Capítulo 129

CELINA MARTINI NARRANDO.

ITÁLIA.

Eu estava ali, presa naquela cama de hospital, incapaz de mover qualquer parte do meu corpo além dos braços. As horas se arrastavam, cada segundo parecia uma eternidade. A minha mente corria em círculos, lutando para aceitar o que havia acontecido comigo, mas a realidade era implacável. Eu estava paraplégica. Aquelas palavras soavam como uma sentença de prisão perpétua, uma vida que eu nunca tinha imaginado para mim mesma.

O quarto de hospital era um lugar frio, impessoal. As paredes brancas e o som monótono dos monitores eram uma constante lembrança do meu estado. Estar ali, sem ninguém ao meu lado, me fazia sentir uma solidão avassaladora. Fazia dias que Adam e Leonardo não apareciam.

O médico entrou no quarto, interrompendo os meus pensamentos sombrios. Ele carregava uma expressão que eu conhecia bem, a mesma que todos tinham quando olhavam para mim, cheia de pena e preocupação. Eu odiava isso. A última coisa que eu queria era ser vista como um fard
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