Não vi meu pai ainda. Estou com três anos de idade brincando. A minha família é pobre, meu pai é viajante, e não o vejo. Não sei quem é. Estou confusa e chorando muito, a minha mãe é alcoólatra que bebe muito. Me sinto abandonada por ela. Estou sempre brincando sozinha sem ninguém por perto.
A minha mãe é uma irresponsável, não me dá atenção, sou uma criança triste sem amor e sem carinho da parte da minha mãe, que está bêbada deitada na cama e eu chorando. Estou conhecendo meu verdadeiro inferno. Desde criança. O tempo está passando e a situação continua na mesma. Sou uma criança desnutrida, e mal cuidada, a minha cabeça está cheia de piolho.
Estou sentindo coceira em todo meu corpo, o tempo está passando e estou sendo levada para um hospital. Fui agredida pela minha mãe que é presa em flagrante por abandono e maus tratos.
Meu pai nem sei quem é. Acredito que sou filha de mãe solteira. E uma mãe co
E o pior que naquela época não tinha telefone como tem hoje, então escrever carta nem pensar se a minha vida era estar presa naquele castelo maldito rodeado de seguranças e muros de pedras. E ninguém entrava e ninguém saía sem a permissão da matriarca da casa, ou do meu marido. Que vou deixar bem claro ele não é ruim pra mim, me dá atenção, mas ele não dá aquilo que eu mais aprecio e a minha liberdade. Ser casada com um homem rico não é nada mal, desde que ele fala a mesma língua. E não como era o meu caso, nossa vida sendo guiada por um intérprete para dizer boa noite querido boa noite querida, como foi seu dia, você está linda hoje, vamos sair pra jantar na casa de amigos importantes. E vista um vestido bonito, minha mãe vai escolher. E o que ela escolhia era lei mesmo eu não gostando dos vestidos ridículos parecia vestido de velha como era o caso dela. E nada fazia meu gosto, o
— Bom, agora vou contar de um até nove e você vai acordar. — Depois de contar de um até nove, Laura acordou do transe confusa e sentiu que precisava repensar mais sobre a sua vida. E saber até que ponto suas inimigas íntimas estavam levando ela para o caminho da perdição. E tinha plena consciência que agora era para valer. Ou ela ia parar naquele lugar, tirou uma lição. E sabia que precisava mudar seu jeito de ser, e foi embora esperando voltar na semana seguinte. E quando chegou em casa cansada e já era noite, suas sessões costumavam demorar. Já que suas consultas eram sempre da tarde da noite, entre seis horas da tarde e saia da sala por volta das sete da noite. Nem jantar queria estava muito abalada pelas novas descobertas. E deitou-se, estava muito cansada e um pouco deprimida e sabia que não podia entregar os pontos agora, estava no caminho certo. E ao dormir t
A minha vida está uma bagunça no presente momento. Então eu te pergunto: o que você faria se tivesse a chance de voltar a outras vidas e tentar descobrir o que eu fiz para saber porque estou nessa @##% de vida? Desculpe a palavra. E a possibilidade de viajar no futuro. E preparar o caminho quando eu chegar na minha velhice e ser uma mulher bem sucedida. Pois é, nessa história vou contar o que de fato aconteceu comigo. Pra começar eu me chamo Laura e procurei um psiquiatra especialista em fazer regressões a vidas passadas. E descobrir porque aqui no presente a minha vida não anda?
Uma jovem desconhecida filha de família humilde. Até aí a sua vida estava mais que o normal de pouca badalação, reservada só entre seus familiares, e nunca saia de casa. Vivia somente para seus familiares. Mesmo assim, tinha pouco contato com as pessoas em volta. Ela tinha um divertimento, nas redes sociais, com poucos amigos. Até que um dia ela me adicionou. Aceitei nada que me chamasse atenção, a garota era tímida. Não tinha o mesmo sobrenome que o meu, mas que dizia ser minha prima. Então a partir daí, a vida dela mudou. O dia estava cinzento, céu coberto de nuvens tranquilo na vida de Laura quando entrou na rede social e me adicionou em seu F******k.com. Perguntei quem era se já me conhecia. Então para a minha surpresa me relatou ser minha prima de 3° grau. Embora com sobrenomes diferentes. Até aí tudo bem. Tempos depois ela percebeu que a sua vida não era mais a mesma. De fato
Laura resolveu procurar um especialista em desvendar mistérios sobre vidas passadas. Tentar encontrar respostas porque dos seus fracassos amorosos. Ou saber por que às vezes agia estranhamente de fazer coisas que ela nunca gostou fazer. Tentava entender esse mistério, seria algo de espírito obsessor? O psiquiatra especialista em desvendar mistérios de vidas passadas se chamava Lauro. Que estudou muitos casos! E escreveu livros a respeito desse assunto tão polêmico e complicado. Laura precisava desabafar seus traumas do passado. A clínica onde Lauro trabalhava ficava no décimo andar de um edifício no centro da cidade. Ela não queria que ninguém soubesse sobre sua experiência, até mesmo a sua família. A única pessoa que sabia desse segredo era seu amigo Ramon. Ela subiu por um elevador que levava até o décimo andar na sala 110. Entrou e sentou e ficou esperando a sua chamada, estava quase desistindo. Laura não tinha muita pac
Enquanto isso Laura lutava com ela mesma, e combatendo seus inimigos dentro dela. Tentando não fazer coisas que ela odiava fazer. Ela sabia o quanto isso a deixava mal. Se sentia em dívida com ela mesma, seu espírito estava sempre em busca de coisas novas, e novos objetivos, mas a pressa de querer ter as coisas para ontem deixava aflita e às vezes desesperada de querer tudo de uma vez, e isso ela não sabia por que acontecia. Era difícil apagar o vulcão prestes a explodir. Laura tinha sérios conflitos com ela mesma, e precisava urgentemente destruir a sua inimiga presa dentro dela. Tinha um espírito evoluído, mas que não estava madura o suficiente para saber entender o significado de tudo que estava acontecendo. embora (sendo) jovem ainda, mas com tantas coisas acontecendo amadureceu precocemente. Mesmo com sua idade de 23 anos, aparentava dezesseis anos. Imatura pela falta de paciê
— É difícil eu explicar, mas sinto que deixei de fazer algo e ficou pelo caminho e que nessa vida preciso completar alguma missão pendente, só não sei o que é. Às vezes me sinto angustiada, sinto fortes dores no peito, e não sei se é física, ou psicológica. É muito confuso para mim, descobrir essa situação que me incomoda muito, porque as coisas têm que ser tão difíceis, muitas vezes sinto-me deprimida e não consigo chorar me expressar meus sentimentos, e acabo guardando dentro de mim como se eu estivesse engolindo um veneno. E isso me faz mal para minha alma, e minha autoestima, e aquele veneno guardado dependendo do dia acabo me explodindo e xingo todos em minha volta. E não resisto à tentação de colocar tudo para fora, e quando grito com meus irmãos que não tem nada a ver com meus problemas e me sinto leve e bem, mas depois me sinto culpada como se eu não quisesse dizer aquilo t
O psiquiatra Lauro deu ordens que quando chegasse sua paciente Laura não queria ser interrompido por nada desse mundo. Tratava-se de um caso especial complicado, e sua assistente entendeu o recado e ela como ninguém sabia da competência dele e da disciplina que ele sabia impor aos seus funcionários. Mas também era generoso e sabia reconhecer o trabalho de todos em sua volta. Ele desmarcou todas as sessões que tinha com outras pacientes alegando um compromisso inadiável. E arrumou bem a sua sala e colocou um perfume agradável, queria que sua paciente se sentisse bem à vontade, e tranquila para dar início ao tratamento. Só estava esperando a hora que ela chegasse, estava ansioso também. Laura, por sua vez, tinha necessidade de colocar aquele peso para fora. Sentia que muita coisa ia mudar na sua vida, mas, por outro lado, tinha medo de ir além dos seus limites. Essa hora ela queria de uma vez