KATH NARRANDO. Entrar na sala e ver toda aquela cena me deixou extremamente tensa, eu não sei o que eu tinha a falar, eu não sabia o que eu tinha a questionar ou a cobrar, eu já nem sabia se eu tinha esse direito. — Boa noite. - Todos param e me olham, eu olho bem para ela, era bem bonita, mas parecia que tinha um rosto marcado por sofrimento. — Oi filha - Meu pai levantou e veio até mim. — Filha essa aqui é a Nathalia, Nathalia essa aqui é a Katharina. - vejo em seus olhos lágrimas que teimam em escorrer, sinto nos meus a mesma coisa. Eu não entendia o que era aquilo em mim. — Ola Katharina, você não sabe o quanto eu sonhei com isso. - Vi em seus olhos verdades e eu não costumava me enganar com as pessoas. - Olho para os lados, e antes de responder a ela, eu tinha tomado uma decisão lá em cima, eu precisava conversar com ela sozinha, eu precisava disso. — Será que vocês poderiam nos deixar a sós? acho que eu e a Nathalia precisamos dessa conversa sozinhas. - Olho pa
LIZ NARRANDO Eu não podia acreditar que essa bruxa matou o avô do Nicolas, como ela podia ser tão maquiavélica. Como o Nicolas nunca viu isso no seu dia a dia, só achava a velha mal amada, ranzinza, mas não, ela é ruim de alma. Perversa, meu Deus que ser humano desprezível. — Você está dizendo que matou o avô do Nicolas? - Eu estava custando acreditar nisso. — Sim Matei, de forma lenta, mas você não tem nada haver com isso. — Realmente você é um ser desprezível, não entendo como pode ser tão ruim assim, como pode não ter um pingo de amor dentro desse coração. - Só sinto uma tapa em meu rosto. — Cale a sua boca sua desqualificada. - Ela puxa o meu cabelo e fala perto de mim. — Nunca ouse me afrontar, mas você não terá mais tempo para isso, eu irei acabar com a sua vida de uma forma tão fácil. — Engraçado, todas as pessoas que passam no seu caminho você mata né? Mas você é muito covarde, cadê que você enfrenta, só sabe matar, porque não tenta vencer, o seu negóc
BLANCA NARRANDO Eu precisava dar um fim nessa garota, estar cara a cara com ela era preciso, mas admito, ela é só uma menina mas bem corajosa. Muito petulante, a minha vontade era dar um tiro na boca dela e acabar com tudo isso. Paro a minha sessão de tortura quando ela me fala de onde veio. Aquilo ali me dá um nó, não sei dizer ao certo, mas coincidência ou não eu fiquei em choque. Sai de perto dela, fiquei tensa. Chamei o Rafael. — Quero que você a leve para outro lugar, mas antes tente conseguir uma amostra de cabelo dela, arrume alguém para coletar o meu sangue. — Mas o que a senhora está pensando ? acha que ela é parente sua? — Você não tem que perguntar nada. Eu não vou para a minha casa, vou para um hotel, já soube que o Nicolas sabe que estamos com ela. Então vou para um hotel, a leve para um lugar seguro, pegue uma amostra de cabelos dela e mande alguém colher o meu sangue o quanto antes. Faça esse teste de DNA em completo sigilo. — Pode deixar senhora, f
THALES NARRANDO Estava aqui na sala com os pais da Kath e ela estava conversando com a mãe biológica. O Peter, que era o seu irmão, estava conosco na sala. Estava comendo chocolate enquanto via TV. Era bem tranquilo ele. — Será que fizemos certo deixá-la sozinha, é a primeira vez que fala com a mãe, pode ficar bem nervosa. - O Bruce falava meio nervoso com a situação. — Bruce, a nossa filha precisa disso, é a mãe dela e mesmo não estando no seu dia a dia, me parece ser uma pessoa decente e que olha pra Kath com toda a ternura do mundo. — Mas a mãe dela é você, Mary. — Bruce, isso eu nunca vou deixar de ser, mas a Nathalia colocou a nossa filha no mundo e eu sou muito grata a ela por isso. E ela foi uma mãe como poucas, a vida não foi fácil para ela e você melhor que eu sabe disso. — Eu não estou dizendo que ela não é a mãe da kath, quis só dizer que você é mais porque criou. — Ela não criou por falta de oportunidades, apenas isso. - De repente Kath entra com
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. LONDRES, CAPITAL DA INGLATERRA. DIAS ATUAIS..Eu me lembro exatamente o dia em que a minha mãe morreu, eu tinha apenas 5 anos quando ela morreu.Ela se foi muito rápido, os médicos não sabiam explicar o que ela tinha e eu lembro que esses meses no qual ela ficou doente, papai não se aproximava muito.Aliás, ele nunca foi um homem amoroso1 mês depois da morte da minha mãe, o meu pai, Adam Martini casou novamente.Isso mesmo, só 1 mês!Foi ai que o meu pai tinha sido enfeitiçado por Celina, ele fazia tudo o que ela queria.E claro, o meu maior inferno começou.Eu tive que me mudar para o quarto das empregadas no andar de baixo, os filhos de Celina eram os filhos oficiais do meu pai, eu fui esquecida.Até hoje, com 20 anos continuo sendo a esquecida.Mesmo assim, Celina ainda não parou, ,ela fez todo possível para garantir que eu fosse a pior das filhas.Ela inventava diversas histórias para o meu pai, inclusive que me viu beijando o jardineiro da casa.Eu
LEONARDO RIZZI NARRANDO. Eu não gostei de comemorar o meu aniversário. Porque os meus pais serem assassinados no meu aniversário, foi exatamente no dia em que completei os meus 18 anos. Naquele dia, o meu pai Riccardo Rizzi estava muito feliz, pois o seu filho primogênito enfim teria chegado a idade para começar a administrar algumas coisas da Máfia. Mas tudo aconteceu no final do baile, o carro dos meus pais parou no farol e ali tiraram a vida dos dois. Em 8 anos, eu tive o apoio do meu padrinho, que me fez ser o homem que me tornei hoje. Rocco, meu padrinho foi o melhor amigo do meu pai, ele sofreu demais com a morte do meu pai. Mas, uma coisa que Rocco nunca apoiou foi a minha vingança contra a Máfia Inglesa, eu queria a cabeça de quem deu a ordem. Então, eu queria a cabeça do Don Liam e do seu sub chefe Adam. Por herança do meu pai Riccardo, eu me tornei o novo Don, o Don Leonardo Rizzi da Sacra Italiana. — Leonardo, você não vai. — Rocco gritou e bateu as mãos na mesa.
RAFAELLA MARTINIZI NARRANDO. Eu limpei as lágrimas rapidamente e disse: — Pode entrar. — Minha menina, porque está chorando? — Ava entrou e fechou a porta. — Eu vou morrer dentro dessa casa Ava, nunca vou me casar, nunca vou ter o direito de constituir a minha família porque a Celina nunca irá permitir. — Você quer muito ir a essa festa? — Quero, eu quero muito ir até essa festa Ava. Ava abriu a porta do guarda roupa, mexeu em algumas roupas e tirou um bolo de dinheiro e me entregou. — Para que esse dinheiro? — Vá até o shopping, compre o seu vestido e uma mascara. Você vai para esse baile, chega de sofrer minha menina. — Eu não posso aceitar esse dinheiro Ava, isso não é correto. — Você deve e vai aceitar, ande, vista uma roupa melhor e vá em um shopping afastado daqui, não podemos correr o risco de alguém te ver. — Muito obrigado Ava, eu não sei o que seria da minha vida sem você. — Eu disse e a abracei. Limpei novamente as minhas lágrimas, tro
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. Eu joguei as sacolas em baixo da minha cama e deitei na cama. Estou encantada com o que está acontecendo, escutei o barulho de um salto fino no chão de madeira, rapidamente me cobri e a porta abriu. — O que você tem? — Celina perguntou. — Acredito que comi algo que não me fez bem. — Você está grávida Rafaella? — O que? Está ficando louca? — Tenho certeza que está, você é um puta, vergonha da família. — Celina disse e bateu a porta. Celina tenta de todos os jeitos acabar comigo, é como se ela tivesse medo de mim, mais eu não sou nenhum tipo de risco, afinal olha para mim. Ava voltou para o quarto, ela estava pálida, trancou a porta e sentou na cama ao meu lado. — Esqueça essa festa hoje, não é seguro. — Ava disse em desespero. — Como assim? — Eu vi a Celina entregar um pacote de dinheiro para o segurança, ela pediu para que ele garantisse que o serviço fosse feito. — Mas, o que eu tenho a ver com isso? — Rafaella não seja tola,