Abla DinisSenti quando se movimentou. Mesmo no breu, sem poder enxergar nada, posso sentir sua presença. A cama afundou e na hora um vento refrescante passou na minha virilha. Ele vai fazer isso mesmo? Vai realizar meu sonho? Preciso ouvir a voz dele.— John! — O chamei com uma pontada de desespero. — Oi, minha rosa! — Escutei sua voz rouca e arrastada. Acho que está mais do que o normal.— Vai realizar o meu sonho? — Sussurrei ansiosa.— Como foi o seu sonho? Perguntou mais próximo a minha perseguida.— Eu estava me tocando desse mesmo jeito, você chegou, tirou a minha mão e me chupou gostoso. Foi tão bom. — Admiti com minha voz tomada pela excitação. Sei que a minha face está pegando fogo. A vergonha tomou todo o meu ser, só que não vou deixá-la estragar tudo. Eu quero gozar deliciosamente hoje. Eu tenho esse direito. John não me respondeu ao ouvir meu sonho erótico com ele. Mas retirou minha mão da minha intimidade. Encaixou-se perfeitamente entre as minhas partes, usando seus
Abla Dinis— Me fode gostoso Riddick. — Pedi manhosa.— Você pediu, então aguenta, minha rosa. — Comunicou me virando de bruços e suspendendo minha anca, deixando-me de quatro e totalmente exposta para ele. Não tive condições de falar nada. John me invadiu com força, de forma selvagem. Gritei surpresa, mesmo assim não me fiz de rogada. O quadril dele batia contra a minha bunda de forma indomável. Parecia que havia perdido todo o controle. Investia rápido e fundo. Quanto mais profundo ia, mais gritos saiam da minha boca. Perdi totalmente a capacidade de pensar. A sensação de ter ele dentro de mim tem que ser a melhor do mundo, não é possível. John tirou uma de suas mãos do meu quadril e escorregou por entre as minhas pernas. Começou a esfregar meu nervo sensível, deixando meu corpo ainda mais incendiado. Outro orgasmo se formou, meus músculos internos se apertaram envolta do seu talo, e eu gritei seu nome quando o esplendor me invadiu, acabando com todos os resquícios de lucidez que
Riddick— É, “TOMANUKU.” — Declarou gargalhando. Estava tão séria, que por uns segundos acreditei que o que falaria seria sério. Mas como é da Abla que estamos falando, pode vir de tudo.— Não se preocupe, quando eu estiver na frente da pessoa que eu quero, falarei essa palavra com todo prazer.— Faça isso e você verá quão revigorante é. — Alisou minha face. — Ei, o delegado Kitty ligou. O plano começa a ser posto em prática às 10h00min. — Certo!— Que cheiro gostoso é esse? — Indagou mexendo em meu colo, sentindo meu membro lhe cutucando. A calça de cetim não ajuda muito a esconder. Sinto-me envergonhado, não quero que ela se sinta obrigada a aplacar meu desejo.— Vamos logo tomar café, sei que está faminta. — Falei tentando me levantar, porém, ela não deixou.— Sei que está faminto de outra forma. Que tal um acordo.— Que acordo? — Sorri.— Se seu café da manhã estiver gostoso, eu serei o seu café da manhã. Entendeu? — Apertou minha mandíbula. Cadê a minha Abla tímida?— Hum... —
Abla Dinis— Morreu em março deste ano! — Provavelmente este foi o estopim para tirar a vida dessas mulheres. Não pode descontar no objeto da sua mágoa, então está descontando nessas mulheres. — Comentei abrindo a porta e esperando ele para sair comigo da casa.— Vamos lá pegar esse desgraçado. Por favor, tenha cuidado. — Me pediu preocupado.— Eu terei, não se preocupe chefe! Delegado, está na escuta? — Chamei pelo microfone.— “Sim senhorita Dinis!”— Lembre-se do nosso acordo, delegado, cinco minutos. — O lembrei calmamente. Ontem depois da praia, pedi ao delegado para me deixar cinco minutos com o homem quando o pegarmos. Não vou matá-lo, mas inteiro ele não vai ficar.— “Entendido senhorita, apenas não o mate”. — Combinado! Vamos John, quero acabar logo com isso. — Falei ansiosa. Nós dois combinamos de fingir uma briga e eu sair sem ele. Tenho um rastreador escondido no cabelo e uma escuta. Como meus cabelos são cheios, o desgraçado nem vai perceber, e se caso isso acontecer,
Abla Dinis— Agora Riddick! — Falei baixo. Eu havia escrito um bilhete para o John ir traduzindo para mim em havaiano. Ele começou a ler, e eu repetia para o funesto. Para esse ser toxico. — Eu conheço o seu tipo! — assim que falei ele estacou no lugar — Você é um ser desprezível, uma vergonha para a sociedade. Por isso sua mãe não te quis.Peguei pesado, esta foi a intenção. Ele precisa esquecer a vítima. O nocivo encarava-me perigosamente, e se aproximava com a sua arma em punho.— Você não me conhece! — Ele disse e, o Riddick traduziu para mim.— Claro que conheço. Você foi desprezado pela única pessoa que amou na vida, ela tirou toda a sua dignidade. Você é fraco Kalani! Por isso faz o que faz. Mata mulheres inocentes para descontar suas frustrações. — Desamarrei as minhas mãos a tempo de ele vir em minha direção com o facão erguido para me acertar. Segurei seu braço no ar, e lhe dei um chute no abdome. — Podem entrar, a vítima está aqui! — Informei olhando para o homem a minha fr
Abla Dinis— As melhores famílias, brigam. Lembro-me de sempre estar aos tapas com a minha falecida irmã, e a nossa mãe ficava furiosa.— Eles não me entendem. Não posso fazer o que eles querem. Quero seguir uma profissão que eu ame.— Qual profissão? A propósito, qual o seu nome? Eu me chamo Abla!— Eu me chamo Ana! Eles querem que eu seja engenheira, mas a minha paixão é medicina. Quero ser a primeira jovem negra da minha cidade como médica. — Disse sonhadora.— É um sonho muito nobre, por isso não desista. Depois que estiver com a cabeça fria, vai voltar para seus pais, pedir desculpa pela forma que saiu, depois vão conversar civilizadamente.— Não sei como fazer isso.— No momento certo vai saber. Agora enxugue suas lágrimas e levante a cabeça. Lembre-se: Nem todos os dias são bons, mas há algo bom em cada dia. — Terminei filosofando. A jovem riu da cara que eu fiz e eu fui junto. Estávamos conversando coisas aleatórias, quando uma mulher se aproximou de nós duas.— Então, é você,
Riddick— Se ela fez isso, chegou dessa forma em você, Porque não correu? — Questionei terminando o curativo. Graças a Deus a ferida é superficial, e nem precisa de pontos.— Quando o sapato aperta, alguns vão embora da festa, mas outros ficam descalços e continuam a dançar! — Exclamou dando de ombros. Abla, e seus ditados malucos!— Era para eu entender alguma coisa? — Inquiri sendo irônico. Ela revirou os olhos, antes de me responder, desaforada!— Só quero dizer que eu nunca fujo de uma briga, seja ela qual for.— Ela poderia ter te matado! — Falei engolindo seco.— Mas ela não matou. Escuta John, eu estou bem, só quero ir embora. Acho que essa viagem para mim já deu. — Levantou do sofá fazendo uma careta de dor.— Tudo bem, irei pedir para arrumarem o avião. — Anunciei comum suspiro.— Agradeço, vou arrumar minhas coisas, só preciso mandar o relatório para o delegado. — Concordei e fui em direção ao telefone. Minha cabeça está fervilhando. Quando penso que está tudo bem, acontec
RiddickChegamos em casa e todos estavam dormindo. Abla foi para seu quarto e eu para o meu. Queria procurar por ela, contudo, achei melhor deixá-la sozinha. Minha rosa está machucada e, do jeito que estou, sou capaz de atacá-la. Resolvi tomar um banho antes de me recolher, pois amanhã o dia vai ser bastante cheio.Abla DinisVai lá, você consegue! Perdi as contas de quantas vezes repeti isso para mim, apenas para me dar coragem. Desde que entrei no meu quarto, a minha vontade é ir atrás dele, ainda assim, fiquei receosa. Vai que John me dá um fora...Sabe de uma, isso é o de menos. Se ele me der um fora, com toda certeza darei o troco. Pois é gente, eu sou vingativa. Eu vou, está decidido. Como Robert L Stevens disse: “Não julgue os dias pela colheita, mas pelas sementes que plantou." Se eu quero que isso dê certo, preciso acreditar em minhas escolhas. Tirei a roupa em meu quarto e coloquei um robe. Bati em sua porta, e ele não atendeu. Resolvi entrar por conta própria. Analisei o