Capítulo 116

CELINA NARRANDO.

ITÁLIA.

Tudo começou com um estalo. O som seco e repentino que ecoou nos meus ouvidos, seguido por uma dor tão aguda e lancinante que me deixou sem ar. Nunca imaginei que a morte pudesse chegar tão de repente, tão fria e silenciosa. Não consegui gritar, apenas senti o meu corpo fraquejar, como se cada célula estivesse sendo sugada para um vazio escuro e profundo. O chão pareceu ceder sob os meus pés, e tudo ao meu redor virou uma visão borrada de sons e cores borradas.

Quando abri os olhos novamente, a dor era insuportável. Uma parte de mim queria gritar, outra parte queria desistir e se entregar à escuridão que ameaçava engolir tudo. Senti algo quente e viscoso escorrendo pelo meu corpo. Sangue. Muito sangue. Sabia que estava ferida gravemente, mas a gravidade disso ainda não havia me atingido. Todo o meu corpo tremia, e eu mal conseguia manter os meus olhos abertos. A visão começou a ficar embaçada, e a sensação de estar perdendo o controle me tomou por completo.

Al
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