Capítulo 115

LEONARDO RIZZI NARRANDO.

ITÁLIA.

Consegui chegar ao hospital com Celina nos braços. Cada passo era uma luta contra a urgência que crescia dentro de mim, o peso do seu corpo se tornando uma carga cada vez mais difícil de suportar. O sangue encharcava a minha roupa, um vermelho vivo que me lembrava da gravidade da situação a cada instante. Eu sentia o calor do seu sangue se misturando ao meu suor.

Assim que as portas automáticas do hospital se abriram, uma enfermeira olhou para mim e gritou alguma coisa para os médicos. Eles vieram correndo com uma maca, e eu coloquei Celina cuidadosamente sobre ela.

— Cuidem dela! — Exigi, com a minha voz rouca de tanto gritar e comandar durante o confronto.

Os médicos a levaram para dentro correndo, sumindo por uma porta dupla. E eu fiquei ali, parado, na recepção do hospital, com a camisa empapada de sangue e um vazio profundo crescendo dentro de mim, a preocupação com Lorenzo estava me consumindo por dentro. As minhas mãos tremiam, não de medo, mas
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