Capítulo 128

LEONARDO RIZZI NARRANDO.

ITÁLIA.

As semanas desde que soube da morte de Rafaella se arrastam como um pesadelo interminável. O tempo, que deveria curar, apenas intensifica a dor, transformando cada momento em uma lembrança amarga do que eu perdi. Não sou mais o homem que costumava ser. As sombras que me cercam são profundas, e a luz que Rafaella trouxe à minha vida se apagou, deixando apenas escuridão.

A notícia da morte dela foi um golpe do qual nunca vou me recuperar. Não pude ao menos enterrá-la com dignidade, não pude dizer a ela que a amava uma última vez. Essa é a ferida mais profunda, uma que sangra constantemente, sem sinais de cicatrização.

Toda vez que fecho os olhos, a imagem de Rafaella coberta de sangue, sem vida, surge na minha mente, me atormentando. O fato de que não pude fazer nada para salvá-la, que não estava lá quando ela mais precisou, me destrói por dentro.

Desde aquele dia, A minha vida se tornou um borrão de álcool e fumaça. Eu bebo para esquecer, para tentar e
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