Capítulo 18

Eu me lembro de me sentir sem peso

No fundo do poço

E afogando

Com medo de novo

E a amável solidãozinha

Me seguraria

Sob o som de ser encontrado

Mas então tudo mudou

Alexandre me fez ficar na bancada de comida assim que chegamos, afirmando que as crianças estariam com fome (e elas realmente estavam) e que seria bom eu ter uma interação maior com todas elas. Depois disso, quando o grupo de baixinhos se dispersou, correndo para a sala de artes, ele fez um sinal para que eu os acompanhasse.

Assim que pisei no concreto da garagem, meus olhos percorreram o local, observando aquelas pinturas e a bagunça que o lugar estava, e me lembrei de David. Ele com certeza acharia aquilo tudo divertido, principalmente porque as crianças não estavam desenhando, elas simplesmente enfiavam os dedos nos potes de tinta e os passavam pelas molduras, em movimentos aleat&oac

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