Abla Dinis Coração traíra.— Claro tio, mas deita lá pelto da mamãe porque aqui tá sem espacho! — Niara disse sem desviar os olhos da tela da TV.— Tudo bem, eu sobrevivo. — Ele disse olhando em minha direção. eu afastei o máximo para dar-lhe um espaço bem amplo, afinal, ele é um homem grande. — Boa noite! — Saudei me afastando mais. O espaço que dei não foi suficiente.— Boa noite! O que estão assistindo? — Perguntou próximo ao meu ouvido. Fazendo-me arrepiar na hora. Covardia! A área do pescoço e ouvido são o meu ponto fraco.— Frozen! — Falei em um fio de voz.— Nunca assisti. — Comentou sorrindo. Ele sabe que me afeta. Imbecil!— Sorte a sua, eu já assisti umas trocentas vezes. — Sorri olhando minhas meninas. Senti os olhos dele em minha direção, o ignorei, olhando para a tela da televisão.— Olha a pipoca, crianças! — Nena anunciou entrando com duas bacias. Ela entregou uma as meninas e a outra entregou a mim. Deduzi que é para dividir com John, quer dizer, com meu chefe.—
Riddick— Elas vão ficar bem! — Exclamei ao ver o temor nos olhos dela. Sei que fiquei chateado com ela mais cedo pela relutância em viajar comigo, mas, eu sei separar as coisas. Sei que nunca se separou de suas filhas, por isso a reação. Também me preocupo com as meninas. Não sabia que ter a casa cheia seria tão maravilhoso. Nia e Niara são muito inteligentes, divertidas, educadas e verdadeiras.— Eu sei... Perdoei-me. — Me respondeu pegando sua sacola de mão, pois suas malas já foram levadas para o carro.— Não precisa pedir perdão, sei que é difícil. Se eu não precisasse de você, não insistira que fosse. — Sorri. — Tenho uma surpresa para você.— Qual? — Sorriu. Parece que alguém gosta de surpresa! Levei-lhe para o lado de fora e quando ela o viu, correu para abraçá-lo.— Menina, que saudade!— Eu também Carson. Veio me ver? — Inquiriu abraçando o rapaz de lado.— Na verdade, o senhor Riddick me contratou para fazer a segurança das meninas.— Faria isso? — Perguntou emocionada.—
Riddick— Não posso fazer nada em relação a isso, delegado. Agora vamos ao que realmente importa.— Prossiga senhorita Dinis. — O homem continuou ainda incrédulo.— Peço que anotem o que achar relevante. — pediu se aproximando da lousa de vidro. — Lidamos com um homem na facha dos 30 anos, nativo da região, pelos intervalos dos sequestros, ele age no início de cada mês.Alguém levantou a mão e Abla parou de falar.— Como sabe que ele ager no início de cada mês?— Porque ele sequestrou a primeira no dia 1° de abril, e a outra no dia 1° de maio. Estamos lidando com um Serial Killer.— Calma senhorita Dinis, não é para tanto. — O delegado disse se aproximando dela.— Como calma, delegado Kitty? — Bem, que eu saiba, para ser considerado Serial killer, deve morrer ao menos três vítimas.— E realmente três foram mortas. — Ela pegou um arquivo. — Esta é Amanda Domenico, brasileira. A assassinaram em 1999, no dia 1° de agosto. A mesma forma operante, ou seja, estamos lidando com um Serial Ki
Abla DinisEntrei no banheiro, escovei os dentes e retoquei minha maquiagem. Estava saindo do cubículo quando esbarrei em alguém.— Perdão! — Pedi, sorrindo sem graça para o rapaz. Ele me olhou por três segundos de uma forma fria, depois saiu sem olhar em meus olhos. Que coisa estranha!— O que foi? — Riddick perguntou quando me aproximei dele.— Sem querer esbarrei em um cara muito estranho. Pedi desculpas, só que ele me olhou friamente e saiu.— Lembra-se de sua fisionomia?— Lembro sim. — Então vamos, se ele estiver na praia, você pode reconhecê-lo. — Meu chefe falou me apressando. Fomos comprar roupas de banho. Pensem que foi uma luta. Riddick queria ver o meu biquíni. Disse que eu não poderia ficar com um pedaço de pano na frente de um monte de homens. Houve uma pequena discussão, que eu venci, claro. Ele é o meu chefe, mas nada lhe dá o direito de mandar no que eu devo ou não vestir. Chegamos à praia com um John carrancudo. Ele saiu para falar com um dos policiais à paisana,
RiddickDeixei-a em casa e dirigi até a o restaurante. Preciso ficar um pouco longe dela. Droga! Minha vida está saindo dos trilhos e isso não é bom.— Riddick! — Muller exclamou surpreso. — Aconteceu alguma coisa?— Não, por quê? — Me aproximei do bar.— Você está aqui, ao invés de estar com sua mulher! — Exclamou divertido. Provavelmente se lembrando de mais cedo quando o ameacei.— Não aconteceu nada, só quero ficar um pouco sozinho. — Dei de ombros.— Ela é diferente, garoto! — Disse chamando a minha atenção. — Como assim, diferente?— De alguma forma, ela te mudou.— Eu não estou mudado, não fale besteira. — Disse me sentindo ofendido.— Você nunca foi possessivo desse jeito por nenhuma mulher, pelo menos nunca vi esse tipo de comportamento em você, pelo contrário, você nem se importava.— Ela é minha, Muller! — Falei nervoso.— Eu sei, você já disse isso. Então o que está fazendo aqui? Por que está deixando sua mulher sozinha?— Eu... — Me interrompeu com o sorriso mais amp
Abla DinisSenti quando se movimentou. Mesmo no breu, sem poder enxergar nada, posso sentir sua presença. A cama afundou e na hora um vento refrescante passou na minha virilha. Ele vai fazer isso mesmo? Vai realizar meu sonho? Preciso ouvir a voz dele.— John! — O chamei com uma pontada de desespero. — Oi, minha rosa! — Escutei sua voz rouca e arrastada. Acho que está mais do que o normal.— Vai realizar o meu sonho? — Sussurrei ansiosa.— Como foi o seu sonho? Perguntou mais próximo a minha perseguida.— Eu estava me tocando desse mesmo jeito, você chegou, tirou a minha mão e me chupou gostoso. Foi tão bom. — Admiti com minha voz tomada pela excitação. Sei que a minha face está pegando fogo. A vergonha tomou todo o meu ser, só que não vou deixá-la estragar tudo. Eu quero gozar deliciosamente hoje. Eu tenho esse direito. John não me respondeu ao ouvir meu sonho erótico com ele. Mas retirou minha mão da minha intimidade. Encaixou-se perfeitamente entre as minhas partes, usando seus
Abla Dinis— Me fode gostoso Riddick. — Pedi manhosa.— Você pediu, então aguenta, minha rosa. — Comunicou me virando de bruços e suspendendo minha anca, deixando-me de quatro e totalmente exposta para ele. Não tive condições de falar nada. John me invadiu com força, de forma selvagem. Gritei surpresa, mesmo assim não me fiz de rogada. O quadril dele batia contra a minha bunda de forma indomável. Parecia que havia perdido todo o controle. Investia rápido e fundo. Quanto mais profundo ia, mais gritos saiam da minha boca. Perdi totalmente a capacidade de pensar. A sensação de ter ele dentro de mim tem que ser a melhor do mundo, não é possível. John tirou uma de suas mãos do meu quadril e escorregou por entre as minhas pernas. Começou a esfregar meu nervo sensível, deixando meu corpo ainda mais incendiado. Outro orgasmo se formou, meus músculos internos se apertaram envolta do seu talo, e eu gritei seu nome quando o esplendor me invadiu, acabando com todos os resquícios de lucidez que
Riddick— É, “TOMANUKU.” — Declarou gargalhando. Estava tão séria, que por uns segundos acreditei que o que falaria seria sério. Mas como é da Abla que estamos falando, pode vir de tudo.— Não se preocupe, quando eu estiver na frente da pessoa que eu quero, falarei essa palavra com todo prazer.— Faça isso e você verá quão revigorante é. — Alisou minha face. — Ei, o delegado Kitty ligou. O plano começa a ser posto em prática às 10h00min. — Certo!— Que cheiro gostoso é esse? — Indagou mexendo em meu colo, sentindo meu membro lhe cutucando. A calça de cetim não ajuda muito a esconder. Sinto-me envergonhado, não quero que ela se sinta obrigada a aplacar meu desejo.— Vamos logo tomar café, sei que está faminta. — Falei tentando me levantar, porém, ela não deixou.— Sei que está faminto de outra forma. Que tal um acordo.— Que acordo? — Sorri.— Se seu café da manhã estiver gostoso, eu serei o seu café da manhã. Entendeu? — Apertou minha mandíbula. Cadê a minha Abla tímida?— Hum... —