( Nicholas Cooper )No dia seguinte, às dez da manhã, estava na minha sala com os cotovelos apoiados na mesa e minhas duas mãos cobrindo meu rosto.Eu não deveria ter feito aquilo...Não deveria ter ido tão longe...Mas ela estava ali... tão entregue...Ela não pediu para parar.Eram eu e meu lado impuro discutindo um com o outro nas últimas duas horas, enquanto minha bunda doía naquela cadeira. Estava ali de frente para a ficha da Amber, e se as cenas e o som do seu gemido não tivessem tão vivas na minha mente, eu já teria aberto aquela pasta há muito tempo.As respostas pelas quais tanto procurei tão perto, mas meu cérebro não me deixa trabalhar.Afinal, por que meus homens não me avisaram que Amber tinha saído da loja de roupas?Dane-se, está na hora de saber porque todos na enfermaria fazem tanta questão de esconder esse prontuário.(...)( Amber Petrova )— Amiga. — chamou. — Amber, está me ouvindo?Nicholas...Será que tem como voltar na noite passada?— AMBER? — Berrou.Dou um
( Amber Petrova )Mais tarde naquele mesmo dia.— Emma... nossa, finalmente te achei! — Chego agitada, me jogando na cadeira.— Oi... — ela franze a testa. — Está tudo bem?— Me responde uma coisa, por acaso temos aula de Mitologia amanhã e eu não estou sabendo?— Não.— Eu acho que estou ficando louca... — Resmungo, deitando minha cabeça sobre a mesa.— Está me deixando preocupada, amiga... — ela pega minha mão e eu volto a encará-la. — É sobre o profes
( Nicholas Cooper )— Eu vou matar você, Fox. Como assim ela saiu da universidade?— Barry entrou em contato comigo, me informando que a deixou a dois quarteirões do destino final.— Barry o motorista?— Sim, ele sempre nos informa quando a Srta. Petrova precisa dos serviços dele.Eu estava em casa supervisionando os últimos arranjos da merda daquela festa, fiquei tão atolado com tudo que não me passou pela cabeça que Amber pudesse ser tão ingênua ao ponto de sair sozinha no meio da noite.
( Amber Petrova )— Não posso ir a um evento como esse de calça jeans, Oliver! — Debato sentada atrás, com um banco de distância entre nós dois.— É óbvio que eu não ia deixar minha garota ir desarrumada. — Comentou pegando uma sacola de marca cara no chão.Ele já tinha tudo planejado desde o início.Arranco a sacola da mão dele e tiro o vestido de dentro, apontando para a porta no intuito de que ele se virasse para eu me trocar.— O que foi? — disse com um sorrisinho sínico. — Não tem nada aí que eu já não tenha visto, esqueceu? F
( Nicholas Cooper )Sábado, duas da tarde, e nada da Amber.Emma me garantiu que ela não voltou para universidade, ela disse que o celular da amiga tornou a receber mensagens, mas que ainda não atendia as chamadas. Sabia que ela estava com Oliver, entretanto, eu precisava passar o relatório da minha missão e com ela longe, não era possível.Então para o meu azar, meu celular vibra no bolso da minha calça.— Glock solicitando código!Merda!— Águia 3217! — Respondo.
( Amber Petrova )Horas depois, após todo o arranjo, corro até o closet novamente para pegar um par de brincos que eu tinha certeza que havia deixado dentro da minha gaveta.— VAMOS, AMBER! — Oliver grita da sala, agoniado com a demora.— JÁ ESTOU INDO CARAMBA! — respondo com outro grito. — Cadê a merda desses brincos. — resmungo. — Sei que deixei eles aqui.Revirava todas as roupas, louca atrás das duas pequenas esmeraldas que tinha ganhado no meu último aniversário, mas depois de tanto tempo perdido, decidi pular para as gavetas do Oliver, encontrando algo que sequer tinha a intenção de achar.
( Amber Petrova )Espera aí...Que merda está rolando?Nicholas Cooper?Ele me olhava e eu olhava para ele. Uma mira mais certeira e alinhada que aquela era impossível. Não dava para acreditar que tudo aquilo fosse dele, professores não poderiam saber sobre a Pink Fest, ninguém que já não estivesse aqui poderia ter conhecimento desse evento. E, sendo ele um professor tão cuidadoso com a reputação como é, não se envolveria com um bando de riquinhos numa festa de pegação.Filho da puta. Por que ele não me disse que ia emprestar a casa dele para Alexis?
( Nicholas Cooper )— Senhorita Petrova!Assim que chego, a multidão soa um som de vaia, decepcionados com a minha interferência.— Senhorita Petrova, desça daí ou vai se machucar.— Aaaa... oi, professor... — Suas palavras saem arrastadas.Ainda tinham muitas pessoas por perto e eu não podia vacilar.— A senhorita precisa descer! — reforço um pouco mais rude, mantendo a formalidade. — Vamos, me dê a mão.Eu estico meu braço para ajudá-la e quando suas mãos se aproximam d