THALES NARRANDO Estava aqui na sala com os pais da Kath e ela estava conversando com a mãe biológica. O Peter, que era o seu irmão, estava conosco na sala. Estava comendo chocolate enquanto via TV. Era bem tranquilo ele. — Será que fizemos certo deixá-la sozinha, é a primeira vez que fala com a mãe, pode ficar bem nervosa. - O Bruce falava meio nervoso com a situação. — Bruce, a nossa filha precisa disso, é a mãe dela e mesmo não estando no seu dia a dia, me parece ser uma pessoa decente e que olha pra Kath com toda a ternura do mundo. — Mas a mãe dela é você, Mary. — Bruce, isso eu nunca vou deixar de ser, mas a Nathalia colocou a nossa filha no mundo e eu sou muito grata a ela por isso. E ela foi uma mãe como poucas, a vida não foi fácil para ela e você melhor que eu sabe disso. — Eu não estou dizendo que ela não é a mãe da kath, quis só dizer que você é mais porque criou. — Ela não criou por falta de oportunidades, apenas isso. - De repente Kath entra com
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. LONDRES, CAPITAL DA INGLATERRA. DIAS ATUAIS..Eu me lembro exatamente o dia em que a minha mãe morreu, eu tinha apenas 5 anos quando ela morreu.Ela se foi muito rápido, os médicos não sabiam explicar o que ela tinha e eu lembro que esses meses no qual ela ficou doente, papai não se aproximava muito.Aliás, ele nunca foi um homem amoroso1 mês depois da morte da minha mãe, o meu pai, Adam Martini casou novamente.Isso mesmo, só 1 mês!Foi ai que o meu pai tinha sido enfeitiçado por Celina, ele fazia tudo o que ela queria.E claro, o meu maior inferno começou.Eu tive que me mudar para o quarto das empregadas no andar de baixo, os filhos de Celina eram os filhos oficiais do meu pai, eu fui esquecida.Até hoje, com 20 anos continuo sendo a esquecida.Mesmo assim, Celina ainda não parou, ,ela fez todo possível para garantir que eu fosse a pior das filhas.Ela inventava diversas histórias para o meu pai, inclusive que me viu beijando o jardineiro da casa.Eu
LEONARDO RIZZI NARRANDO. Eu não gostei de comemorar o meu aniversário. Porque os meus pais serem assassinados no meu aniversário, foi exatamente no dia em que completei os meus 18 anos. Naquele dia, o meu pai Riccardo Rizzi estava muito feliz, pois o seu filho primogênito enfim teria chegado a idade para começar a administrar algumas coisas da Máfia. Mas tudo aconteceu no final do baile, o carro dos meus pais parou no farol e ali tiraram a vida dos dois. Em 8 anos, eu tive o apoio do meu padrinho, que me fez ser o homem que me tornei hoje. Rocco, meu padrinho foi o melhor amigo do meu pai, ele sofreu demais com a morte do meu pai. Mas, uma coisa que Rocco nunca apoiou foi a minha vingança contra a Máfia Inglesa, eu queria a cabeça de quem deu a ordem. Então, eu queria a cabeça do Don Liam e do seu sub chefe Adam. Por herança do meu pai Riccardo, eu me tornei o novo Don, o Don Leonardo Rizzi da Sacra Italiana. — Leonardo, você não vai. — Rocco gritou e bateu as mãos na mesa.
RAFAELLA MARTINIZI NARRANDO. Eu limpei as lágrimas rapidamente e disse: — Pode entrar. — Minha menina, porque está chorando? — Ava entrou e fechou a porta. — Eu vou morrer dentro dessa casa Ava, nunca vou me casar, nunca vou ter o direito de constituir a minha família porque a Celina nunca irá permitir. — Você quer muito ir a essa festa? — Quero, eu quero muito ir até essa festa Ava. Ava abriu a porta do guarda roupa, mexeu em algumas roupas e tirou um bolo de dinheiro e me entregou. — Para que esse dinheiro? — Vá até o shopping, compre o seu vestido e uma mascara. Você vai para esse baile, chega de sofrer minha menina. — Eu não posso aceitar esse dinheiro Ava, isso não é correto. — Você deve e vai aceitar, ande, vista uma roupa melhor e vá em um shopping afastado daqui, não podemos correr o risco de alguém te ver. — Muito obrigado Ava, eu não sei o que seria da minha vida sem você. — Eu disse e a abracei. Limpei novamente as minhas lágrimas, tro
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. Eu joguei as sacolas em baixo da minha cama e deitei na cama. Estou encantada com o que está acontecendo, escutei o barulho de um salto fino no chão de madeira, rapidamente me cobri e a porta abriu. — O que você tem? — Celina perguntou. — Acredito que comi algo que não me fez bem. — Você está grávida Rafaella? — O que? Está ficando louca? — Tenho certeza que está, você é um puta, vergonha da família. — Celina disse e bateu a porta. Celina tenta de todos os jeitos acabar comigo, é como se ela tivesse medo de mim, mais eu não sou nenhum tipo de risco, afinal olha para mim. Ava voltou para o quarto, ela estava pálida, trancou a porta e sentou na cama ao meu lado. — Esqueça essa festa hoje, não é seguro. — Ava disse em desespero. — Como assim? — Eu vi a Celina entregar um pacote de dinheiro para o segurança, ela pediu para que ele garantisse que o serviço fosse feito. — Mas, o que eu tenho a ver com isso? — Rafaella não seja tola,
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. — Porque você quer saber? — Eu questionei. — Uma moça bonita, sozinha, sem aliança, suponho que seja solteira. — Como sabe se eu sou bonita, estou de máscara. — Eu sei quando uma mulher é bonita. — Me diga você primeiro, como é o seu nome? Ele deu um gole em seu champanhe e respondeu: — Ricardo. — Prazer Ricardo, o meu nome é Amélia. — Lindo nome. — Obrigado. — E então, está sozinha? Vamos dançar? — Estou sozinha, porém agora eu não quero dançar, talvez mais tarde. — Eu disse e coloquei a taça sobre o balcão do bar. Eu virei as costas e deixei ele falando sozinho, comecei a caminhar pela festa e observar as pessoas. Quando eu não estava esperando, Olivia se aproximou de mim e passou a mão no meu vestido. — Que lindo esse vestido, eu estava atrás dele hoje cedo. — Ela disse e eu gelei. A minha sorte, é que no mesmo momento em que ela falou, Celina a chamou. A música parou de tocar, as luzes acenderam e o Don pegou o microfone para fa
LEONARDO RIZZI NARRANDO. LONDRES, CAPITAL DA INGLATERRA. Desde o momento que coloquei os meus pés dentro do território do meu maior inimigo, os meus olhos foram naquela mulher. Ela estava sozinha, talvez tivesse o mesmo propósito que o meu, vingança. Confesso que foi muito difícil me controlar aqui dentro, porque a cada momento em que Adam cruzava com o meu caminho, eu sentia vontade de matá-lo, a minha vontade era de puxar a minha arma e dar um tiro no meio da testa dele, mas, fazer isso era como assinar o meu próprio atestado de óbito. Quando aquela mulher disse que me conhecia de algum lugar, rapidamente eu saí dali, não poderia correr o risco de alguém descobrir a verdade. Entrei dentro do carro e o meu motorista acelerou o carro, de longe eu pude ver a Amélia andando na rua com rapidez. — Segue aquela mulher. — Eu ordenei para o motorista. Quando nós nos aproximamos da Amélia, um homem estava segurando em seu braço e qu
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. E eu realmente estava muito ferrada quando chegasse em casa, Ava com certeza iria me matar. Assim que eu saí do hotel, eu peguei o primeiro taxi que vi na minha frente. — Moço, por favor, vá o mais rápido possível. — Eu disse entregando um papel com o endereço escrito e ele confirmou com a cabeça me olhando pelo retrovisor. O carro começou a andar, e quanto mais próximo a gente ficava da casa, mais nervosa eu ficava. O tempo estava fechado e tudo indicava que iria chover. — O senhor pode parar na parte de trás da casa por favor? — Pode deixar. Quando o carro parou, começou a garoar. — Quanto ficou? — 38 libras. — Ele respondeu. Eu contei o dinheiro, Leonardo me deu 200 libras, eu tirei 40 libras do dinheiro que ele deu, entreguei na mão do taxista e desci. Abri o portão bem devagar, eu não podia faz