Capítulo 23

No banco de trás do táxi

Quando você me disse que nós éramos apenas

Duas almas abatidas perdidas no vento

E no banco de trás

Quando você me perguntou: a tristeza é eterna?

Puxei você pra perto, te olhei e disse: amor, eu acho que é

Quando acordo no dia seguinte, a casa está silenciosa, e meu corpo ainda dói por conta do impacto contra um muro chamado Murilo, dias atrás. Estranho não encontrar nenhum dos gatos em lugar nenhum, mas de alguma forma, sinto que tudo está bem, então sigo para a casa de Lea, mesmo sabendo que ainda não era hora de ir para lá. Mas, por que diabos estou andando no meio da rua de pijamas? E porque não demoro dois minutos para avistar a casa ao longe, toda barulhenta?

Quando me aproximo, ouço risos, e, ao adentrar a residência, vejo Jena e Alexandre abraçado

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