Riddick — Boa noite! — Eu disse passando uma tranquilidade, que eu estava longe de sentir.— Boa noite! — Ela disse, até que um pouco seca.— Como está? Sério John! Você faz melhor que isso.— Na medida do possível! — Resposta interessante.— O que está bebendo?— Suco de manga!— Não bebe?— Não, o álcool atrapalha os sentidos e eu gosto de estar sempre alerta.— Que bom! Ponto para você, minha rosa selvagem. Pensei em fazer algo, mas não sei se ela aceitaria. Levantei e estendi mão.— O quê?— Quero a sua permissão para tocá-la! — Ela me olhou surpresa, mas balançou a cabeça em positivo. — Quer dançar?— Quero! — Ela colocou sua mão na minha, e eu senti meu corpo todo em chamas.— Onde está Mabel?— Como sabe que vim com ela?— Eu a ouvir falando que sairia com você, então, deduzi que essa é a saída. — Ela sorriu pela primeira vez.— Me abandonou, achou uma companhia, deve está por aí. — Quando chegamos à pista de dança, começou uma música lenta.— Poxa, eu pensei que aqui é uma
Abla DinisUma vez conversando com uma colega que serviu comigo no exército, ela me disse algo interessante, que agora pensando bem, faz todo sentido. Ela disse: Fique com quem te despe a alma, porque a roupa qualquer um sabe tirar... Na época eu era muito nova, não entendi o que ela quis dizer, pelo menos até agora. Porra!!! Eu preciso me focar em outras coisas.— Bom dia Abla! — Tentei amenizar a aflição da minha face, mas foi muito difícil.— Bom dia, Carson!— Está com algum problema? — Indagou levantando suas sobrancelhas. Como sempre, astuto esse homem.— Sim, mas nada que eu não possa dá um jeito. Sua mentirosa, você nem sabe o que fazer. A minha mente, me acusou. Vai se lenhar mente!— Se você está dizendo! — Ele disse sem acreditar no que acabei de falar. Eu não o culpo, afinal, nem eu acreditei.— E aquele assunto que lhe pedi ajuda?— Hoje à noite... — Quando ele ia falar, meu telefone tocou. Droga! Olho a tela e vejo o nome do meu delicioso chefe. Ele me mandou uma mensag
Abla Dinis — Temos que conversar! — Disse profissional.O quê? Agora que ele não quer agir profissionalmente.— Não temos nada para conversar.— Claro que temos, Abla! — Esbravejou retirando os óculos e olhando para mim. Puta merda!! Engoli seco, eu não conseguia desviar meus olhos. Ele olhava-me perigosamente, como se fosse me atacar a qualquer momento. — O que foi? — Questionou com um meio sorriso. É impressão minha ou a voz dele ficou rouca.— Na... — Pigarreie tentando controlar minha voz. — Nada!— Sério? — Se aproximou mais, e eu tentei recuar sem sucesso. É impressão minha ou aqui ficou quente e apertado?— Sim senhor. — Falei sem gaguejar.— E se eu a beijar, será que ainda vai ser nada? O que esse homem quer comigo?— Você não fará isso, eu não permiti que me tocasse.— Verdade... Bem, façamos o seguinte, eu só a beijarei quando me pedir, e quando isso acontecer, minha linda, eu a devorarei toda. O quê? Esse homem quer destruir a minha mente.— Por que está fazendo isso?
Abla DinisQual é o problema desse homem? Ele faz de tudo para me constranger. E o pior que eu caio direitinho. Esse filho de uma mãe! Está muito difícil estar perto dele, e não pensar nas coisas que ele fez, ou que prometeu fazer. Direi uma coisa a vocês: A atração mental é muito mais forte que a física, não se pode fugir de um pensamento nem fechando os olhos. Puta merda viu! Não que a atração física não seja difícil controlar, porque é, sem sombra de dúvidas, mas a atração mental, essa eu não consigo. Quando eu vejo minha mente já foi invadida por meio mundo de pensamentos impróprios com o meu chefe.— Abla! — Olhei para longe e vi Mabel fazendo gestos para eu me aproximar dela.— Oi Bel?— Tem uma senhora Miriam lá embaixo, disse que marcou uma hora com você.— Ah, sim, pode liberar sua entrada. — Ela balançou a cabeça em positivo e falou ao telefone. Quando a senhora estava chegando, meu chefe estava saindo da sua sala, com o J. — Senhora Miriam! — Saudei a abraçando sorrin
Abla Dinis Avaliei a mesa até achar o chefe. Depois de olhar bastante, o achei. Ele está sentado no centro da mesa com um copo de vodca nas mãos, o qual sorvia tranquilamente a bebida, sem se importar com nada.— Esse homem é perigoso! — Isso ficou nítido para mim, assim que bati meus olhos nele. Só que para me aproximar da Maria, terei que chamar a atenção dele. Vamos lá Abla, puxe a mulher sensual que há dentro de você. Um homem me chamou para dançar e então aproveitei a chance. Dancei muito sensual, chamei a atenção de todos os homens presentes, olhei disfarçadamente para a pessoa que eu desejo chamar atenção e pimba, a presa mordeu a isca. Depois que a dança acabou, eu agradeci e fui andando sensualmente para o bar. E menos de dois minutos, um homem grande chegou perto de mim.— Senhorita, meu chefe deseja a sua companhia!— E quem é o seu chefe?— Não lhe interessa! — Ele disse rude.— Pois diga a ele que a minha presença não será possível, afinal, a dele não me interessa.— S
Abla Dinis O carro parou bem perto de mim e dele saíram quatro homens. Sério? Quatro homens para uma só mulher.Cara, eu estou rindo por dentro, vocês não têm noção.— Senhorita, eu quero que nos acompanhe! — Um deles mandou.— Se não o quê? — Eu disse tranquilamente.— Ou teremos que usar a força! — Ralhou sem paciência. Eu gargalhei na cara deles, aquele riso macabro. Só quero que imaginem!!!— Meninos, eu prefiro a força. — Avisei, por fim. Um deles se aproximou de mim com um olhar perverso, e puxou o meu braço. Lição 1! Quando um agressor vier agarrar o seu braço, você gira o corpo, lhe dá uma pancada com a mão aberta no meio da cara. E foi o que fiz, ele saiu cambaleando, com certeza seus olhos encheram de lágrimas. Outro veio com tudo em cima da minha pessoa, e agarrou o meu pescoço. Lição 2! Quando isso acontecer, você vai colocar suas duas mãos para cima, por dentro do braço do seu agressor, depois meta os dedos no olho dele. Quando eu fiz isso, veio outro e me atacou por
Abla DinisParamos na porta dela, antes de descer, instruí os outros a ficarem e fazerem guarda, chamei J para entrar comigo. Fiz o que a menina pediu, bati três vezes na porta e disse unicórnio. J olhou para minha cara sem entender.— Quê?— Ela me pediu para dizer uma senha, disse que foi a mãe dela que a instruiu. Nenhum estranho entra na casa delas sem falar a senha. — Confidenciei sem graça.— Impressionante! — J disse com um meio sorriso. Mas é um idiota mesmo viu. A porta foi aberta, e uma menininha com o rosto banhado em lágrimas abriu.— Cadê ela, minha linda? — Eu perguntei com meu coração na mão. Ela puxou meu braço, me levando na direção e me levou até o quarto da mãe delas. Quando entrei, a única coisa que pude ver era o corpo da minha rosa inerte no chão. — J, quero que as leve para sala, e fique lá até eu chamar.— Sim senhor! — Moxo, ajuda minha mamãe! — A outra que até então não parava de chorar, falou.— Farei o que estiver ao meu alcance.J as levou, e então, pude
Riddick— Minha casa. É o lugar mais seguro que tenho. — Expliquei. Peguei um celular e o entreguei.— Para quê isso?— Para mantermos contato, qualquer coisa estranha que acontecer por aqui, me avise.— Vai cuidar delas? — Indagou com os olhos cheios de lágrimas.— Com a minha vida! — Afirmei, olhando em seus olhos.— Agradeço de coração, espero que coloque algum juízo na cabeça dessa menina doida. — Disse me cumprimentando. Após nos despedirmos, entrei no quarto da minha rosa. Ela se encontra na mesma posição que lhe deixei. Tão frágil, a minha pequena! No que foi se meter minha rosa? Segurei sua mão me sentindo com as mãos atadas. Levantei com pressa e arrumei o suficiente para ela passar uns tempos lá em casa, o resto, depois providenciamos. Confesso que foi bem difícil pegar nas roupas íntimas dela, sem conseguir imaginá-la com elas. Deliciosa! Eu estou realmente fodido. Nós nem estamos juntos e Abla já me dá esse trabalho. Deus me ajude e me dê muita paciência com essa gost