Capítulo 142

RAFAELLA MARTINI NARRANDO.

ESCOCIA.

A chuva caía com uma fúria desmedida, as gotas grossas e pesadas se chocando contra o asfalto com uma força que fazia ecoar um lamento constante. Eu mal conseguia ver o caminho à frente, cada passo sendo um esforço monumental. Ava estava ao meu lado, me amparando como podia, mas eu sentia que a qualquer momento as minhas pernas iriam ceder. As contrações estavam cada vez mais fortes, a dor intensa e avassaladora, me arrancando o fôlego.

Com cada nova onda de dor, eu rezava silenciosamente, implorando a Deus que não deixasse o meu bebê nascer ali, no meio da tempestade e daquele caos.

— Por favor, não agora, não aqui... — Murmurava entre os dentes cerrados, enquanto tentava manter o ritmo da respiração, algo que parecia impossível com o pânico e a dor misturados dentro de mim.

Ava me puxava com força, me guiando pelo que parecia um labirinto de ruas inundadas. Cada passo era uma batalha, e eu me concentrava apenas em colocar um pé na frente do outro,
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