( Nicholas Cooper )— Acharam ela?Trancado na minha sala com meus fones de ouvido, eu interrogava meus homens, esperando por informações.— Sim, senhor! — respondeu. — Ela e a amiga acabaram de entrar numa loja de roupas.— Foram vistos?— Não, senhor!— Ótimo, ela não pode suspeitar de nada. Agora, prossigam com a missão e não tirem os olhos dela.— Certo. Desligando!Ter a Amber e a amiga fora da universidade era o que eu precisava para entrar no quarto delas, mas como estava encarregado de seguir seus passos, precisei de reforços para vigiá-la na cidade, já que eu tinha que colher mais informações sobre a missão.Poucos minutos depois após roubar a chave reserva na secretaria, dentro do dormitório começo procurando pelas coisas da Emma, visto que ela é a amiga cuidadosa que sem dúvidas guarda alguma evidência contra o senhor Parker, esperando que um dia precise proteger a amiga, como fez no dia que me chamou para socorrer Amber.— Livros... e mais livros... — Bufo frustrado.Sei q
( Nicholas Cooper )A lua já estava no topo do céu enquanto eu me aborrecia na sala de arquivo da enfermaria, procurando pelos relatórios de Amber e Oliver. Tudo sobre eles parecia ocultado, até o registro com a data que Emma citou no diário, não está aqui. Tinha inúmeros papéis de inúmeros estudantes, mas nada da Amber, o que me levava a pensar que os funcionários daqui guardavam a ficha dela em outro lugar.Como de praxe, bato no fundo das gavetas procurando um fundo falso. Uma batida, duas batidas, e na terceira um som diferente.Achei!(...)( Amber Petrova )Como um rato rápido e cuidadoso, cruzo a faculdade escura entrando na enfermaria. Procurava por algo que ajudasse Emma a lidar com as consequências de hoje mais cedo, e como tinha sido a responsável, nada mais justo que eu me encarregar de roubar os remédios para ela.— Cadê... — Fuço as prateleiras, irritada com a possibilidade de ser pega por alguém.Analgésicos, laxantes, mas nada para enjoo, até que a minha direita atrás
( Amber Petrova )— O que foi, Nicholas? Por acaso, eu estou te deixando nervoso?— Sim... — balbuciou. — Você costuma causar esse efeito em mim.— Tem certeza de que é só isso que eu causo em você?Ele passa a língua no canto da boca, como se sua mente estivesse nadando em cenas pervertidas.— Já falamos sobre isso, sou seu professor e —— Engraçado, ontem você não parecia se lembrar disso, quanto suas mãos brincavam por baixo da minha blusa!(...)( Nicholas Cooper )Ouvir aquelas palavras mal criadas sair da boca dela, ao mesmo tempo que a tenho tão perto de mim, era como queimar nas chamas do inferno.Não tinha como saber o que ela queria que eu fizesse, mas estava nítido no seu rostinho sedutor, que ela tinha se arrependido de lembrar-me da minha moral, justo naquele momento.— Me responde uma coisa... — falo fazendo meu lado severo desaparecer como fumaça, deixando a tensão e o desejo aquecerem meu sangue. — Faria uma coisa por mim?Seus lábios se descolam um do outro enquanto e
( Nicholas Cooper )No dia seguinte, às dez da manhã, estava na minha sala com os cotovelos apoiados na mesa e minhas duas mãos cobrindo meu rosto.Eu não deveria ter feito aquilo...Não deveria ter ido tão longe...Mas ela estava ali... tão entregue...Ela não pediu para parar.Eram eu e meu lado impuro discutindo um com o outro nas últimas duas horas, enquanto minha bunda doía naquela cadeira. Estava ali de frente para a ficha da Amber, e se as cenas e o som do seu gemido não tivessem tão vivas na minha mente, eu já teria aberto aquela pasta há muito tempo.As respostas pelas quais tanto procurei tão perto, mas meu cérebro não me deixa trabalhar.Afinal, por que meus homens não me avisaram que Amber tinha saído da loja de roupas?Dane-se, está na hora de saber porque todos na enfermaria fazem tanta questão de esconder esse prontuário.(...)( Amber Petrova )— Amiga. — chamou. — Amber, está me ouvindo?Nicholas...Será que tem como voltar na noite passada?— AMBER? — Berrou.Dou um
( Amber Petrova )Mais tarde naquele mesmo dia.— Emma... nossa, finalmente te achei! — Chego agitada, me jogando na cadeira.— Oi... — ela franze a testa. — Está tudo bem?— Me responde uma coisa, por acaso temos aula de Mitologia amanhã e eu não estou sabendo?— Não.— Eu acho que estou ficando louca... — Resmungo, deitando minha cabeça sobre a mesa.— Está me deixando preocupada, amiga... — ela pega minha mão e eu volto a encará-la. — É sobre o profes
( Nicholas Cooper )— Eu vou matar você, Fox. Como assim ela saiu da universidade?— Barry entrou em contato comigo, me informando que a deixou a dois quarteirões do destino final.— Barry o motorista?— Sim, ele sempre nos informa quando a Srta. Petrova precisa dos serviços dele.Eu estava em casa supervisionando os últimos arranjos da merda daquela festa, fiquei tão atolado com tudo que não me passou pela cabeça que Amber pudesse ser tão ingênua ao ponto de sair sozinha no meio da noite.
( Amber Petrova )— Não posso ir a um evento como esse de calça jeans, Oliver! — Debato sentada atrás, com um banco de distância entre nós dois.— É óbvio que eu não ia deixar minha garota ir desarrumada. — Comentou pegando uma sacola de marca cara no chão.Ele já tinha tudo planejado desde o início.Arranco a sacola da mão dele e tiro o vestido de dentro, apontando para a porta no intuito de que ele se virasse para eu me trocar.— O que foi? — disse com um sorrisinho sínico. — Não tem nada aí que eu já não tenha visto, esqueceu? F
( Nicholas Cooper )Sábado, duas da tarde, e nada da Amber.Emma me garantiu que ela não voltou para universidade, ela disse que o celular da amiga tornou a receber mensagens, mas que ainda não atendia as chamadas. Sabia que ela estava com Oliver, entretanto, eu precisava passar o relatório da minha missão e com ela longe, não era possível.Então para o meu azar, meu celular vibra no bolso da minha calça.— Glock solicitando código!Merda!— Águia 3217! — Respondo.
Último capítulo