NJIP OU DAJJAL?
05/11/1978 (Um ano antes)
O New Jersey State Police -, ou para quem preferir (NJSP) - se reuniu naquela tarde de 1 de setembro junto com o FBI. O caso estava tão controverso e escandaloso que o BOPE (que havia sido criado nesse ano, 1978) fez questão de se encontrar com os agentes. Eram muitas questões para resolver e mesmo que o Brasil fosse comparado com Portugal, aquele país que não se envolvia em nada e ficava sempre de fora, estava ali presente. O comissário da USMS, Richard McKellen comandava a Agência Subterrânea de New Jersey. Se fosse para considerar, O FBI, o BOPE, o NJSP e a USMS estavam todos reunidos para discutir sobre os fugitivos. Há mais de cinco meses New Jersey estava sob forte ameaça de uma possível histeria coletiva. Ou quase beirando à isso. Três bancos do centro de New Jersey foram assaltados sem que nenhum alarme disparasse convocando a polícia. Mais de 15 agentes da polícia americana haviam sido mortos da forma mais cruel e audaciosa possível. Toda essa situação da cidade tinha que acabar com urgência.
- Todos nós entendemos que estamos amordaçados e fazemos o máximo para desatar o nó que nos enforcam. Fizemos a vigilância nos principais pontos de droga, mas de quê adiantou? Prendemos uns garotos adolescentes aqui e alí. Fizemos a patrulha da noite no centro da cidade, mas depois disso mais dois bancos foram assaltados. Temos que recorrer à inovações. - Um silêncio se instalou entre todos os comissários, detetives e até mesmo o xerife. Sempre quando McKellen dizia "inovações", vinham as mais tremendas inovações perigosas. - Essa Agência Subterrânea age com o intuito de não vazar as informações e quero muito confiar em vocês.
- Vá logo ao ponto - Disse o xerife Billie Villiers.
- Quero dizer a vocês que trago comigo uma ideia: Carros blindados durante toda a noite em volta de cada banco de New Jersey. Eu disse em todos. Os policiais devem ser do FBI, com portes legais de armas de fogo. Enquanto isso a USMS irá tentar localizá-los em cada ponto dessa cidade.
- Mas a USMS parou de agir desde cinco meses atrás! - Disse o comissário do FBI, Johnny Christopher.
- Quem disse que paramos? Estamos tentando fazer de tudo e vocês que trabalham em instituições diferentes devem entender como funciona. A USMS serve para a busca de fugitivos dentre outras coisas. E vocês sabem que sempre quando fazemos, achamos. Porém esse caso é mais do estávamos acostumados. Estamos tentando e não paramos. - Disse McKellen um pouco ofendido - Somos nós quem decidimos fazer os carros blindados atravessar a cidade e limpá-la dessas barbaridades. Os agentes que estiverem dentro do carro estarão seguros. Essa patrulha noturna só está servindo para facilitar a morte dos policiais.
- Você está querendo agir como a Never Say Anything? - Disse o comissário do FBI.
- A NSA não existe! - Disse Steven Scott, da New Jersey State Police.
- Claro que existe. O governo Norte-americano desmente, mas todos nós sabemos que existe. - Disse o xerife.
- Prestem atenção! - Disse Richard - Em minha opinião a NSA existe sim! E não seremos como ela pelo motivo de que não faremos secretamente. E por favor, estamos falando da segurança de New Jersey. A possível Never Say Anything não tem nada a ver com isso! - Ele gritou, depois respirou fundo. Tudo o que queria era fazer algo pela segurança, porém as pessoas estavam se mostrando incrédulas! - As armas usadas serão HK, os carros serão blindados e eles terão seus devidos salários. Será mesmo como uma patrulha, mas os policias estarão vigiando 24 horas por dia! Nada acontecerá à eles, pois mesmo que os criminosos tentem, os vidros serão a prova de bala.
- Já está ficando mais plausível... - Disse Scott - Mas de onde tirarão tanto dinheiro para pagar os policiais? Como sabem, não serão um por cada banco, serão uns quatro no mínimo.
- A USMS já providenciou tudo. Vamos bancar a segurança. - Afirmou Richard, sem medo de errar - Vamos atuar como a New Jersey Investigation Police - Disse Richard seriamente, enquanto todos observavam confusos.
- Eu não conheço essa instituição - Disse o xerife ainda incrédulo.
- Também não - Concordou Scott.
O comissário do FBI por tanto, já estava entendo o que Richard dizia.
- A New Jersey Investigation Police será nós. - Disse Richard e pegou a maleta que estava pousada ao seu lado e abriu, revelando um tecido com uma bandeira escrito em octotype "New Jersey Investigation Police" e uma caveira em seu centro - Iremos acabar com os dois criminosos!
ANTES DO COLAR DO OCEANO"As vezes a mente humana se ocupa de pequenas ilusões e distrações para atrair a pobre Alma perturbada, para diante à mais límpida verdade não dita"Enquanto Maggie dirigia rumo ao hospital, suas mãos quase congelavam ao volante. De repente uma chuva caíra do céu, deixando à sua volta uma neblina sórdida. Havia algo na neblina naquela manhã, ou talvez havia algo na cabeça de Maggie. Seja lá o que for, aquela brisa trazia uma sensação alucinante, como se ao meio daquela fumaça da natureza, o pecado e a liberdade declarasse sua presença. Era como uma noite sem estrelas, uma loucura sem remédio.A rua estava pouco movimentada, os carros passavam preguiçosamente no asfalto, como se compartilhassem do sono e tranquilidade de Maggie. Sua realidade não era lá muita coisa, nem mesmo uma aventura ela sabia que teria. Springsteen sabia que teria uma vida pacata em uma cidade chamada New Jersey. Dona de um hospit
DEVIL'S GOD25/09/1979 (Atualmente)Um tiro certeiro no alvo fez o xerife ter a certeza de que estava pronto para encontrar A dupla. Ele retirou os óculos e olhou para os outros companheiros que faziam a mesma coisa. Com a mesma prontidão e profissionalismo. Era para sentir orgulho, não fosse pela demora e lentidão com que parecia que a USMS estava trabalhando. Haviam tido uma boa ideia, a criação da NJIP havia sido de bom proveito, porém de que adiantava, se não estavam conseguindo encontrar o alvo certo?Ele estava com raiva. Muita raiva pois estava sacrificando a segurança de toda New Jersey e a sua própria para com seu emprego. Por que era tão difícil encontrar fugitivos? Por que a United States Marshals Service não podia agir e fazer seu trabalho? O pior de tudo é que ele
DAVID WILLIAMSDesespero. Era isso que ela sentia quando saiu e trancou Narcisse em seu quarto. A ala SM não fazia parte do hospício. Não, não fazia parte do mundo em que ela estava acostumada a viver. Por mais que era escuro, sombrio e louco, planejado unicamente para uma parte desumana do hospital, somente naquele canto imundo ela conseguia sentir como se fosse afogar em desalento. Era como se não houvesse um único remédio que curasse o vazio que ela sentia e era naquele local, um passo a frente à uma cela de um doente qualquer que ela soube que estava perdidamente no controle. Não havia jeito de se controlar, então sua mente achara um jeito para fazê-lo: se perder. E era isso que ela sentia, talvez não tão doente quanto um paciente do hospício, mas doente no ponto mais humano possível.
O SORRISO DO CURINGAMaggie trabalhou até o meio dia, dando os devidos rémédios ao seu paciente. Sua manhã passou rápida, pois a maior parte do tempo, ela usou para entender e aprender - sozinha - o sistema de arquivos do hospital. Narcisse não respondera nenhuma de suas perguntas, limitando-se a olhá-la de vez em quando. A anotação diária que ela fez foi que "O paciente não respondeu nenhumas de suas perguntas e demonstrou-se apático". Apenas isso. Quando deu seu horário, Maggie se lamentou por não ter conseguido usar do seu tempo para marcar uma reunião e decidir a estadia social de Narcisse. Foi embora sentindo que esse objetivo estava mais longe do que parecera. &
A MORTE ENTRA SORRATEIRAMENTENo próximo dia Maggie fez as mesmas coisas que estava habituada a fazer de manhã e foi rapidamente até o seu carro e dirigiu até o hospital. Ao chegar ela deu as devidas saudações à mulher da recepção e foi até a cela de Narcisse com os medicamentos. Ele toma sem dizer nada e ela sai de seu quarto dizendo poucas palavras. Sorrateiramente ela entra na sala do diretor e diz:- Já pensou a respeito?- Já considerei e conversei com Céleste Narcisse ontem a noite - Diz ele sem olhar para ela, com os olhos no seu computador - Ele pareceu bem animado e esperançoso com essa proposta - Fez uma pausa e olhou para Maggie - Eu decidi que não há nada de mal em fazer uma tentativa - Termina ele por fim.- Sério mesmo? - Pergunta Springsteen animada com a perspec
FUGITIVA Maggie acordou cedo e ficou em sua cama durante um tempo considerável, pensando sobre as coisas que estavam acontecendo e que perturbava a sua mente. Ela tinha muito o que pensar e aceitar, mas esse momento não parecia ser agora. Enfim ela levantou-se da sua cama e seguiu sua rotina matinal. Tomou café da manhã e logo partiu para a estrada, rumo ao hospital. Quando chegou lá foi direto fazer suas obrigações. Pegou os remédios de Narcisse e foi até o seu quarto.- Aqui estão os seus remédios - Diz ela rapidamente em um tom seco.Narcisse tomou prontamente sem dizer nem uma palavra. Ele a encarou esperando que ela dissesse algo, como se tivesse notado que algo terrível acontecera.- Não está sendo tempos fáceis - Comenta Maggie pe
NEW JERSEY- Nós sabemos onde os criminosos se escondem - Disse Archie Brown, que era o líder a gang Devil's God. Agora ele lançava o olhar entre o xerife (com quem negociara) e entre o comissário da USMS, Richard Mackellen.Enquanto Brown foi falando, os pensamentos de Richard se perdiam. Ele por uns momentos não estava ouvindo. Não acreditava que isso estava acontecendo e não sabia o que pensar dessa situação. Mas é claro que Billie Villers tomara uma decisão muito precipitada e errada, porém por outro lado, finalmente capturariam a dupla que estava fazendo um inferno na cidade. Eram flores e espinhos de uma decisão. Archie continuou falando e dessa vez ele estava ouvindo. Ele falou a localização exata dos dois criminosos e Mckellen não acreditou no início. "Como é possível eles estarem nesse luga
A INSANIDADE É SEMPRE BEM-VINDAMaggie foi para o trabalho sentindo-se esgotada física e emocionalmente. Ela chegou na recepção e deu as devidas saudações como sempre. Foi direito pegar os remédios de Narcisse e foi até o seu quarto. Springsteen sentia-se solitária e isso aumentou ainda mais com a morte de seu pai. Ela não via a hora de chegar e contar para Céleste Narcisse o que havia acontecido na cafeteria. Podia não ser o certo compartilhar de sua vida pessoal com um paciente mas essa era uma das muitas regras que ela estava ignorando.- Bom dia - Deu um sorriso para ele e o mesmo apenas pegou os remédios e tomou. - Como foi a sua noite?- Desmaiei por conta da injeção - Respondeu. - foi um sono muito agitado.- Por que exatamente?- Sinto a necessidade de fugir da pol&iac