06
Sophie Montenegro.

HORAS ANTES...

O vento frio corta meu rosto enquanto avanço pelas avenidas quase desertas. Estou exausta, meu corpo inteiro dói, meus pés protestam, e minha cabeça pede um descanso que parece nunca chegar.

Mas, por ora, a moto é meu alívio. Ela sempre é.

Chego a um cruzamento, a cidade quase silenciosa, e, por um raro momento, decido respeitar as regras. O sinal está vermelho. Olho para trás, e vejo uma picape escura, com os vidros fumê, parando logo atrás de mim. Não ligo muito, as ruas estão vazias, então sigo em frente.

Quando o sinal abre, acelero sem hesitar. O vento agora parece uma faca cortando minha pele, mas eu gosto disso. A adrenalina me mantém alerta. A moto vibra sob mim, como se soubesse que eu preciso dela mais do que nunca. Passo por mais algumas esquinas, e, ao olhar para trás, a picape está lá, ainda me seguindo. O que diabos?

Não quero saber quem é, nem por que está me perseguindo. A sensação estranha na minha barriga diz que não devo arri
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