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— Vocês se mudaram? — ele pergunta olhando pelo vidro e apontando o polegar para trás, onde a casa ficou distante.

— Eu me mudei. — respondo meio séria.

Benny analisa a minha resposta por um tempo e após uma aceno de cabeça, me questiona quando não dou maiores explicações.

— Eu vou querer saber o motivo?

— Quando chegarmos em casa.

Depois de contar tudo ao Benny sobre as mais recentes coisas que eu descobri, ele senta-se ao meu lado na cama e me abraça forte. Mais forte do que jamais o fez. Eu não posso resistir à sua demonstração de paternidade e choro em seus braços até ficar aos soluços. Achei que não tinha mais lágrimas depois de todo esse tempo, mas obviamente elas ainda estão aqui. Só precisavam de alguém para fazê-las sair.

Ele não sabe, mas deve imaginar pelo quê eu estou passando. Estaria mentindo se dissesse que esse aborto não me afetou mais do que qualquer outra perda que eu já tive. O choque inicial quando eu soube não chega nem perto do que realmente tem se passado no me
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