Capítulo 144

LEONARDO RIZZI NARRANDO.

ESCÓCIA.

A chuva fina e constante batia no para-brisa do carro, distorcendo as luzes da cidade que desfilavam diante dos meus olhos. O som monótono das gotas de água contra o vidro contrastava com o turbilhão que fervilhava dentro de mim. O cheiro de couro do interior do carro se misturava com a fragrância amarga da minha raiva, impregnando o ambiente. Ao meu lado, amarrado e amordaçado, estava Rocco. Aquele maldito que destruiu a minha vida, que tirou os meus pais de mim, que tirou Rafaella de mim. Eu podia sentir o medo dele, mesmo que ele tentasse esconder, como se fosse um animal encurralado, sabendo que o seu fim estava próximo.

Estávamos indo para o café. Aquele lugar que tinha se tornado uma espécie de prisão para Rafaella, onde ele a mantinha sob o seu controle, afastada de mim. Mas antes de chegarmos lá, o meu celular vibrou no bolso. Tirei ele com uma das mãos, sem tirar os olhos da estrada, e atendi. Do outro lado, a voz grave e conhecida de Walla
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