Moryart Cambridge— O nome dela é Abla! Abla? Diferente esse nome.— Você tem certeza disso?— Tenho. Seguimos pelas câmeras, o táxi que ela pegou até a casa dela. E também perguntei a alguns vizinhos e eles confirmaram.— Esse nome dela não me parece daqui. — Perscrutei. Tenho certeza que não é americana, o seu sotaque lhe entregou. — Ela é Brasileira.— Qual é o sobrenome dela, Jô? — Estamos trabalhando sobre isso, ainda hoje teremos os dados completo. Ainda não sei que ela é, mas é só uma questão de tempo.— Acho bom ou já sabem o que vai acontecer! Agora saiam, quero ficar sozinho. — Mandei me sentando na minha cadeira. Saíram um por um com a cabeça baixa, peguei o computador e fui assistir a imagem em que ela aparece lutando com meus homens. Ela é um tesão! Fiquei tão absorto na cena a minha frente, que me assustei com o barulho na sala. Cacete! Eu disse que queria ficar sozinho.— Que porra de bagunça é essa? — Me levantei já engatilhando minha arma. — Mestre, eu a avisei
RiddickEla tentou se afastar de mim e, eu a puxei. Não calculei minha força e a ela caiu em meu colo. Abla ficou espantada e seus olhos encaravam todos os lugares em meu escritório, menos os meus olhos. Deve ser o fato de eu estar duro. Confesso que não consegui me conter, vendo-a tão segura narrando os fatos que lhe aconteceram naquele dia, e com esse micro short, apenas abriu vazão a minha imaginação. Se ela soubesse a miríade de sentimentos que me acometeu desde que a vi, ficaria ainda mais assustada.— Quero que me solte! — Mandou, ainda sem olhar diretamente para mim.— Quero lhe fazer uma pergunta. — Falei tentando não sorri. Às vezes ela age tão dona de si, outras vezes parece uma adolescente assustada.— Não preciso estar em seu colo para responder! — Se mexeu fazendo um gemido sair dos meus lábios. Ela olhou em meus olhos e ficou. Deve ter visto o desejo que sinto por ela. Digo que é algo sobre-humano. Nunca senti tanto desejo por uma mulher, como sinto por ela.— Prefiro tê
Abla Dinis Coração traíra.— Claro tio, mas deita lá pelto da mamãe porque aqui tá sem espacho! — Niara disse sem desviar os olhos da tela da TV.— Tudo bem, eu sobrevivo. — Ele disse olhando em minha direção. eu afastei o máximo para dar-lhe um espaço bem amplo, afinal, ele é um homem grande. — Boa noite! — Saudei me afastando mais. O espaço que dei não foi suficiente.— Boa noite! O que estão assistindo? — Perguntou próximo ao meu ouvido. Fazendo-me arrepiar na hora. Covardia! A área do pescoço e ouvido são o meu ponto fraco.— Frozen! — Falei em um fio de voz.— Nunca assisti. — Comentou sorrindo. Ele sabe que me afeta. Imbecil!— Sorte a sua, eu já assisti umas trocentas vezes. — Sorri olhando minhas meninas. Senti os olhos dele em minha direção, o ignorei, olhando para a tela da televisão.— Olha a pipoca, crianças! — Nena anunciou entrando com duas bacias. Ela entregou uma as meninas e a outra entregou a mim. Deduzi que é para dividir com John, quer dizer, com meu chefe.—
Riddick— Elas vão ficar bem! — Exclamei ao ver o temor nos olhos dela. Sei que fiquei chateado com ela mais cedo pela relutância em viajar comigo, mas, eu sei separar as coisas. Sei que nunca se separou de suas filhas, por isso a reação. Também me preocupo com as meninas. Não sabia que ter a casa cheia seria tão maravilhoso. Nia e Niara são muito inteligentes, divertidas, educadas e verdadeiras.— Eu sei... Perdoei-me. — Me respondeu pegando sua sacola de mão, pois suas malas já foram levadas para o carro.— Não precisa pedir perdão, sei que é difícil. Se eu não precisasse de você, não insistira que fosse. — Sorri. — Tenho uma surpresa para você.— Qual? — Sorriu. Parece que alguém gosta de surpresa! Levei-lhe para o lado de fora e quando ela o viu, correu para abraçá-lo.— Menina, que saudade!— Eu também Carson. Veio me ver? — Inquiriu abraçando o rapaz de lado.— Na verdade, o senhor Riddick me contratou para fazer a segurança das meninas.— Faria isso? — Perguntou emocionada.—
Riddick— Não posso fazer nada em relação a isso, delegado. Agora vamos ao que realmente importa.— Prossiga senhorita Dinis. — O homem continuou ainda incrédulo.— Peço que anotem o que achar relevante. — pediu se aproximando da lousa de vidro. — Lidamos com um homem na facha dos 30 anos, nativo da região, pelos intervalos dos sequestros, ele age no início de cada mês.Alguém levantou a mão e Abla parou de falar.— Como sabe que ele ager no início de cada mês?— Porque ele sequestrou a primeira no dia 1° de abril, e a outra no dia 1° de maio. Estamos lidando com um Serial Killer.— Calma senhorita Dinis, não é para tanto. — O delegado disse se aproximando dela.— Como calma, delegado Kitty? — Bem, que eu saiba, para ser considerado Serial killer, deve morrer ao menos três vítimas.— E realmente três foram mortas. — Ela pegou um arquivo. — Esta é Amanda Domenico, brasileira. A assassinaram em 1999, no dia 1° de agosto. A mesma forma operante, ou seja, estamos lidando com um Serial Ki
Abla DinisEntrei no banheiro, escovei os dentes e retoquei minha maquiagem. Estava saindo do cubículo quando esbarrei em alguém.— Perdão! — Pedi, sorrindo sem graça para o rapaz. Ele me olhou por três segundos de uma forma fria, depois saiu sem olhar em meus olhos. Que coisa estranha!— O que foi? — Riddick perguntou quando me aproximei dele.— Sem querer esbarrei em um cara muito estranho. Pedi desculpas, só que ele me olhou friamente e saiu.— Lembra-se de sua fisionomia?— Lembro sim. — Então vamos, se ele estiver na praia, você pode reconhecê-lo. — Meu chefe falou me apressando. Fomos comprar roupas de banho. Pensem que foi uma luta. Riddick queria ver o meu biquíni. Disse que eu não poderia ficar com um pedaço de pano na frente de um monte de homens. Houve uma pequena discussão, que eu venci, claro. Ele é o meu chefe, mas nada lhe dá o direito de mandar no que eu devo ou não vestir. Chegamos à praia com um John carrancudo. Ele saiu para falar com um dos policiais à paisana,
RiddickDeixei-a em casa e dirigi até a o restaurante. Preciso ficar um pouco longe dela. Droga! Minha vida está saindo dos trilhos e isso não é bom.— Riddick! — Muller exclamou surpreso. — Aconteceu alguma coisa?— Não, por quê? — Me aproximei do bar.— Você está aqui, ao invés de estar com sua mulher! — Exclamou divertido. Provavelmente se lembrando de mais cedo quando o ameacei.— Não aconteceu nada, só quero ficar um pouco sozinho. — Dei de ombros.— Ela é diferente, garoto! — Disse chamando a minha atenção. — Como assim, diferente?— De alguma forma, ela te mudou.— Eu não estou mudado, não fale besteira. — Disse me sentindo ofendido.— Você nunca foi possessivo desse jeito por nenhuma mulher, pelo menos nunca vi esse tipo de comportamento em você, pelo contrário, você nem se importava.— Ela é minha, Muller! — Falei nervoso.— Eu sei, você já disse isso. Então o que está fazendo aqui? Por que está deixando sua mulher sozinha?— Eu... — Me interrompeu com o sorriso mais amp
Abla DinisSenti quando se movimentou. Mesmo no breu, sem poder enxergar nada, posso sentir sua presença. A cama afundou e na hora um vento refrescante passou na minha virilha. Ele vai fazer isso mesmo? Vai realizar meu sonho? Preciso ouvir a voz dele.— John! — O chamei com uma pontada de desespero. — Oi, minha rosa! — Escutei sua voz rouca e arrastada. Acho que está mais do que o normal.— Vai realizar o meu sonho? — Sussurrei ansiosa.— Como foi o seu sonho? Perguntou mais próximo a minha perseguida.— Eu estava me tocando desse mesmo jeito, você chegou, tirou a minha mão e me chupou gostoso. Foi tão bom. — Admiti com minha voz tomada pela excitação. Sei que a minha face está pegando fogo. A vergonha tomou todo o meu ser, só que não vou deixá-la estragar tudo. Eu quero gozar deliciosamente hoje. Eu tenho esse direito. John não me respondeu ao ouvir meu sonho erótico com ele. Mas retirou minha mão da minha intimidade. Encaixou-se perfeitamente entre as minhas partes, usando seus