Capítulo 119

RAFAELLA MARTINI NARRANDO.

ITÁLIA

O som da porta se fechando com um estrondo foi o ponto final da discussão mais amarga que Leonardo e eu já tivemos. A minha raiva fervia por dentro, uma mistura de frustração e desespero, e tudo o que eu queria era machucar, gritar, fazer alguém sentir a dor que eu estava sentindo. Assim que ele passou pela porta, peguei o vaso mais próximo e, sem pensar, joguei com toda a força contra a madeira. O impacto foi tão forte que o vaso se estilhaçou em mil pedaços, refletindo o caos dentro de mim.

Caí de joelhos no chão, as lágrimas finalmente explodindo. A minha respiração estava rápida e irregular, como se eu não conseguisse puxar o ar suficiente para sustentar a raiva e o medo que me consumiam.

— Isso tudo é minha culpa. — Eu gritei, com a voz embargada pelo choro.

— Tudo isso começou por minha causa, e estou cansada de ver os outros pagarem por meus erros.

A culpa era um peso insuportável em meus ombros, um veneno que me corroía por dentro. Eu estava e
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