Mais tarde naquele mesmo dia, já havia escurecido e ainda haviam pessoas lá na casa dos Bragança adiantando os preparativos. Alguns amigos de Daniel já haviam ido embora e os poucos que ficaram, foram arrumando de vagar os outros detalhes.
Daniel e Stefany ficaram sentados nos pequenos muros, um em cada muro da varanda de trás de casa conversando, enquanto observavam os outros trabalharem. Como ambos já haviam feito muito, resolveram parar para descansar um pouco.
— Essa festa vai ficar o máximo. – comentou Stefany animada.
— Vai sim. – concordou Daniel observando seus amigos arrumarem alguns painéis do outro lado do jardim.
Ela o olhou por um momento analisando-o.
— Não sei não Dani, você n&atild
Mais alguns dias se passaram e realmente Paula ficou tão atarefada que nem sobrou tempo para comprar sua fantasia. Tinha tantos afazeres da escola e de casa que quando chegou no dia da festa, se desesperou, mas mesmo assim não podia sair, porque tinha um trabalho de Geografia para terminar e era para entregar na segunda feira. Havia começado a fazê-lo na sexta-feira a tarde, mas não conseguiu terminá-lo no mesmo dia, pois eram coisas demais para pesquisar. Ficou acordada até tarde para fazer uma boa parte dele, porém não obteve muito sucesso, pois acabou dormindo às três da manhã. Desse jeito, no sábado a tarde decidiu não ir à festa já que não tinha uma fantasia e também por ter uma boa parte do trabalho para terminar, apesar de saber que essa festa lhe era importante, festa a qual era a convidada principal.&n
Quando chegaram lá, Paula teve a maravilhosa surpresa de ver a casa toda arrumada com dois temas e sendo assim, pôde se sentir melhor por ver metade dos convidados arrumados como ela e sua mãe que estava usando um vestido vermelho claro com comprimento acima dos joelhos na frente e nas costas era mais longo, com sua cauda quase no chão. Ele era mais fechado e um tanto estiloso, parecia um vestido de gala, porém mais tradicional. Assim que ela entrou e chegou à parte de trás, onde havia o quintal e estava cheio de convidados, estava tocando uma de suas músicas preferidas dos "Backstreet Boys - Everybody" na versão estendia "Backstreet Back". Ela ficou paralisada ao ver que não tinha um que não a olhasse. Os pais dele se aproximaram dela e a cumprimentaram e ela logo os apresentou à sua mãe. — Boa noi
Minutos depois, Pedro e Stefany apareceram enquanto eles se beijavam e Pedro disse rindo: — Ah não né? Deixem isto para mais tarde. Stefany pegou Daniel pelo braço e o puxou. — Vamos amigão, está na hora. – avisou-o rindo. Ele deu um pulo para longe dela dizendo: — Caramba é mesmo já ia me esquecendo. Vamos sim, temos muito que arrumar. Paula olhou de cara feia e logo pegou a mão dele. — Do que vocês estão falando? – indagou de modo áspero. Pedro pegou sua mão puxando-a levemente para longe de Daniel, enquanto respondia: — Fica aqui comigo e deixa eles acabarem de apr
Mais tarde, Daniel falou com Fátima que Paula iria dormir lá e ela achou muito bom. Ela mesma pediu para uma empregada arrumar um quarto de hóspede. Sobre a cômoda daquele quarto, colocou um vaso de cristal com o buquê de flores que Daniel havia dado à ela naquela noite. Enquanto isso Paula, Daniel, Stefany e Pedro ficaram lá na varanda sentados numa mesa conversando. — Bom Stefany, já vi que cumpri com minha promessa. – disse Daniel piscando e sorrindo para ela. — Do que você está falando? – indagou estranhando. Ele riu maliciosamente e respondeu: — Eu vi vocês dois se beijando lá frente mais cedo. Só não dei um flagra, porque Paula não deixou. Ela tampou minha boca e me tirou
No dia seguinte, Paula e Daniel acordaram umas duas da tarde com o barulho dos empregados limpando os dois quintais. Paula se levantou percebendo que já era bem tarde. Sendo assim, não iria poder demorar muito para ir embora, pois ainda tinha um trabalho de Geografia para terminar. Os dois passaram o resto da tarde juntos, conversaram, correram pelo jardim, andaram de bicicleta, assistiram a um filme... Em fim, fizeram tudo o que os casais apaixonados fazem para se divertir juntos. Como ontem ela não havia ido àquele canto do quintal onde montaram um pequeno trem fantasma, Daniel a levou lá antes que o desmontassem. Paula ficou maravilhada com todas aquelas ornamentações e Daniel explicou que havia feito aquilo ali para lembrar-se do que fizeram no último verão, já que po
Na hora do intervalo, Paula rapidamente foi procurar Daniel na sala dele, mas não o viu lá, então desceu correndo para procurá-lo no pátio e o encontrou perto da quadra conversando com Stefany. A coitada estava aos prantos e ele tentou consolá-la abraçado à ela parecendo dizer algo enquanto a consolava. Paula sentiu um frio no estomago ao ver aquilo, mas não deixou que isto tomasse conta dela e tirasse sua razão afinal, sabia que a amiga estava inconsolável pela morte da avó. Ela foi lá para consolá-la também e ao chegar perto deles, disse: — Stefany não fique assim. Olha, você não deveria ter vindo à escola de luto desse jeito. Isso dói demais eu sei, e me dói mais ainda ti ver assim.
No dia seguinte, haviam duas provas, uma de Matemática e a outra de Português para Paula e Daniel fazerem e com isso, os dois não puderam se falar naquela manhã, pois terminaram ambas as provas em horários diferentes e Paula, que havia terminado primeiro, saiu com suas amigas. Não quis esperar por ele, porque sabia que iria demorar demais para realizar suas provas e também, porque não estava se sentindo bem quanto a ontem a noite, estava um tanto chateada. Na noite anterior, ela havia sonhado de novo com as mesmas coisas da última noite e mais uma vez não dormiu direito, acabou ficando cansada durante mais um dia, mas mesmo assim, conseguiu fazer ambas as provas com um bom desempenho. Paula e suas amigas foram até uma butique de roupas lindas que havia perto de sua es
Na manhã seguinte, Daniel saiu de casa cedo para ver se conseguia conversar com Stefany antes das provas começarem e com sorte, ele a viu lá no pátio assim que chegou. Por estar muito apreensivo, se aproximou dela logo e a cumprimentou: — Bom dia. Animada pras provas de hoje? Você estudou, não é? Está com uma aparência cansada, já vi que deve ter ficado a noite toda estudando. Pera aí, você não deveria estar em casa? Sua semana de dispensa ainda não acabou. – olhou-a estranhando. Ela sentou-se num banco de concreto, fatigada pelo cansaço, jogou a mochila para o lado respondendo: — Bom dia! Nossa, isso é o que? Um interrogatório? Os dois riram muito e depois ela continuou:&nb