— O que quer aqui em meu quarto? Saia agora, não é bem vindo! - Ele deu um sorrisinho cínico.
— Se eu fosse você me trataria muito bem.
— SAIA! - gritou. - Deve estar contente, não é? Você queria vê-lo morto. Veio contemplar sua obra, foi? Acha que eu acredito que foi um acidente? Só quero que saiba que eu mesma vou destruí-lo! - Ele abanou a cabeça e riu, mas seu sorriso não alcançava os olhos.
— Vou ser direto, porque não tenho tempo a perder. Arrume suas malas, você vem comigo.
— Ficou louco? Não vou a lugar nenhum com você, só se for ao inferno, depois de te matar.
— Ele já deve estar chegando - ela o observou, seu coração batendo mais forte com a expectativa -, nosso convidado especial.— Você acha mesmo que ele vai acreditar nisso? Ele me conhece o suficiente para saber que isso seria impossível.Ele continuou com sua expressão vaga, não respondeu, caminhou até seu quarto e voltou com uma arma e munições.— O que você pretende fazer com isso? - perguntou desesperada. - Guarde isso, é perigoso.— Você acabou de dizer que ele não iria acreditar. Vai fazer com que ele acredite se quer que ele continue vivo.— Não, e se ele
Eles limpavam-se juntos no banheiro do escritório, com a costumeira intimidade que não havia se perdido. Renato lavava as mãos e passava água no rosto, enquanto Rafaela limpava o líquido viscoso dele que escorria em suas pernas. Ao acabar ela aproximou seu corpo ao dele pelas costas e disse em seu ouvido:— Você vai me ouvir, não vai? - ele não respondeu, enxugou as mãos, afastou-se dela e saiu do banheiro. Ela o seguiu. Enquanto ele ajeitava sua roupa e voltava a vestir o blazer, ela pegou seu vestido do chão e voltou a vesti-lo. Abotoava-o enquanto se olhavam.— Eu sinto muito! - ele disse.— Pelo quê?— Isso não deveria ter acontec
Estiveram toda a manhã na cama se amando, também conversaram muito. Quando a fome bateu saíram para almoçar em um restaurante Schwellenmätteli muito romântico, onde o rio passava sob a esplanada, lógico, eles optaram por ficar na área externa e apreciar aquela exuberância.Ainda faltava uma hora e meia para a consulta de Rafaela então eles iriam desfrutar desse tempo.— O que você vai comer? Acho que vou comer tilápia e polenta. - disse olhando o cardápio, aquele era o prato principal da parte externa do restaurante. Rafaela fez careta.— De verdade, nada mais me parece apetecível. Se eu como peixe tenho que correr até o banheiro e não garanto chegar a tempo. Bem... - ela olhou, havia um banheiro próximo - A
— Ela é uma selvagem!— Por que diz isso Victor?— Outro dia ela tirou a Lurdinha da fazenda pelos cabelos - a irmã caiu na gargalhada.— E o que ela veio fazer aqui? Com certeza veio se oferecer como fazia antes, uma vez bem que eu vi vocês se pegando. - Victor olhou sem graça para a irmã.— Tudo bem, mas isso foi no passado, eu agora só tenho olhos para ela, droga, é como se eu tivesse ficado veado para as outras mulheres. Não importa se ela veio aqui atrás de mim se eu não quero nada com ela.— A insegurança é algo de família. - disse e riu. - Mas vou ter qu
Vinte e cinco anos após o casamento de Rafaela e Renato...Vivian saiu do elevador, retirou seus óculos estilo aviador do rosto e o colocou na bolsa Prada, ela transpirava elegância com suas roupas e acessórios de grife. Usava um conjunto de um estilista brasileiro que estava começando, eles imploravam que a sofisticada mulher usasse suas roupas, porque sabiam que se tornaria a última tendência. Era um blazer preto, manchas brancas e abstratas o cobriam dando leveza e modernidade a peça, um zíper dourado quebrava a formalidade. Era curto, chegava apenas na cintura, o que destacava a calça branca de cintura alta do conjunto. Marcava suas curvas, deixando-a completamente irresistível aos olhares, não apenas dos homens.Desfilava sua exuberância pelos setores da
— Vai ser linda a surpresa que o tio está preparando para a tia, ele é tão romântico... Um dia quero encontrar um amor assim. Você já reparou que estamos cercadas de casais que deram certo? Não podemos dizer que o amor de verdade não existe. Tem os avós, que já fazem quase sessenta anos de casados, tem meus pais, os seus, a tia Sara e o tio Victor. - Kiara suspirou. A filha mais velha de Guilherme era a melhor amiga de Vivian. Apesar de seus pais não frequentarem a casa, suas filhas frequentavam, Kiara e Thayla. Thayla tinha apenas dezesseis anos e assim como sua irmã também era uma bela morena, cheia de curvas como a mãe.— A família dos amores que deram certo... Toda regra tem sua exceção. - Vivian falou desanimada.— Não fica assim Vivian, você vai vencer mais essa vai ver, ele
Um homem como ele nunca se esquecia dessas coisas, andava sempre prevenido. Não podia arriscar, seu pau era precioso demais.— Diogo! - ela implorou mais uma vez, estava toda aberta para ele. Que se danasse! Se fosse com outra qualquer ele não transaria sem proteção, mas Inês era de confiança e ele não podia perder aquela chance. Ele estava completamente louco de desejo. Gozaria fora e não haveria problema, mas isso seria difícil, tudo que mais desejava era preenchê-la toda, marcá-la como sua.Ele ajoelhou-se sobre ela. Retirou sua calcinha, beijou suas pernas ao fazê-lo. Por fim começou a retirar sua boxer, seu membro dolorosamente duro saltou livre. Ela o olhou com
Algumas semanas se passaram, precisamente quatro, depois do quase casamento de seu primo Lucas e de todos afinal descobrirem que era sua irmã Vivian, que ele amava, ou Vivi como ele chamava. Diogo riu, depois ele que era o pervertido da história, pelo menos respeitou seu sangue. A bonequinha da Inês era quase da família, mas não tinham nenhum grau de parentesco. Ai sua Inês, que saudades que ele tinha dela, do seu beijo, do seu corpo. Duas semanas que eles não se viam, que ele não estava dentro dela.Depois da primeira vez deles no abrigo, ele não conseguiu mais estar longe dela, do seu corpo, dos seus beijos. A levou todos os dias para o apartamento que dividia com a maior parte da banda, era o "matadouro" deles, melhor dizendo. Tudo bem que aquele não era o local mais decente para levar uma garota como Inês, mas ela ainda não podia ir a motéis nem nada