Capítulo 143

LEONARDO RIZZI NARRANDO.

ESCÓCIA.

O jato tocou a pista com um leve solavanco, e a minha respiração ficou presa no peito. Estávamos na Escócia, finalmente. A neblina densa cercava tudo ao redor, como se o próprio país estivesse imerso em uma melancolia constante. O tempo ali parecia refletir o que se passava dentro de mim: uma tormenta sem fim. Cada segundo que passava eu sentia o peso da ansiedade apertando o meu peito, uma mistura de dor, raiva e um desejo incontrolável de vingança.

O avião parou e a rampa se abriu, deixando o vento frio da manhã envolver o meu corpo. Ao sair do jato, coloquei a mão no bolso e toquei a arma que estava guardada ali. Aquele simples gesto me dava uma estranha sensação de controle em meio ao caos que havia se tornado a minha vida. Não havia espaço para dúvidas ou hesitação. Estava tudo claro: Rocco morreria. E eu seria o homem a acabar com a vida dele.

Os meus homens estavam a postos, atentos, os olhos varrendo a paisagem, em busca de qualquer sinal de p
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