ALANA Estou sentada na varanda do nosso quarto, acordei e resolvi sentar aqui, olhando longe, e com pensamentos ainda mais longes. Estou com uma barriga enorme, na próxima semana a primeira gestação completa trinta e oito semanas, a médica vai tentar adiar o máximo que pudermos, para que Miller nasça saudável. Olhando toda a minha tragetoria, todos os limites que precisei enfrentar, para ser feliz. Sim cada um de nós supera os próprios limites todos os dias, mesmo sem perceber. Vejo os meus avôs Higor e Lara, sempre achei que eles não me queriam por perto, mas eles tiveram que lidar com os limites da saudade, me deixando longe, para me proteger. Agora intendo porque a minha fuga foi tão fácil, contaram-me, que assim que perceberam o meu sumiço, pediram para um segurança ir-me a acompanhar de longe, e despistando quem fosse chegando perto, agradeço eles por isso. A família de Fernando estava envolvida em muita coisa errada, com Isadora, e com isso perderam muito dinheiro, os meus
ALANA — A sua v@di@, acha que vai ser melhor que elas, vou casar com você por conta do dinheiro que vem com você, claro que terei um grande prazer em abrir a sua b**** virgem, depois vou transformar você numa v@di@ pior que elas, porque elas eu pago, mas você vai ser minha propriedade, vai ter que me obedecer e aceitar todos os meus gostos, vou quebrar você, vai ser minha c@del@, vou deixar-te tão estragada aí em baixo que os nossos filhos nasceram de parto normal sem você sentir dor. O meu rosto ardia, por conta do tapa que levei, do então o meu futuro marido, que agora dizia palavras tão "doces" para mim. — Foi bom você vir até aqui, assim já sabe o que gosto, e o que vou fazer com você c@del@. Ele puxava o meu cabelo, para que eu olhasse a cena pornogr@fic@ s@dic@ a minha frente. Eram quatro mulheres, e outro homem, esse quando abri a sala, estava com o seu m#mbr#o dentro do 'meu noivo', que gritava pedindo que fizesse com força, as mulheres, pobres infelizes, uma amarrada no
MAXIMILIAN Um bip constante, não consigo entender onde estou, uma escuridão, mas continuo a escutar o Bip. Agora passos, vozes, alguém vai ajudar-me. — Você não vê que o meu neto está sofrendo Maximus? — Ele também é meu neto, eu digo, não vamos delegar nem um aparelho. — O doutor Estevão disse que Maximilian está a sofrer, não tem volta o seu quadro, ele não tem mais consciência, o médico já disse que será uma questão de misericórdia desligar os aparelhos. — Não iria desligar os aparelhos do meu neto, apenas na opinião do médico da família de vocês, quero que outros especialistas falem. — Senhores vocês não podem falar alto aqui, por favor acompanhem-me. As vozes somem, o bip continua, reconheci as vozes, eram vovôs Maximus e Valter. Para variar estavam brigando, sempre foi assim, desde a morte dos meus pais num acidente de carros, tinha apenas doze anos, ambas as famílias queriam a minha guarda, por sorte mamãe havia deixado um testamento deixando minha guarda para vovô Max
ALANA Dormir até tarde, coisa boa de mais, quem diria que algo assim seria tão gratificante. Nunca fui de dormir até tarde, mas agora a minha rotina mudou muito, acordo durante a semana as cinco da manhã, para não me atrasar no emprego, vou até lá na minha linda bicicleta rosa/ferrugem. Foi o que escolhi, não posso reclamar. Deitada aqui no meu quarto, escutando apenas o barulho do ventilador velho, começo lembrar como cheguei até ali. No dia que resolvi fugir da casa dos meus avôs peguei apenas, meus documentos, certificados de estudo, as joias que eram da minha tia, essas eles não tinham conhecimento, a minha poupança com o dinheiro que ganhei fazendo trabalhos na época da faculdade, isso eles também não sabiam. As joias a minha tia havia ganho do seu ex-noivo, antes dele morrer uma semana antes do casamento, o que a levou para o convento onde vivia feliz, mas guardou todas as joias, valeram-me um bom dinheiro. Vesti uma das minhas roupas da época que morava no convento, colo
MAXIMILIAN Quando me vi numa cadeira de rodas, esquecido por pessoas que diziam amar-me, diziam ser minhas amigas, vi-me sendo forte, os meus avôs apoiaram-me, aprendi muito rápido a virar-me sozinho. Dois anos depois do acidente, vivo para o trabalho, provo a cada dia que continuo o mesmo, empresário capaz e competente. O meu assistente e amigo Lincon sempre esteve ao meu lado, com ele sei que posso conversar, apenas ele sabe das minhas dores, que não são físicas, mas na alma. Descobri que estam tentando sabotar o meu trabalho, percebi que todas as secretárias que contrato, não demora muito começa a ficar mais no escritório do meu primo Bruno, do que no meu, achei que fosse apenas s*** que ele oferecia, coisa que não posso oferecer, mas o meu assistente, conseguiu fazer a última falar, ela disse que foi dinheiro que ela ganhou. Claro foi demitida, a sabotagem não foi maior, por conta de uma das secretárias gerais, que havia ficado encarregada de digitar os relatórios que a "minh
ALANA Na segunda-feira de manhã segui para o trabalho como faço todos os dias, sempre sou a primeira a chegar, mas hoje o meu encarregado senhor Levi, já estava lá, e chamou-me a sua sala. — Bom dia senhor Levi! — Bom dia menina Alana! — O que o senhor deseja? — Olha, desde que você chegou no nosso departamento, que percebi você é bem mais que uma secretária. A nossa, começou com elogiou, agora é a hora que diz que não sirvo para o cargo e dispensa-me. -Alana, seu currículo e espetacular, e o que você fez na sexta-feira, chamou a atenção do CEO, por isso a partir de hoje você é a nova secretária do presidente da empresa. — O senhor está falando sério, serei a secretaria do CEO senhor Maximilian, eu admiro muito o trabalho dele, prometo dedicar-me muito. — Sim, mas tem um probleminha. Estava bom demais para ser verdade. -Qual? — O senhor Lincon, assistente do CEO, precisou fazer uma viagem com urgência, você terá mais funções devido a isso. — Tudo bem, eu entendo. — Agora
MAXIMILIANAlana estava se saindo muito bem, o café trouxe-me boas recordações, claro que irei querer novamente.O que me deixou incomodado foi o tal Vicente, que viria apenas com um telefonema dela, como assim, com certeza é um namorado.Também o que mais eu ia querer, uma mulher linda, com certeza está comprometida.Tentei focar no trabalho, se o tal Vicente fizesse o trabalho, estaria satisfeito.Pontualmente as onze horas, Alana bate na porta, apresentando um casal de idosos, Vicente e Laura, muitos simpáticos, senti até um alívio em saber que Vicente já era velho e casado, mas descrente que ele iria resolver o meu problema.Ele orientou Alana como deveria tirar o dispositivo debaixo da minha mesa, foi instinto, no momento que ela arrebitou aquela bund@, o meu olhar foi puxado, até esqueci que não estava sozinho, foi quando recebi um tapa no meu ombro, com uma advertência.— Tira o olho, seu safado, ela é moça descente. -Laura repreendeu-me, como se eu fosse um moleque, quase ri.
ALANA Ver Max, ali, tão a vontade comendo ao meu lado, nossa, além de se um grande empresário, ainda era humilde. Já havia escutado Levi comentar que antes do acidente, ele participava de jogos de futebol com os funcionários, de todos os escalões da empresa, ia em tudo que era convidado, desde um batizado, um funeral, um churrasquinho simples, não gostava que tirassem fotos dele, isso todos já sabiam e nem pediam, ele queria poder andar na rua sem preocupação. Uma vez vi na empresa a sua ex-noiva, outra secretária contou que ele mudou muito depois que começou a namorar ela, pois ela não gostava de se misturar com pessoas que não fossem do seu nível social. A ex-noiva é linda, perfeita, sempre bem vestida, ou seja, o seu gosto para mulheres é muito refinado, nunca que um homem desses iria olhar para uma sem graça como eu. Para com esses pensamentos, Alana, você está aqui para trabalhar, faça o seu melhor como secretária. Vicente Laura resolveram os problemas e ainda foram contrat