SOB O INFERNO E O PARAÍSO
Passou-se uma semana desde o casamento e Maggie estava frustrada. Narcisse não parava em casa e ao menos contava o que estava fazendo. Quando ela questionava ele lançava aquele típico olhar dele e não dizia nada. Foi aí que teve a primeira briga pós casados. Maggie contou que se sentiu excluída e que queria fazer mais parte da vida dele. E o mesmo dizia que era melhor ela não saber. Até que por fim ele contou: estava assassinando mais de uma pessoa por dia para saciar a vontade de matar. Contou cada sórdido detalhe de seus crimes e por um momento Springsteen ficou chateada por ele não estar compartilhando essa vida no crime com ela. Chorou e esperneou tentando não demonstrar o verdadeiro motivo. Até que ele começou a gargalhar e tentar falar no meio de tanta risada.
NOVA JERSEYMaggie acordou quatro horas da madrugada e não dormir conseguiu mais.Ficou observando o quanto era angelical ele dormindo.Depois disso desceu como escadas e foi até a sala de desjejum, porém não tinha nada preparado devido ao horário que ela estava acordada.Fiquei ali sentada em uma das cadeiras da enorme mesa esperando até as seis horas da manhã, estava faminta.O clima pelas janelas estavam embaçados devido à neblina.O inverno estava chegando e a sórdida neblina pairava por toda Chicago.Ela imaginou como estaria em New Jersey, talvez estaria mais frio ainda.Quando o desjejum chegou ela reparou no que tinha.Haviam trazido para ela um prato com ovos, bacon e um
TOMMY SPRINGSTEENHavia chegado o tão triste dia, a demolição de David Williams, a qual Maggie e Narcisse estavam preparados com planos em mente.Quando chegasse a hora para a demolição, eles fariam reféns para que não ocorresse da forma como estava planejado.Maggie estava mais do que ansiosa e estava esperando ansiosamente o momento certo para agir.Ela vestia um blusa de lã e um casaco vermelho por cima.Botas de cano curto com um pequeno salto.Narcisse vestia um terno preto com gravata cor de rosa e um sapato social igualmente com o restante do seu estilo.Céleste dirigiu até a localização do hospital psiquiátrico e parecia calmo.Maggie sabia que no fundo o que el
O SOL E A LUASem nem pensar direito no que estava fazendo, sua vista embaçada e um aperto no seu peito marcou aquela ocasião.Ela largou a arma e foi pra cima do comissário Richard.Pegou a arma das mãos dele e apontou para ele.- Você vai pagar pelo o quê fez com meu pai - Gritou ela.Como num pesadelo, ela atira na cabeça morta de Richard e vê caindo, perto dela.Várias pessoas que ela não sabia nem o nome nem qual a carga ocupava veio até ela conseguir suas armas.Ela não teve escolha a não ser largar a sua no chão e colocar as mãos na cabeça.Seus olhos foram furtivamente para Narcisse porém não o encontrou.Achou estranho mas talvez fosse sua cabeça que estava confusa e bagunçada.Então parou de tentar procurá-lo
A CASAHaviam se passado dois meses desde que ela fora do hospital local, e ela sentiu as esperanças se abaixando cada vez mais.Ele não iria aparecer, por isso passava todos os seus dias na cama, dormindo ou tentando fazer-lo, pois não era fácil para uma pessoa que normalmente acordava de madrugada e não irritar dormir mais.O clima era menos frio, mas mesmo assim o hospital tinha aquecedor em todos os cômodos, inclusive os quartos.Então ela ficava ali, sentindo-se sozinha e abandonada.Os médicos dizemiam que ela não estava melhorando e demonstrava sinais de depressão profunda.Até que houve um dia após o chá da tarde, no qual já fez três dias que ela n&atild
ESPERANÇAS NO CORAÇÃONo próximo dia ela acordou feliz e satisfeita.Estava com um sentimento bom em seu coração e ela decidiu que iria visitar seu pai no cemitério.Sentia essa vontade no fundo do seu peito.Então foi assim que ela falou:- Narcisse - Disse baixinho - Eu sinto necessidade de ir visitar meu pai no cemitério.- Olhou bem em seus olhos - Estava pensando em ir lá.Ele respondeu que tudo bem, poderia ir.Ela foi se arrumando e colocando a melhor roupa que tinha, como se fosse em um grande passeio.Vestiu um vestido até a altura dos joelhos, um salto vermelho e passou uma maquiagem que tinha lá para e
A INSANIDADE NUNCA CESSAPassaram-se dois meses desde a conversa sobre os estudos e Maggie achou melhor não se arriscar por enquanto.A sua vida havia dado uma reviravolta: uma dupla mais perigosa dos Estados Unidos estava aposentada.Maggie estava trabalhando como garçonete em uma lanchonete no centro da cidade e Narcisse continuava trabalhando com as gangues, vendendo armas e drogas pesadas.Ele migrava na Devil's God and Vampire, fazendo com que essas duas gangues fizessem uma trégua e assinassem um tratado de paz.Springsteen trabalhava seis horas por noite e ganhava um pouco mais do que um salário mínimo.E ela estava adorando essa vida normal e pacata, cuja única diversão era sair na folga para tomar um drink com Narcisse.Ele
Maggie e Narcisse passaram uma noite naquela casa não tão maravilhosa como aquela anterior e foram acordados de manhã, cinco e meia.Narcisse se vestiu e foi atender a uma visita inusitada.Maggie ficou no quarto arrumando-se para ir na sala, onde as vistas estavam.Quando chegou no recinto, viu que tinha membros do Vampire, Devils God e Crow com seus coletes ostentando o nome do grupo.Gangs de Chicago e New Jersey juntas.Eles estavam conversando sobre as coisas que, por Maggie ter chegado depois, ela não entendeu.Mas depois tudo tomou uma clareza excepcional.Eles estavam falando de invadir a agência subterrânea da NJIP, pois haviam descobrido onde era.Springsteen ficou maravilhada com essa ideia e juntou-se a conversa para saber mais detalhes de como seguiriam com o plano.E foi aí que eles falaram:Iriam despistar os agentes para o centro da cid
- O início sempre machuca. Quando você está prestes a recomeçar, olhar pela estrada que há em sua frente é cruel, desumano. Até os mais incólumes homens de consciência sã, vêem-se advertidos e amedrontados. - Seus olhos pareciam ter uma coloração diferente, suas veias do pescoço estavam saltadas de ódio. Tudo parecia ter mudado e o ar estava mais pesado naquele ambiente, com uma espessura que se assemelhava a algo sólido. - Mas os finais são mais cruéis. Eles nos arrancam as esperanças como se arrancassem nossos olhos, nosso coração. - Um sorriso apareceu e sumiu no mesmo instante, enquanto a Desert Eagle* era apontada para Maggie. Sua querida Desert Eagle! - Ser um criminoso, maníaco e doente é isso. É perceber que está perto dos finais, mas que não tem olhos, tampouco coração. Um tão harmonioso festival da morte para tantos.Depois desse discurso, tudo parecia ter se acalmado. Um discurso pouco convincente, pouco normal e pouco inteligente, mas que havia