KATH NARRANDO Eu não poderia estar mais feliz, estamos voltando para casa, ele dorme aqui ao meu lado no avião e tudo que vivemos esses dias foram mágicos. Estar com ele e saber que iremos ficar juntos de preferência para sempre é tudo o que eu mais quero. Hoje o meu pai me ligou e senti ele meu estranho assim como a minha mãe, notei eles com o ar meio de preocupados. Espero que seja só impressão, não queria que seja algo relacionado a doenças. Chegamos e o meu pai e mãe estavam lá nos esperando, eu estava morrendo de saudades. Mas eu estava preocupada, queria muito saber o que estava acontecendo e o porquê deles estarem daquele jeito. O avião aterrissou e depois que pegamos as malas os meus pais estavam lá fora nos esperando e eu os abracei que saudade, eles sabiam do Thales e ficaram felizes, porque sabiam do quanto eu era apaixonado por ele. Fomos para casa, mas eu não perguntei nada, o Thales veio conosco, mas depois do almoço ele foi embora e eu iria deitar um p
NICOLAS NARRANDO Estava sentando em frente ao Plinio e estava querendo saber sobre o que ele descobriu da Liz, pedi que ele fizesse uma varredura para tentar descobrir sobre a vida dela. Não sei se ele teria muito a acrescentar, afinal as vezes é complicado saber sobre pessoas adotadas. — Dr Nicolas o que eu achei interessante nessa busca sobre a vida da Liz é que ela se entrelaça a sua vida. - Como assim? se entrelaça à minha. Fiquei sem entender. Como isso seria possível? — O que você está me dizendo? Como assim? Eu e ela não temos parentesco, como podem se entrelaçar. — Ai é que o senhor se engana. Nas minhas buscas fiz grandes descobertas. — Então conte o que você descobriu, eu já estou bem tenso quanto a isso tudo. — Ok . Bom, eu descobri onde a Liz foi entregue ao nascer. A partir daí ficou tudo mais fácil de achar tudo no sistema.Com isso em posso descobrimos a mãe e a partir daí o desenrolar dessa história foi-nos surpreendente. — Então conte, você ac
THALES NARRANDO Pela primeira vez em anos na minha vida eu estou em paz comigo mesmo e ando vendo o mundo com outros olhos. Não consigo acreditar que o amor pode nos mudar tanto. Percebo que na verdade eu não amei a Renata como amo Kath, o amor que eu sinto por ela é renovador, me deixa em paz, me faz querer ser melhor. Com a Renata nada mudou em mim, só um grande sentimento. Eu tinha por ela um sentimento de posse, era amor, mas não era da forma que eu estou sentindo hoje em dia. Acabamos de voltar de viagem, estou chegando em casa depois de ter passado parte da tarde com ela em sua casa, e confesso que queria que ela tivesse voltado comigo. Que dias incríveis, ela é a mulher da minha vida realmente e a quero fazer feliz para sempre. Chego em casa e vou desarrumar a mala e organizar umas coisas, preciso ir ao casino e visitar os meus pais, estava com saudades da minha mãe. Ela era a única coisa que me fazia falta daquela casa. Eu e o meu pai nunca nos demos bem, então,
KATH NARRANDO. Entrar na sala e ver toda aquela cena me deixou extremamente tensa, eu não sei o que eu tinha a falar, eu não sabia o que eu tinha a questionar ou a cobrar, eu já nem sabia se eu tinha esse direito. — Boa noite. - Todos param e me olham, eu olho bem para ela, era bem bonita, mas parecia que tinha um rosto marcado por sofrimento. — Oi filha - Meu pai levantou e veio até mim. — Filha essa aqui é a Nathalia, Nathalia essa aqui é a Katharina. - vejo em seus olhos lágrimas que teimam em escorrer, sinto nos meus a mesma coisa. Eu não entendia o que era aquilo em mim. — Ola Katharina, você não sabe o quanto eu sonhei com isso. - Vi em seus olhos verdades e eu não costumava me enganar com as pessoas. - Olho para os lados, e antes de responder a ela, eu tinha tomado uma decisão lá em cima, eu precisava conversar com ela sozinha, eu precisava disso. — Será que vocês poderiam nos deixar a sós? acho que eu e a Nathalia precisamos dessa conversa sozinhas. - Olho pa
LIZ NARRANDO Eu não podia acreditar que essa bruxa matou o avô do Nicolas, como ela podia ser tão maquiavélica. Como o Nicolas nunca viu isso no seu dia a dia, só achava a velha mal amada, ranzinza, mas não, ela é ruim de alma. Perversa, meu Deus que ser humano desprezível. — Você está dizendo que matou o avô do Nicolas? - Eu estava custando acreditar nisso. — Sim Matei, de forma lenta, mas você não tem nada haver com isso. — Realmente você é um ser desprezível, não entendo como pode ser tão ruim assim, como pode não ter um pingo de amor dentro desse coração. - Só sinto uma tapa em meu rosto. — Cale a sua boca sua desqualificada. - Ela puxa o meu cabelo e fala perto de mim. — Nunca ouse me afrontar, mas você não terá mais tempo para isso, eu irei acabar com a sua vida de uma forma tão fácil. — Engraçado, todas as pessoas que passam no seu caminho você mata né? Mas você é muito covarde, cadê que você enfrenta, só sabe matar, porque não tenta vencer, o seu negóc
BLANCA NARRANDO Eu precisava dar um fim nessa garota, estar cara a cara com ela era preciso, mas admito, ela é só uma menina mas bem corajosa. Muito petulante, a minha vontade era dar um tiro na boca dela e acabar com tudo isso. Paro a minha sessão de tortura quando ela me fala de onde veio. Aquilo ali me dá um nó, não sei dizer ao certo, mas coincidência ou não eu fiquei em choque. Sai de perto dela, fiquei tensa. Chamei o Rafael. — Quero que você a leve para outro lugar, mas antes tente conseguir uma amostra de cabelo dela, arrume alguém para coletar o meu sangue. — Mas o que a senhora está pensando ? acha que ela é parente sua? — Você não tem que perguntar nada. Eu não vou para a minha casa, vou para um hotel, já soube que o Nicolas sabe que estamos com ela. Então vou para um hotel, a leve para um lugar seguro, pegue uma amostra de cabelos dela e mande alguém colher o meu sangue o quanto antes. Faça esse teste de DNA em completo sigilo. — Pode deixar senhora, f
THALES NARRANDO Estava aqui na sala com os pais da Kath e ela estava conversando com a mãe biológica. O Peter, que era o seu irmão, estava conosco na sala. Estava comendo chocolate enquanto via TV. Era bem tranquilo ele. — Será que fizemos certo deixá-la sozinha, é a primeira vez que fala com a mãe, pode ficar bem nervosa. - O Bruce falava meio nervoso com a situação. — Bruce, a nossa filha precisa disso, é a mãe dela e mesmo não estando no seu dia a dia, me parece ser uma pessoa decente e que olha pra Kath com toda a ternura do mundo. — Mas a mãe dela é você, Mary. — Bruce, isso eu nunca vou deixar de ser, mas a Nathalia colocou a nossa filha no mundo e eu sou muito grata a ela por isso. E ela foi uma mãe como poucas, a vida não foi fácil para ela e você melhor que eu sabe disso. — Eu não estou dizendo que ela não é a mãe da kath, quis só dizer que você é mais porque criou. — Ela não criou por falta de oportunidades, apenas isso. - De repente Kath entra com
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. LONDRES, CAPITAL DA INGLATERRA. DIAS ATUAIS..Eu me lembro exatamente o dia em que a minha mãe morreu, eu tinha apenas 5 anos quando ela morreu.Ela se foi muito rápido, os médicos não sabiam explicar o que ela tinha e eu lembro que esses meses no qual ela ficou doente, papai não se aproximava muito.Aliás, ele nunca foi um homem amoroso1 mês depois da morte da minha mãe, o meu pai, Adam Martini casou novamente.Isso mesmo, só 1 mês!Foi ai que o meu pai tinha sido enfeitiçado por Celina, ele fazia tudo o que ela queria.E claro, o meu maior inferno começou.Eu tive que me mudar para o quarto das empregadas no andar de baixo, os filhos de Celina eram os filhos oficiais do meu pai, eu fui esquecida.Até hoje, com 20 anos continuo sendo a esquecida.Mesmo assim, Celina ainda não parou, ,ela fez todo possível para garantir que eu fosse a pior das filhas.Ela inventava diversas histórias para o meu pai, inclusive que me viu beijando o jardineiro da casa.Eu