— Eu sei que Ana não está bem, ela não fala o que sente , para esquecer ela bebe e no outro dia não se lembra de nada o que faz,estou de mãos atadas há mais de dez anos.
— Então em dizer tudo isso ,passou por muita coisa,não sou ninguém para se meter em sua vida, sente com sua mulher e pergunta o que está passando com ela, sinto que ela precisa de você.Ele sorriu tomando o whisky, concordado ou não o que Ivy tinha acabado de falar.Adair pegou a mão dela e levou a um lugar especial para ele. No meio de tantos corredores no fim do corredor tinha uma porta estreita, um quarto cheio de livros e quadros sem terminos de pinturas .Ivy ficou encantada com tantas relíquias que tinha naquele quarto que para uns era tralhas e para Ivy coisas que servem muito para entreter em um dia sem fazer nada .— Porque me trouxe aqui? Perguntou ela.— É um lugar importante para mim, quando quero fugir de Ana, é um silêncio que me acalma . Trabalho aqui, falo com os investidores sem interrupções,aqui é a minha calmaria.— Nunca tentou pedir a separação ? Ivy continua com a conversa.— Não ,nunca tive essa coragem ...mas. Adair se cala.— Agradeço, por confiar em mim. Ela abraçou ele fortemente, e sentiu o conforto nos braços de Adair, as lágrimas escorriam em seus olhos que fez Adair sentir a emoção de dentro dele. _ Você está me fazendo bem, e é legal comigo,ao contrário da Ana. Disse ela.— Não chore mais, não gosto de ver você triste, ham? Dá um lindo sorriso pra mim, estou aqui para cuidar de você , é isso que eu faço desde o dia que você chegou aqui nesta casa.— Não me faça rir Adair . Ela abre um sorriso de lado, mas seu cenho estava triste.— Olhe para esse lugar, por isso que não deixo de vir aqui, me tranquiliza, pelos livros, os quadros e uma vista para a cidade de Boston , o que me diz?— Estou sem palavras, o que você tem aqui lorde, são tesouros valiosos, estou encantada com essa sua calmaria.— Olha para aquela parede, uma mulher seminua naquele quadro.— Não vejo isso não. Fala ela. _ vejo só um esboços de tinta no quadro inteiro.— Não é não garotinha.— É sim Adair— Veja bem o que a senhora verá. Tem que praticar a observação, observe tudo o que você imaginar terá suas respostas. O quadro não só tem apenas tintas e sim vida. Diz Adair,ele continua. Qual o livro que a senhora gosta?— Romance, poesias. De uma autora magnífica “.Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não realizados."— Que livro é esse? Pergunta Adair— Você tem este livro na sua estante.— Comer, rezar e amor, este é o nome do livro,de Kelly Gimenes. Fala Ivy entusiasmada— Tenho é?— Tem Adair, você que deixou passar despercebido.— Aprendeu rápido com as nossas aulas Ivy,gostei de ver. Estou muito emocionado com a sua evolução.— Este romance eu gostei, foi o primeiro livro que peguei para ler quando estava lá embaixo, nas caixas antes de vir para cá .— Estou muito satisfeito em ouvir isso de você Ivy. Fala ele sorrindo _ Ah minha menina, você me deixa à vontade ,gosto de estar ao seu lado. Sua companhia me traz paz ,e de estar ao lado de pessoas que me entendem.— Não fique se achando que eu vou lhe dizer: Eu também gosto de estar ao seu lado.Adair dá um belo sorriso satisfatório.Adair estava bem humorado ao lado do Ivy, ele saiu do quarto voltando para baixo. Ivy estava preocupada o que Ana pensaria dela, se visse algo que não era verdade, Adair estava acostumado com a presença da garota que não queria afastá-la de pertinho dele.Maria estava à procura para avisar que o jantar estava pronto, Ana estava fora, não tinha voltado para casa, tinha que servir o jantar sem ela. A funcionária estava bem melhor sem os gritos de Ana ,para ela nunca estava bom , até ela jogava tudo no lixo para humilhar a funcionária, muitas das vezes Ivy tinha salvado a pele da pobre Maria ,não merecia nada daquilo.— Espero que goste senhora.— Não me chame de senhora Maria,me chame de você eu não sou Ana que gosta tudo do jeito dela. Sua comida é ótima, lembro da comida da minha mãe.Maria ia saindo da sala quando Adair a chamou:_ Sente-se Maria conosco,você faz parte da família.— Sente-se Maria ,não fique com vergonha Adair é o dono da casa ele sabe o que está fazendo. Maria sentou na mesa junto com eles , a conversa estava agradável enquanto comiam, Adair estava sentindo leveza ,estando em uma conversa agradável e saudável. _ Senhor me desculpe a minha intromissão, falando meu ponto de vista._ Porque o senhor se casa com Ivy, a senhora Ana não liga para ela ,passa a maioria do tempo fora, não se importa com o que ela faz ou deixa de fazer. Ela comprou Ivy para tirar a culpa das costas, por não ter dado um filho, uma mulher casada deve está ao seu lado do seu marido . Ivy é uma moça que entende o que é o amor ao próximo. Fala Maria sem se arrepender o que acabara de falar.— Eu não quero ser amante de ninguém , Maria. Respondeu ela.— Entendo senhora , que muitas das amantes são mais fiéis do que a atual . Respondeu ela saindo da mesa deixando eles a sós.—Ela pode está certa, tem que ter amor dos dois, não adianta só um gostar , não faz sentido levar a fama de amante só para dizer que tem alguém, prefiro está sozinha.— Minha Ivy está amadurecendo em pouco tempo. Pensou ele.Era de manhã cedo quando a senhora da casa chegou, estava cansada e pálida. Ela entrou na casa e foi direto ao quarto, Adair estava na biblioteca quando o ruído da porta principal se abriu.Todos nós vemos o que você parece ser, mas poucos sabem o que você realmente é." Nicolau Machiavel Indo para o quarto.Ana chorava, e os soluços faziam som lá fora, Adair preocupado em perguntar o que tinha acontecido ,preferiu ficar em silêncio . Adair aceitou o momento de Ana ao chegar no corredor, Adair preocupado mudou de ideia voltando para ela.— Ana?O silêncio não teve resposta.— Caramba! O que tem essa mulher? Fala Adair puxando a sua gravata de tanto nervoso.Adair demorou cerca de dez anos para pensar,o quanto a sua mulher lhe fazia mal. Tantas insistências sem resposta ,o lorde saiu deixando a sua mulher a sós. Adair se esbarrou com Ivy que ia ler um pouco para fugir daquele incômodo que não pertenciam a ela . A garota viu que Adair precisava de ajuda , e de um ombro amigo. Adair disse-lhe: — O está acontecendo com a minha vida?— Eu não sei . Respondeu Ivy . Quando chegar a hora você irá saber o que fazer , Ana está passando por momentos delicados , e você está
Adair não sabia que Ivy estava ouvindo todas as palavras que ele sussurrava naquela noite. Ivy ficou quietinha, suas lágrimas não paravam de escorrer . O que ela mais queria era se levantar e correspondê-lo, preferia fingir que estava dormindo para o seu próprio bem. Em seus pensamentos, Ivy pensa : _ Como não amar você, Adair. Sinto algo que não sei como explicar. Adair se ajeitou e adormeceu. Adair tentava fugir mais uma vez daquele amor . _ Porque o senhor está dificultando a minha vida? Me deste uma vida que tanto sonhei , aqui estou eu ,deitada ao seu lado. _Não me deixe nessa angústia, olha para mim e vê a felicidades que me encontro. Fico mais tranquila estando ao seu lado mesmo não sendo a sua mulher, estarei ao seu lado . Está me ouvindo? Perguntou ela em seus pensamentos. Adair levantou-se com cuidado para não acordá-la . O lorde cuidadosamente foi até o quarto de Ana . Continuava preocupado , por ela não se lembrar o que aconteceu na noite anterior. A sua confissão não s
A garota estava acostumada com a companhia de Adair, se sentindo bem naquele momento. Não podia ficar em casa de braços cruzados. O seu pensamento era arrumar emprego e não ouvir picuinhas de casais exagerados. Ivy entrou em todos estabelecimentos oferecidos para emprego, todos ambiente era contratado por experiência,Ivy suspirava de tédio, a sua paciência estava esgotada. Em uma boate "Luxúria Cite ", ela entrou preparada para mais uma resposta negativa, o rapaz que estava na recepção atendeu bem como visitante, Ivy estava esperançosa, ele respondeu : _ Bom dia, meu nome é Luiz Vagas o gerente da Luxúria Cite, o que eu posso ajudar? Pergunta ele,como um cavalheiro.— Estou precisando de um emprego urgente. Diz ela . Ele olhou toda a performance da senhorita, observando bem se tinha um perfil para o cargo, Ivy olhava para todo ambiente colorido e chamativo com um palco e músicos,um bar e seus barman, era algo novo naquela cidade, ela pensou: _ Espero que não seja de dançarina, Adai
— Adair? Ela puxou pelo braço. _ Por que falou grosseiro comigo pela manhã? — Que grosseria? — Me deu um bom dia bem grosseiro pela manhã ,não sou mais criança, me fale o que aconteceu para lhe deixar furioso?. — Não é nada menina acordei de mau humor, eu preciso de um tempo para pensar nas coisas. Diz ele. — Então este tempo você terá, eu nunca mudei minha maneira de comportamento de uma hora para outra,olhe bem nos meus olhos e diga que não gosta da minha companhia? — Nunca me cansarei da sua companhia,estou exausto só isso, podemos ir? — Podemos, sim. Ela saiu ao lado de Adair,pelos os corredores da empresa.Antes de sair o lorde deixou os documentos assinados com a secretária, Ivy não gostou de Aline, por ser melhor do que os outros,Ivy revirou os olhos de tédio ao referir a mulher,ela sussurrou para si: _ Por Deus que mulher mais vulgar. Ela continuou:. _Quem não olharia para Adair um homem lindo e culto. Ivy andava em passos largos para chegar à saída principal, Ada
Adair balançou a cabeça, sem dar muito ouvido o que o barão estava falando, a sua mente ficou bem distante em uma observação de um estranho. _ Para com isso Adair, você é um homem casado, não seja bobo a sua vida não tem mais voltas em encontrar o verdadeiro amor. Ivy estava pensando em qual roupa iria sair para o seu primeiro dia de trabalho Maria bateu na porta do quarto, Ivy estava jogando todas as suas roupas em cima da cama , não tinha percebido que tinha alguém do lado de fora. Maria abriu a porta chegando perto,chamando o nome dela em voz alta. _ Ivy? A moça tomou um susto por ser pega de surpresa, Maria sorriu e falou: _ Senhora,o senhor Adair está no escritório querendo falar com você ,ele mandou se apressar. — Eu não irei ,fala para ele Maria. — Senhora não seja boba, ontem a noite ele e a senhora Ana tiveram uma discussão daquelas, eu ouvi quando eu ia saindo da cozinha ,eu esperei eles pararem para ir ao meu quarto ,não foi nada bom. — Por qual motivos eles brigaram?
— Ivy , aqui não é para você olha em volta? Só tem mulheres peladas e homens feios. — Não seja grosseiro ,não menospreze os trabalhos de ninguém, esse é o trabalho mais fácil de arrumar dinheiro para se manter. — Está bem, estou indo para casa ,levarei o conde que está bêbado. — Não irá me esperar Adair? — Eu venho lhe buscar, irei levá-lo e volto. Ivy não estava segura do que Adair prometeu, mas ela tinha que sofrer as consequências. Adair saiu do caixa se despedindo da garota, quando um homem se aproximou da garota pegando pelo braço, exigindo que ela dançasse para ele. Ivy chamou por Adair,ele virou tão rapidamente pelo o seu chamado que ele não enxergou o que estava acontecendo. Ele saiu correndo tropeçando nas mesas derrubando tudo para salvar a garota. Adair deu um soco no rapaz que caiu no chão pelo impulso, Adair pegou Ivy tirando ela daquele lugar,não foi fácil sair daquele fuzuê, todos começaram a brigar ,as cadeiras voaram e as mesas como proteção. Henrique estava do l
— Você está certo, faça o que achar melhor.— Venha deitar,deve estar exausta .Amanhã tem que estar bem para seu novo dia de trabalho.Adair acompanhou a garota até o quarto. Permitindo para que ele levasse para a cama. Ivy deitou exausta, pedindo que o lorde enrolase ela. O senhor sorriu o que acabara de ouvir, amando o pedido mais fofo para ele. — Adair.— Hum— Obrigada ,por ter me salvado, e por está do meu lado no momento que eu mais precisava. Adair arqueou uma das sobrancelhas e disse: – Não precisa me agradecer,agora dorme boa noite. Respondeu ele, saindo do quarto, após apagar a luz. Ivy estava mais calma, tinha parado de chorar. Mesmo assim, a garota se sentia um lixo por algo que ela culpava. Aquela noite estava mais tranquilamente, o céu continuava estrelado e o vento frio era congelante. Henrique tinha chegado de madrugada ,deparando o seu amigo Adair na sala revisando as planilhas de contabilidade._ Continua aqui amigo, está sem sono? Pergunta Henrique.— Estou, meu
Adair entrou no carro, confuso.O seu rosto continuava pálido. Ivy olhou para ele sem entender o porquê estava sofrendo. A garota ajudou a colocar o cinto de segurança, e perguntou: — O que está acontecendo Adair? Perguntou ela preocupada .— Não é nada,estou bem.Mentiu ele.— Não é isso que eu estou vendo, está muito mal. Adair rodou a cidade sem parar, até chegar no monte que ele levou Ivy na última noite. O lorde estacionou o carro, saindo em seguida .Adair começou a gritar ,liberando a sua raiva ,Ivy desceu e ficou ao lado dele até ele se acalmar._ Se sente melhor?— Não Ivy, não estou melhor. Estou com medo e não tem ninguém para me ajudar.— Não fala isso, você tem a mim e a Ana .— Ana ,será mesmo? onde ela está agora no momento que eu mais preciso? Pergunta Adair.— Eu não sei onde está a sua esposa, o importante é que eu estou aqui ao seu lado. Diz ela .— Minha Ivy, tão corajosa. Diz ele passando uma das mãos no rosto dela.— Não sou corajosa, eu tento ser.Foi você que me en