Capítulo 7
Ainda faltavam as lembranças que Eduardo me deu ao longo dos anos.

Havia brincadeiras bobas, como chaveiros e pelúcias, mas também joias caras, presentes valiosos.

Separei os mais caros, pedi à minha melhor amiga que os guardasse. Depois que eu deixasse Bela Vista, ela os devolveria a Eduardo por mim. Assim, terminaríamos de vez.

Os presentes simples, que antes eu guardava com tanto carinho, agora só me traziam indiferença.

Joguei todos numa caixa e os levei para o lixo.

Era esquisito. Aqueles pequenos objetos que um dia foram tão importantes já não me causavam nada. Nem dor, nem saudade. Apenas vazio.

Quando terminei, embalei cuidadosamente o retrato da minha mãe, o colocando com segurança na mala.

Depois disso, saí daquela casa, sem olhar para trás.

Mal tinha atravessado o portão quando vi o carro de Eduardo se aproximar.

Continuei andando, ignorando o veículo, mas ele parou ao meu lado.

A janela de trás foi abaixada, e o rosto de Eduardo apareceu. Era tão elegante, tão intocável com
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