Garoto, eu estou me segurando em algoNão vou deixar você por nadaEstou correndo, correndo apenas para manter minhas mãos em vocêTinha um tempo em que eu estava tristeO que eu tenho que fazer para te mostrarCorrendo, correndo apenas para manter minhas mãos em você
Ainda demoraria alguns meses para a apresentação final, mas eu podia dizer com toda a certeza do mundo que o projeto de David já estava pronto. Mal nos vimos nas semanas que sucederam ao sarau, isso porque ele estava ocupado com a faculdade e os novos retratos (que eu não tive permissão para ver) e eu com o voluntariado com as crianças e o início das aulas. Felizmente, meu horário no projeto era oposto ao de David, do contrário, não sei se conseguiria me concentrar no que fosse. Depois daquele beijo... Ah, aquele beijo! Minhas pernas
Músicas que introduzem os capítulos:Capítulos de 1 a 11: Sad song – We, the KingsCapítulo 12: Paint it black – Andy BlackCapítulo 13: Say you won’t let go – James ArthurCapítulo 14: Safe Inside – James ArthurCapítulo 15: Fight for you – Ollie GreenCapítulo 16: Sad song – We, the KingsCapítulo 17: Sad song – We, the KingsCapítulo 18: Lonely – The MaineCapítulo 19: Slip the noose – The MaineCapítulo 20: (Un)lost – The MaineCapítulo 21: (Un)lost – The MaineCapítulo 22: (Un)lost – The MaineCapítulo 23: Taxi – The MaineCapítulo 24: Flares - The ScriptCapítulo 25: This is love – The ScriptCapítulo 26: Posion & Wine – The Civil WarsCa
Você e eu, nós somos como fogos de artificio explodindo no céu. ♥ Saindo do consultório a passos largos, e penso em rasgar a receita médica e jogá-la no latão de lixo mais próximo. Pensei isso da última vez também. E da penúltima. Sorrio forçadamente para a recepcionista, que me dá um tchauzinho com a mão enquanto fala ao telefone, e sigo até a saída, respirando o ar puro quando finalmente piso na calçada. Aqui fora ninguém me conhece, talvez ninguém nunca tenha me visto antes. Sou apenas mais um garot
Com você, eu me sinto vivo, como se todas as peças perdidas do meu coração finalmente se unissem.O dia seguinte amanhece chuvoso, feio, cinza. E é assim que eu me sinto. Não consegui dormir muito, tomei minha dose ontem à noite e tive insônia. Joguei a nova receita fora, mas decidi manter a velha. Não quis ligar para o consultório e dizer que havia perdido, eles certamente duvidariam. Pelo menos, desta vez, não foram os tremores. Acordo cedo, e como não consigo mesmo dormir, decido me levantar logo. Assim que abro a porta do quarto, Joaquim tenta entrar, espremendo-se na fresta entre a porta e a parede. Empurro-o com o pé e tranco o quarto com um baque. O gato me olha feio e sai rebolando, descendo as escadas e saindo da casa. Metido.Respiro fundo e sigo até o banheiro, onde escovo os dentes, faço o que preciso fazer e
Então, pare o tempo aqui mesmo, à luz da luaPorque eu não quero nunca fechar meus olhosÀ noite, sinto-me melhor. Felizmente, não há efeitos colaterais da medicação, então estou disposto. Falar durante a reunião ajudou, mas é claro que eu não falei sobre a minha quase-crise suicida de ontem. Só disse olá e o meu nome. É o suficiente, por ora. Se tivesse mencionado o que acontecera (ou quase acontecera), provavelmente estaria dopado agora. Ou internado. Nem mesmo sei qual deles é pior. Apesar de ter mandado parte da angústia embora, a frustração continua presente, pois não consegui despejar tudo o que precisava. No fundo me sinto até culpado: todas aquelas pessoas estavam lá por algum motivo, todas têm os seus problemas, então quem sou eu pa
Sem você, eu me sinto quebrado, como se eu fosse a metade de um todoAntes...-Vamos rapaz, acorde. - a primeira voz murmura, próxima ao meu ouvido, mas eu não consigo me mover, por mais que tente.-Ai meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus! – uma outra voz, mais fina, fala alto do outro lado, soluçando.-Pelo amor de Deus, menino, acorde! Alguém chame uma ambulância! – uma terceira pessoa fala, gritando a última frase. Acredito que a voz pertença à pessoa que mantém minha cabeça fixa no chão, para que eu não tombe para os lados.- Ai meu Deus, ai meu Deus... – a voz irritante continua a gritar.- Cale a boca! – a primeira voz repreende, e após isso, escuto uma sirene ao longe. O som fica cada
Sem você, eu não tenho mão para segurarCorro para casa assim que guardo o celular no bolso, mas não sem antes olhar para trás, procurando por Marco. Ufa, nem sinal dele. O que foi aquilo? Quando foi que ele voltou a falar comigo? É claro que eu estou chateado por ter sido desta forma, humilhando-me e falando coisas horríveis, mas pelo menos ele consegue me olhar nos olhos. E falar coisas horríveis, mas consegue. Já é um primeiro passo. Que deprimente, estou levemente feliz porque alguém foi capaz de me olhar nos olhos e proferir coisas ruins a meu respeito.Ignoro meus pensamentos sobre Marco e aumento minha velocidade, ficando cada vez mais próximo de casa. Assim que viro a esquina, vejo uma figura parada na varada, olhando ao redor e parecendo procurar algo pelas janelas.Quando me aproximo, a figura me vê e caminha em minha direção.
Sem você, me sinto rasgadoTrinta minutos depois, David ainda me desenha, e eu começo a me sentir desconfortável. Não só por ele me olhar de tempos em tempos, mas porque meu braço está formigando, e estou dolorido por ficar na mesma posição por tanto tempo.- Não se mexa! – David murmura sem nem mesmo olhar para mim, os olhos concentrados no desenho. Segundos depois, ele finalmente me encara, mas logo volta a rabiscar. Sentindo-me uma criança que acabou de levar uma bronca, fico imóvel, ignorando a dormência irritante no braço. Isso não é tão divertido quanto parecia, penso, olhando para o teto, entediado.- Vai valer a pena quando eu terminar. – David fala, com um sorrisinho nos lábios. Arregalo os olhos, percebendo que, ou ele é realmente vidente ou algo do tipo, ou eu sou realmente péss
Sem você, eu sou apenas uma música triste. - Leo! Leo! – acordo de supetão, assustado, e com o pescoço doendo. – Você vai se atrasar para a reunião! – Magda me chacoalha com força – O que está fazendo? O que foi? – ela pergunta, sentando-se ao meu lado no sofá, preocupada. – O que aconteceu?- Nada. – sorrio fraquinho, tentando entender o por que de estar me sentindo desse jeito, e aceito de bom grado que minha irmã mexa nos meus cabelos. – Preciso de um banho – consigo falar.- Okay. Vou fazer os cookies para você levar então, só espero que dê tempo de ficarem bem assados. – ela murmura em meus cabelos antes de me dar um beijo. – Dou um jeito de estarem prontos quando você for sair.- Tudo bem. – respondo, levantando-me e subindo as esca