Minutos depois, Pedro e Stefany apareceram enquanto eles se beijavam e Pedro disse rindo:
— Ah não né? Deixem isto para mais tarde.
Stefany pegou Daniel pelo braço e o puxou.
— Vamos amigão, está na hora. – avisou-o rindo.
Ele deu um pulo para longe dela dizendo:
— Caramba é mesmo já ia me esquecendo. Vamos sim, temos muito que arrumar.
Paula olhou de cara feia e logo pegou a mão dele.
— Do que vocês estão falando? – indagou de modo áspero.
Pedro pegou sua mão puxando-a levemente para longe de Daniel, enquanto respondia:
— Fica aqui comigo e deixa eles acabarem de apr
Mais tarde, Daniel falou com Fátima que Paula iria dormir lá e ela achou muito bom. Ela mesma pediu para uma empregada arrumar um quarto de hóspede. Sobre a cômoda daquele quarto, colocou um vaso de cristal com o buquê de flores que Daniel havia dado à ela naquela noite. Enquanto isso Paula, Daniel, Stefany e Pedro ficaram lá na varanda sentados numa mesa conversando. — Bom Stefany, já vi que cumpri com minha promessa. – disse Daniel piscando e sorrindo para ela. — Do que você está falando? – indagou estranhando. Ele riu maliciosamente e respondeu: — Eu vi vocês dois se beijando lá frente mais cedo. Só não dei um flagra, porque Paula não deixou. Ela tampou minha boca e me tirou
No dia seguinte, Paula e Daniel acordaram umas duas da tarde com o barulho dos empregados limpando os dois quintais. Paula se levantou percebendo que já era bem tarde. Sendo assim, não iria poder demorar muito para ir embora, pois ainda tinha um trabalho de Geografia para terminar. Os dois passaram o resto da tarde juntos, conversaram, correram pelo jardim, andaram de bicicleta, assistiram a um filme... Em fim, fizeram tudo o que os casais apaixonados fazem para se divertir juntos. Como ontem ela não havia ido àquele canto do quintal onde montaram um pequeno trem fantasma, Daniel a levou lá antes que o desmontassem. Paula ficou maravilhada com todas aquelas ornamentações e Daniel explicou que havia feito aquilo ali para lembrar-se do que fizeram no último verão, já que po
Na hora do intervalo, Paula rapidamente foi procurar Daniel na sala dele, mas não o viu lá, então desceu correndo para procurá-lo no pátio e o encontrou perto da quadra conversando com Stefany. A coitada estava aos prantos e ele tentou consolá-la abraçado à ela parecendo dizer algo enquanto a consolava. Paula sentiu um frio no estomago ao ver aquilo, mas não deixou que isto tomasse conta dela e tirasse sua razão afinal, sabia que a amiga estava inconsolável pela morte da avó. Ela foi lá para consolá-la também e ao chegar perto deles, disse: — Stefany não fique assim. Olha, você não deveria ter vindo à escola de luto desse jeito. Isso dói demais eu sei, e me dói mais ainda ti ver assim.
No dia seguinte, haviam duas provas, uma de Matemática e a outra de Português para Paula e Daniel fazerem e com isso, os dois não puderam se falar naquela manhã, pois terminaram ambas as provas em horários diferentes e Paula, que havia terminado primeiro, saiu com suas amigas. Não quis esperar por ele, porque sabia que iria demorar demais para realizar suas provas e também, porque não estava se sentindo bem quanto a ontem a noite, estava um tanto chateada. Na noite anterior, ela havia sonhado de novo com as mesmas coisas da última noite e mais uma vez não dormiu direito, acabou ficando cansada durante mais um dia, mas mesmo assim, conseguiu fazer ambas as provas com um bom desempenho. Paula e suas amigas foram até uma butique de roupas lindas que havia perto de sua es
Na manhã seguinte, Daniel saiu de casa cedo para ver se conseguia conversar com Stefany antes das provas começarem e com sorte, ele a viu lá no pátio assim que chegou. Por estar muito apreensivo, se aproximou dela logo e a cumprimentou: — Bom dia. Animada pras provas de hoje? Você estudou, não é? Está com uma aparência cansada, já vi que deve ter ficado a noite toda estudando. Pera aí, você não deveria estar em casa? Sua semana de dispensa ainda não acabou. – olhou-a estranhando. Ela sentou-se num banco de concreto, fatigada pelo cansaço, jogou a mochila para o lado respondendo: — Bom dia! Nossa, isso é o que? Um interrogatório? Os dois riram muito e depois ela continuou:&nb
Depois que terminaram suas provas, saíram os três juntos, Daniel, Paula e Stefany. Na rua encontraram Pedro que passava ali perto. Então combinaram de irem à sorveteria, lá tomaram um sorvete e conversaram por horas, até dar a hora da saída da escola. Stefany ficou muito tempo calada só bolando o plano dela para Daniel conversar com Paula sobre a tal viagem que teria de fazer a qual duraria meses. — Dani, preciso que você passe lá em casa mais tarde porque temos muito o que conversar. – disse empolgada ao terminar de pensar em todo o seu plano. Paula olhou para Daniel com uma expressão de surpresa e isso fez com que ele dissesse logo: — É, temos sim e é claro que não deve ter nada a ver de eu ir lá, po
A noite, naquele mesmo dia, Daniel foi até à casa de Paula para falar com Graça sobre a viagem que estava pretendendo fazer com ela, e não se lembrou de ligar para saber se ela estava com casa. Pegou o carro e saiu o mais rápido possível para resolver isso de uma vez. Ao chegar lá, tocou a capainha e esperou. Alguns minutos depois, Graça foi abrir o portão e quando viu que era ele, o cumprimentou de imediato: — Oi Daniel, boa noite, entre. Paula está lá em cima, vou chamá-la pra você. – avisou prontamente. — Não precisa, agora não. Eu vim porque gostaria de conversar com a senhora antes de falar com ela. – explicou Daniel ao entrarem na sala. Graça achou aquilo estranho e ao mesmo tempo b
Enquanto isso na casa de Stefany... Ela estava arrumando alguns papeis de seus antigos trabalhos escolares enquanto conversava na sala com Pedro. Ela estava sentada no chão, cheia de papeis em volta e Pedro estava sentado no sofá, há alguns poucos metros de distância dela observando-a se sentindo um tanto entediado. Stefany estava vestida de modo confortável, usava uma calça de moletom feminina cinza e uma camiseta rosa a qual era bem justa em seu corpo. Por estar sentada no chão, estava descalça e seus cabelos curtos estavam um tanto bagunçados. Como não se importava muito com vaidade quando estava em casa, não se importou de ficar vestida desta forma, mesmo tendo Pedro por perto. Como havia acabado de chegar da boate, já que naquela