Riddick— Não posso fazer nada em relação a isso, delegado. Agora vamos ao que realmente importa.— Prossiga senhorita Dinis. — O homem continuou ainda incrédulo.— Peço que anotem o que achar relevante. — pediu se aproximando da lousa de vidro. — Lidamos com um homem na facha dos 30 anos, nativo da região, pelos intervalos dos sequestros, ele age no início de cada mês.Alguém levantou a mão e Abla parou de falar.— Como sabe que ele ager no início de cada mês?— Porque ele sequestrou a primeira no dia 1° de abril, e a outra no dia 1° de maio. Estamos lidando com um Serial Killer.— Calma senhorita Dinis, não é para tanto. — O delegado disse se aproximando dela.— Como calma, delegado Kitty? — Bem, que eu saiba, para ser considerado Serial killer, deve morrer ao menos três vítimas.— E realmente três foram mortas. — Ela pegou um arquivo. — Esta é Amanda Domenico, brasileira. A assassinaram em 1999, no dia 1° de agosto. A mesma forma operante, ou seja, estamos lidando com um Serial Ki
Abla DinisEntrei no banheiro, escovei os dentes e retoquei minha maquiagem. Estava saindo do cubículo quando esbarrei em alguém.— Perdão! — Pedi, sorrindo sem graça para o rapaz. Ele me olhou por três segundos de uma forma fria, depois saiu sem olhar em meus olhos. Que coisa estranha!— O que foi? — Riddick perguntou quando me aproximei dele.— Sem querer esbarrei em um cara muito estranho. Pedi desculpas, só que ele me olhou friamente e saiu.— Lembra-se de sua fisionomia?— Lembro sim. — Então vamos, se ele estiver na praia, você pode reconhecê-lo. — Meu chefe falou me apressando. Fomos comprar roupas de banho. Pensem que foi uma luta. Riddick queria ver o meu biquíni. Disse que eu não poderia ficar com um pedaço de pano na frente de um monte de homens. Houve uma pequena discussão, que eu venci, claro. Ele é o meu chefe, mas nada lhe dá o direito de mandar no que eu devo ou não vestir. Chegamos à praia com um John carrancudo. Ele saiu para falar com um dos policiais à paisana,
RiddickDeixei-a em casa e dirigi até a o restaurante. Preciso ficar um pouco longe dela. Droga! Minha vida está saindo dos trilhos e isso não é bom.— Riddick! — Muller exclamou surpreso. — Aconteceu alguma coisa?— Não, por quê? — Me aproximei do bar.— Você está aqui, ao invés de estar com sua mulher! — Exclamou divertido. Provavelmente se lembrando de mais cedo quando o ameacei.— Não aconteceu nada, só quero ficar um pouco sozinho. — Dei de ombros.— Ela é diferente, garoto! — Disse chamando a minha atenção. — Como assim, diferente?— De alguma forma, ela te mudou.— Eu não estou mudado, não fale besteira. — Disse me sentindo ofendido.— Você nunca foi possessivo desse jeito por nenhuma mulher, pelo menos nunca vi esse tipo de comportamento em você, pelo contrário, você nem se importava.— Ela é minha, Muller! — Falei nervoso.— Eu sei, você já disse isso. Então o que está fazendo aqui? Por que está deixando sua mulher sozinha?— Eu... — Me interrompeu com o sorriso mais amp
Abla DinisSenti quando se movimentou. Mesmo no breu, sem poder enxergar nada, posso sentir sua presença. A cama afundou e na hora um vento refrescante passou na minha virilha. Ele vai fazer isso mesmo? Vai realizar meu sonho? Preciso ouvir a voz dele.— John! — O chamei com uma pontada de desespero. — Oi, minha rosa! — Escutei sua voz rouca e arrastada. Acho que está mais do que o normal.— Vai realizar o meu sonho? — Sussurrei ansiosa.— Como foi o seu sonho? Perguntou mais próximo a minha perseguida.— Eu estava me tocando desse mesmo jeito, você chegou, tirou a minha mão e me chupou gostoso. Foi tão bom. — Admiti com minha voz tomada pela excitação. Sei que a minha face está pegando fogo. A vergonha tomou todo o meu ser, só que não vou deixá-la estragar tudo. Eu quero gozar deliciosamente hoje. Eu tenho esse direito. John não me respondeu ao ouvir meu sonho erótico com ele. Mas retirou minha mão da minha intimidade. Encaixou-se perfeitamente entre as minhas partes, usando seus
Abla Dinis— Me fode gostoso Riddick. — Pedi manhosa.— Você pediu, então aguenta, minha rosa. — Comunicou me virando de bruços e suspendendo minha anca, deixando-me de quatro e totalmente exposta para ele. Não tive condições de falar nada. John me invadiu com força, de forma selvagem. Gritei surpresa, mesmo assim não me fiz de rogada. O quadril dele batia contra a minha bunda de forma indomável. Parecia que havia perdido todo o controle. Investia rápido e fundo. Quanto mais profundo ia, mais gritos saiam da minha boca. Perdi totalmente a capacidade de pensar. A sensação de ter ele dentro de mim tem que ser a melhor do mundo, não é possível. John tirou uma de suas mãos do meu quadril e escorregou por entre as minhas pernas. Começou a esfregar meu nervo sensível, deixando meu corpo ainda mais incendiado. Outro orgasmo se formou, meus músculos internos se apertaram envolta do seu talo, e eu gritei seu nome quando o esplendor me invadiu, acabando com todos os resquícios de lucidez que
Riddick— É, “TOMANUKU.” — Declarou gargalhando. Estava tão séria, que por uns segundos acreditei que o que falaria seria sério. Mas como é da Abla que estamos falando, pode vir de tudo.— Não se preocupe, quando eu estiver na frente da pessoa que eu quero, falarei essa palavra com todo prazer.— Faça isso e você verá quão revigorante é. — Alisou minha face. — Ei, o delegado Kitty ligou. O plano começa a ser posto em prática às 10h00min. — Certo!— Que cheiro gostoso é esse? — Indagou mexendo em meu colo, sentindo meu membro lhe cutucando. A calça de cetim não ajuda muito a esconder. Sinto-me envergonhado, não quero que ela se sinta obrigada a aplacar meu desejo.— Vamos logo tomar café, sei que está faminta. — Falei tentando me levantar, porém, ela não deixou.— Sei que está faminto de outra forma. Que tal um acordo.— Que acordo? — Sorri.— Se seu café da manhã estiver gostoso, eu serei o seu café da manhã. Entendeu? — Apertou minha mandíbula. Cadê a minha Abla tímida?— Hum... —
Abla Dinis— Morreu em março deste ano! — Provavelmente este foi o estopim para tirar a vida dessas mulheres. Não pode descontar no objeto da sua mágoa, então está descontando nessas mulheres. — Comentei abrindo a porta e esperando ele para sair comigo da casa.— Vamos lá pegar esse desgraçado. Por favor, tenha cuidado. — Me pediu preocupado.— Eu terei, não se preocupe chefe! Delegado, está na escuta? — Chamei pelo microfone.— “Sim senhorita Dinis!”— Lembre-se do nosso acordo, delegado, cinco minutos. — O lembrei calmamente. Ontem depois da praia, pedi ao delegado para me deixar cinco minutos com o homem quando o pegarmos. Não vou matá-lo, mas inteiro ele não vai ficar.— “Entendido senhorita, apenas não o mate”. — Combinado! Vamos John, quero acabar logo com isso. — Falei ansiosa. Nós dois combinamos de fingir uma briga e eu sair sem ele. Tenho um rastreador escondido no cabelo e uma escuta. Como meus cabelos são cheios, o desgraçado nem vai perceber, e se caso isso acontecer,
Abla Dinis— Agora Riddick! — Falei baixo. Eu havia escrito um bilhete para o John ir traduzindo para mim em havaiano. Ele começou a ler, e eu repetia para o funesto. Para esse ser toxico. — Eu conheço o seu tipo! — assim que falei ele estacou no lugar — Você é um ser desprezível, uma vergonha para a sociedade. Por isso sua mãe não te quis.Peguei pesado, esta foi a intenção. Ele precisa esquecer a vítima. O nocivo encarava-me perigosamente, e se aproximava com a sua arma em punho.— Você não me conhece! — Ele disse e, o Riddick traduziu para mim.— Claro que conheço. Você foi desprezado pela única pessoa que amou na vida, ela tirou toda a sua dignidade. Você é fraco Kalani! Por isso faz o que faz. Mata mulheres inocentes para descontar suas frustrações. — Desamarrei as minhas mãos a tempo de ele vir em minha direção com o facão erguido para me acertar. Segurei seu braço no ar, e lhe dei um chute no abdome. — Podem entrar, a vítima está aqui! — Informei olhando para o homem a minha fr