolver tudo achando o máximo poder. Ivy ficava em silêncio quando a senhora faziam perguntas.

— Devo-me apressar Adair. A magrela fala com seu sotaque inglês.

Ivy e os seus pais estavam assustados com tantas indelicadezas da mulher, Ana tentou, mas uma vez:

— Vejo que não têm condições de cuidar dessa mocinha? Ana pergunta com entusiasmo. Pretendemos comprá-la, cuidaremos bem dela, como se fossemos a nossa filha.

Ivy balançava a cabeça em negação, não queria sair do vilarejo, seu pai Pedro não pensou duas vezes em vender sua filha, nada ia muito bem depois da tempestade, que ao longo dos anos vinham sofrendo com as perdas .

— Quanto os senhores me darão? Pedro pergunta sobre o dinheiro. _ Por Deus, Pedro, você está cometendo um erro. A mãe de Ivy tenta impedir- lo. Darei 100 mil euros. Diz Ana, dando a quantia em moedas em um lenço branco, amarrada com um barbante. Pedro pegou-lhe a moeda, empurrando a sua filha como se fosse mercadoria, entregando-a a um casal de estranhos.

— Não pode fazer isso, Pedro, ela também é minha filha. Teresa tenta mais uma vez.

— Calada mulher! Ele uiva com fúria, Teresa só sabia chorar, não podia detê-lo. Ela abraçou fortemente Ivy e prometera que iria procurá-la.

— Mamãe. Ivy chora ao ser levada para o carro.

O casal levou a garota, ela entrou no carro olhando para a sua mãe que sofria por sua partida.

Viajaram a noite toda, enfrentando uma forte neblina que dificultava a viagem, Ana não parava de falar enquanto a garota estava assustada. Enquanto dormia atrás do banco do carro foi acordada pelo balanço que Adair fazia para ela acordar, ele via a tristeza nos olhos dela.

_ Eu sinto muito. Diz ele baixinho no ouvido dela, enquanto ele tira o cinto de segurança. Ivy permanecia calada.

_ Sinta-se a sua casa. Diz a mulher magrela. Ivy saberia que não ia se acostumar a viver num palácio, em pleno conforto. Uma empregada, estava à espera, abriu a porta e deu Boas-vindas. Ivy deu um sorrisinho de lado para a empregada, enquanto isso, Maria levava as malas para o quarto do novo membro da família.

_ Senhorita, este é seu quarto. Diz Maria com o seu tom meigo. Pode-me chamar de Maria, como é seu nome? Ela queria puxar assunto.

_ Ivy wayland.

— Um nome comum diz Maria. Fique à vontade, com licença.

_ Toda. Responde Ivy voltando a chorar, lembrando o porquê o seu pai fez isso com ela, os seus pensamentos não paravam de rodar, estava prestes a desmaiar. Ivy foi tomar um banho, um banho quente. Pensava na sua mãe, planejando arrumar um bom dinheiro para tirar a sua mãe da pobreza.

Vestiu uma roupa de dormir e se deitou na cama, suspirava quando Ana entrou no quarto. _ Como se sente ? Gostou do seu quarto?

— Não estou bem, porque me tirou da minha casa? Porquê mostrou esses malditos euros para o meu pai?

— Não foi a minha atenção, preciso que se acostume. Boa noite, minha querida, durma bem. Fala ela enrolando a garota. Ana apagou a luz e fechando a porta atrás de si.

A garota revirou os olhos. Sem conseguir dormir, foi até a cozinha tomar um copo de leite, deparando com a porta da biblioteca aberta e a luz acesa. Adair estava triste voando pelos seus pensamentos, ele não reparou que Ivy estava falando com ele. Ele se tocou que tinha alguém em sua frente.

—O que ouve, precisa de algo ? Ele pergunta com a cara cansada.

— Nada, vi a luz acesa e vim apagar, deparei com você aqui.

— Está sem sono? Adair pergunta.

— Sim, vou até a cozinha, aceita um café?

— Sabe fazer café, Ivy? Se não... chamo Maria.

— Não precisa, eu sei fazer um café. Disse ela sorrindo.

Ivy era jovem e bela, a sua beleza era de tirar o fôlego, a mulher de cabelos negros enrolados e ter uns lindos olhos castanhos e um sorriso encantador. A jovem estava tímida por não ficar perto de um homem além de seu pai Pedro, Adair estava se comportando feito um cavalheiro, para deixar aquela menina à vontade, que sua esposa dizia que era sua filha.

Adair pegou em uma das mãos da garota, sentindo a maciez e seu cheiro de lavanda. Adair acompanha até a cozinha.

— Prepara um café forte e sem açúcar. Preciso relaxar. Diz ele.

— Me parece cansado Adair?

— Sim, o meu trabalho exige muito, mas meus pensamentos estavam altos, não estava focado nos meus assuntos. Por isso que não trabalhei nos documentos da empresa.

— O que faz? Perguntou ela curiosa.

Adair sorriu de lado, sem hesitar a respondê-la:— Trabalho na minha empresa, com soja.

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