O helicóptero aterrissou na fazenda Alencar, Sara observou tudo ao redor, já vinha reparando pela viagem, que só havia mato ao redor, como ela ia se habituar aquilo, não sabia, mas não desistiria assim tão fácil para dar gosto aos pais.
— Aproveitaremos o helicóptero para irmos visitar seu padrinho meu anjo? - perguntou Renato.
— Me parece uma boa ideia, pensava em ir de carro, vamos a minha casa primeiro certo?
— Claro que sim. - ele respondeu.
Os quatro se dirigiram a casa, os homens carregavam as malas. Ao se aproximarem da casa Renato ao ver a expressão da irmã de desdém já imaginava o que se passava naquela cabeça, ele até entend
— Vamos deitar, amor, estou cansado. - disse Renato mentindo, ele queria tudo menos descansar - Já imaginava todas as coisas que iria fazer com a linda esposa.— Vamos sim, me deixe apenas ajudar minha mãe a limpar a cozinha.— Posso ajudar também. - ele se ofereceu.— Alguma vez na vida você lavou uma louça? - ele abanou a cabeça.— Foi o que eu suspeitei. - ela disse sorrindo.— Há uma primeira vez para tudo certo? E minha irmã também terá que aprender, não ficará aqui fazendo sua mãe de empregada. — O que você tem meu amor? - disse Renato - Está me deixando preocupado. - Ela não conseguia dizer nada, estava ainda aturdida e inconsolável.— Rafaela, por favor, diga alguma coisa, o que aconteceu com você? - Todos na sala também estavam curiosos assim como muito preocupados. A mãe, o pai e o irmão se aproximaram dela, mas ela continuava abraçando Renato aos prantos como se só nos braços dele se sentisse protegida - Amor! - mais uma tentativa que ela dissesse algo.— Mauro. - ela conseguiu sussurrar.— Droga, o que esse desgraçado te fez? Maldição eu sabia que não deveria te deixar ir sem mim. Rafaela... - todos olhavam apreensivos. Depois das pazes feitas e todo mundo estar bem outra vez, regressaram a casa no dia seguinte pela manhã, mas antes de saírem Renato disse à irmã que todos os meses mandaria um helicóptero buscá-la para que ela acompanhasse a gravidez em um hospital decente. Ela por sua vez concordou, e até disse que não queria dar à luz naquele lugar, teria que ser num hospital da capital e com quantas anestesias tivesse direito.Renato só passara em casa para trocar de roupa, logo se dirigiu a empresa para adiantar o trabalho de um mês, teria muito o que resolver essa semana. Logo teria as férias dos seus sonhos ao lado de sua mulher. Ele já havia escolhido seus dois países para a lua de mel. E tinha certeza que ela iria adorar, eram países que ele sempre tivera vontade de conhecer com uma boa companhia. Essa semana estava sendo exaustiva, e além de passar horas naquela Capítulo 36
Capítulo 37
Não foi tarefa fácil para Rafaela tirar sua amiga de casa, ela estava revoltada com Iago, por isso queria ficar em casa com sua pantufa de pézão de urso que ganhou no internato numa troca de presentes, ela odiou, mas por razão desconhecida nunca jogou fora, e sempre que estava na "deprê" não tinha outra. Juliana era do tipo que usava lingerie sexy e camisola de seda todos os dias, por isso só podia ser algo que a magoou muito para ela se desleixar daquele jeito.— Meu Deus, Rafaela, o Iago é o cara mais idiota e tapado do mundo, e olha que eu pensei que ninguém podia superar o Marco nisso! - Juliana desabafou enquanto a amiga fazia uma maquiagem nela.— O que ele fez, me conta? Mas vê se n&atil
Um ano depois...Rafaela segurava seu afilhado nos braços, era um lindo menino de dois anos, mulato de olhos verdes. Quando a mãe podia, levava o garoto até o posto de saúde em que Rafaela trabalhava para que ela o visse. Foi lá que ela conheceu a mãe da criança, a mulher chamada Neide tinha apenas vinte anos e era mãe solteira. Costumava levar seu filho lá para ser atendido, quando achava que algo não estava bem, mas nunca ninguém fez caso da doença do garoto, não sabiam o que era e tampouco se interessavam. Muito preocupada Rafaela o encaminhou para sua amiga Juliana que descobriu em pouco tempo que o pequeno tinha um tumor no cérebro, graças a Deus era benigno, mas ainda assim atrapalhava seu desenvolvimento e causava dores.Depois de todo sofrimento a cri
Sentado bem relaxado sobre a poltrona de seu jato, Renato revisava o assunto de sua futura reunião. Sentiu uma presença diante dele e ergueu o olhar, deparou-se com o comissário de bordo completamente lívido, que tentava falar e nada saía, sua expressão era de pânico total.— O que houve, Pedro? - ele perguntou já se levantando preocupado.— S-Senhor... Ele... Ele... - balbuciava sem conseguir realmente completar a frase.— Respire Pedro, respire... Por favor, diga o que está acontecendo.— Ele foi envenenado!— Ele? - perguntou muito nervoso, seu coração já mu
— O que quer aqui em meu quarto? Saia agora, não é bem vindo! - Ele deu um sorrisinho cínico.— Se eu fosse você me trataria muito bem.— SAIA! - gritou. - Deve estar contente, não é? Você queria vê-lo morto. Veio contemplar sua obra, foi? Acha que eu acredito que foi um acidente? Só quero que saiba que eu mesma vou destruí-lo! - Ele abanou a cabeça e riu, mas seu sorriso não alcançava os olhos.— Vou ser direto, porque não tenho tempo a perder. Arrume suas malas, você vem comigo.— Ficou louco? Não vou a lugar nenhum com você, só se for ao inferno, depois de te matar. — Ele já deve estar chegando - ela o observou, seu coração batendo mais forte com a expectativa -, nosso convidado especial.— Você acha mesmo que ele vai acreditar nisso? Ele me conhece o suficiente para saber que isso seria impossível.Ele continuou com sua expressão vaga, não respondeu, caminhou até seu quarto e voltou com uma arma e munições.— O que você pretende fazer com isso? - perguntou desesperada. - Guarde isso, é perigoso.— Você acabou de dizer que ele não iria acreditar. Vai fazer com que ele acredite se quer que ele continue vivo.— Não, e se eleCapítulo 42