Parte 61...ElenaQuando sua boca toma meu outro seio e seus dentes apertam meu mamilo mais forte, eu quase tive uma convulsão. Meu Deus, é muito forte o disparo de energia por meu corpo.— Oh... Meu Deus!Eu empurrei o corpo para cima e enfiei os dedos em seu cabelo, puxando.— Vai gozar assim, bonita?Ele não me deixa responder e sua boca toma a minha, pressionando o peso do corpo sobre o meu, enquanto eu sentia que sim, estava tendo um orgasmo. Me agarrei a ele. Porra, nem foi preciso muita coisa.Vlad dá uma risadinha e segura meu rosto, seu sorriso de satisfação aberto.— É mais receptiva do que imaginei.Eu sou é mais doida que pensava, isso sim. Minha respiração está rápida e ainda estou agarrada a ele.Vlad desce a mão e introduz o dedo lá, onde antes eu estava brincando. É diferente quando não sou eu. Vlad fecha os olhos um instante e respira fundo.— Incrível... Está deliciosamente molhada - sem esperar ele introduz um dedo em mim e eu dou um gritinho, enquanto ele tira e vo
Parte 62...ElenaEu corri de volta para o meu quarto e nem me toquei que poderia ter encontrado com algum dos seguranças dele pelo apartamento.Porra e eu nem sei se isso me importaria agora. Estou me sentindo muito estranha.Entrei rápido e corri para o banheiro. Bati a porta com tudo e me enfiei debaixo do chuveiro, abri a água bem forte e fiquei parada embaixo.Deixei a água cair por meu corpo e encostei a testa na parede azulejada. Sei lá, só queria chorar. Deixei que o choro viesse como fosse, não me prendi.É muito errado tudo o que está acontecendo. Eu não deveria estar aqui e nem deveria ter transado com um cara que me fez de puta para se divertir.E eu ainda fui mais longe. Eu fui ousada, eu me realmente me dei pra ele porque queria que ele gostasse de mim, para eu poder tentar me dar bem depois. Que porra eu estava pensando quando comecei isso tudo?As desculpas enchem minha mente porque eu quero e preciso justificar minha atitude. Preciso justificar que eu gostei do que el
Parte 63...VickyEu não faço ideia de como vamos chegar até a fronteira, então tenho que confiar nesse cara, mas ainda assim, não gosto do jeito dele.Estou cansada e as meninas também. Estamos andando sem parar e já é noite de novo. A lua está alta no céu, como uma esfera pálida de luz que não oferecia consolo nenhum no vasto deserto. A areia quente do dia ainda emanava calor, e cada passo parecia que minhas pernas pesavam mais.A gente estava caminhando juntas, a respiração acelerada não apenas pela corrida constante, mas pela ansiedade crescente. Olhei para as garotas com quem havia fugido naquela madrugada infernal. Ainda estou morrendo de medo que os filhos da puta que me raptaram, achem a gente e só por isso que forço meus pés a se moverem sem parar.A todo tempo tenho vontade de chorar, mas estou me segurando, tenho que ficar alerta, igual como Elena fazia.Maria tentava parecer forte, embora tremesse visivelmente. E eu entendo bem isso. O medo domina a gente.Me sinto respon
Parte 64...VickyNós corremos entre as dunas, o suor escorrendo pelo rosto, os pulmões ardendo. A areia fofa dificultava a fuga, pesava nas minhas pernas e o som dos carros acelerando atrás da gente parecia cada vez mais próximo. Mas eu me recuso a desistir. Não depois de tudo pelo que eu passei e sem conseguir nem mesmo saber de Elena.Subitamente, o chão cedeu sob meus pés. Uma pequena ravina escondida pela escuridão me engoliu e eu rolei pela encosta, a faca ainda firmemente em minha mão. A queda me deixou zonza, mas logo me forcei a levantar. Ana e Maria estavam à frente, ilesas. Graças a Deus!— Continuem! - gritei, empurrando-as para seguir. Não dava pra demorar no lugar.Atrás de mim, os faróis finalmente alcançavam o topo da duna, e eu sabia que só tinha alguns segundos.Olhei para Ana e Maria, e então tomei uma decisão.— Vão para essa direção e não parem, sigam até acharem um lugar pra se esconder! - gritei para elas. — Eu vou distrair eles.— Não! Não podemos deixar você
Parte 65...Vicky— Você também é um daqueles pervertidos? - gritei com raiva — Esse Vlad comprou minha amiga como amante? Seu lixo humano!Fiquei revoltada e comecei a chorar de novo. Minha pobre amiga Elena estava na mesma situação que eu. Eles disseram que iam nos separar e nos vender como escravas sexuais e isso aconteceu mesmo. Derrubei a faca na areia.— Garota, não tenho tempo a perder. Ou você vem comigo agora, ou posso ir embora e deixar que o deserto ou o cartel terminem o serviço - ele abriu os braços — Pra mim tanto faz mesmo.— Quem me garante que você nãoe stá mentindo?— Garota, vai se foder! - me respondeu com estupidez — Eu detesto essa porra de lugar e só vim até aqui porque é interessante pra mim, ter uma boa relação com Vlad... O amante de sua amiga - ele gritou forte — Mas eu não dou a mínima se você vive ou morre. Aliás, eu mesmo posso te matar agora e entregar seu corpo. De qualquer jeito, eu saio com vantagem.— Eu não vou a lugar nenhum sem Ana e Maria - eu di
Parte 66...Elena— Vlad, eu só quero dormir um pouco... Por favor, vai dormir na sua cama - pedi, ainda irritada, mas querendo encerrar a noite.— Claro... - ele se virou e me deixou.Suspirei aliviada e mexi nas peças que Marta tinha me ajudado a comprar. Nunca vi tanta coisa e agora realmente não me arrependo de ter gastado o dinheiro dele.Pois vou gastar muito mais. Todos os conselhos que Marta me deu, eu vou seguir. Chega de ser uma fodida. Peguei uma camiseta branca de algodão e vesti, me serviu bem como um pijama. Agora posso tentar dormir.Só que Vlad pelo jeito estava a fim de me irritar. Voltei para o quarto e ele estava deitado na cama, nu, apoiado no cotovelo. Quando me viu bateu no colchão ao lado.— Vem, deita aqui.Merda! Tudo bem, não vou fraquejar.Peguei o travesseiro para ir dormir em outro lugar, mas ele me puxou de vez e eu caí na cama. Ele veio pra cima de mim e tentei empurrá-lo, mas não consegui que saísse de cima.— Vlad... Me deixa em paz! - reclamei.Ele ri
Parte 67...ElenaEu me sinto um pouco desconfortável pelo modo como ele me olha, parece que está me julgando, sei lá. Mas isso não vai me impedir de tirar proveito.— Ok... Ficamos aqui então... Mas...— Ninguém vai entrar - ele disse — Os seguranças estão lá embaixo agora. Não preciso que fiquem aqui em cima.Bom saber. Quer dizer que por aqui, pelo menos a essa hora, não tem ninguém além de nós dois. Ok.Vlad se inclinou para a frente e ficou entre minhas pernas e me lambeu. Eu até prendi a respiração de novo, mordendo o lábio e me apoiei nos cotovelos para ficar olhando.Porra, ele pode até ser um grande condenado, mas que ele sabe mexer com meu corpo, isso ele sabe mesmo.Eu odeio ele. Odeio muito. Mas estou cheia de tesão também. Como pode?Os dedos dele me penetravam devagar enquanto sua língua brincava com meu clitóris. Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos.Caramba, é muito bom.Senti o prazer me tomando de novo como antes, mas agora já não tinha a questão da virgindade
Parte 68...ElenaLevantei devagar, sentindo o peso da situação me esmagar a cada movimento. Tirei o braço pesado dele de cima de mim e fui saindo devagar, de ré, ligada no rosto dele, enfiando no travesseiro. Ele dormia relaxado, a barba começando a aparecer.O silêncio da cobertura era quase sufocante, quebrado apenas pela respiração lenta de Vlad. Até parece que ele não tem uma única preocupação no mundo. Eu, por outro lado, mal conseguia respirar direito.Respirei fundo e fiquei quieta um instante até ter certeza de que ele não ia acordar.Aproveitei a quietude, meus pés descalços encontrando o chão frio de mármore. O quarto era grande mas opressor, com janelas que iam do chão ao teto, revelando a cidade lá embaixo. Chicago estava acordada, mesmo àquela hora da madrugada, mas para mim, parecia uma prisão. Eu até gosto de não estar no velho trailer que era nossa casa, mas aqui me dá um pouco de medo e muita ansiedade.Abri a porta muito devagar e saí. Andei pela cobertura, mapeand