Connor
Depois que saí do quarto, me sentei em um banco no corredor, tentando encontrar um jeito de fazer as coisas voltarem ao normal. Como poderia fazer com que Astoria se sentisse segura comigo novamente? Meus p
AstoriaFinalmente, eu estava recebendo alta, e Connor me levou para casa. O caminho até lá foi silencioso, mas não desconfortável. Estávamos ambos mergulhados em nossos próprios pensamentos, mas eu sentia sua presença constante ao meu lado, como um pilar de força e apoio. Quando chegamos, fui recebida com sorrisos calorosos e abraços apertados. Toda a minha família estava lá, e ver todos reunidos me encheu de alegria... por um momento.Mas, à medida que os minutos passavam, a sensação de sufocamento começou a crescer dentro de mim. Eu precisava de tempo com Connor, apenas nós dois, para entender o que realmente queríamos, o que éramos agora. Cada voz, cada palavra dita ao meu redor, parecia empurrar essa necessidade para o fundo, e logo me senti sobrecarregada, quase sem ar.Foi quando olhei para minha mão e percebi que algo estava faltando. A aliança. A aliança que Connor me deu com tanto carinho, símbolo de seu amor e devoção. Meu coração afundou no peito, e as lágrimas começaram a
ConnorMeus ouvidos mal podiam acreditar no que acabaram de ouvir.Ela realmente pediu para que eu a marcasse.Meu lobo uivou de satisfação, uma onda de desejo e alívio passando por mim com uma intensidade que eu nunca havia experimentado. Sem hesitar, tomei sua boca novamente, sedento por seu contato. Minhas mãos deslizaram por seu corpo, encontrando a barra de sua blusa, e com cuidado comecei a erguê-la, permitindo que meus dedos explorassem a pele macia por baixo.Cada movimento meu era lento, deliberado, enquanto avaliava cada uma de suas reações. Astoria sempre foi reservada e contida, mas agora, eu sentia uma mudança, uma entrega que me fazia querer cuidar dela e ao mesmo tempo tomá-la por completo.Conforme minha mão subia, encontrei o aro de seu sutiã e me afastei para encará-la. Seus olhos estavam vidrados nos meus, e seu rosto estava corado, re
AstoriaEu ainda sentia meu corpo vibrar pelo que acabáramos de fazer. A energia de Connor ainda me envolvia, e minha loba clamava por mais. Clamava por ele, por tudo o que ele poderia me ensinar. Mesmo que a timidez ainda tentasse se infiltrar, o desejo era mais forte. Eu o amava mais do que a mim mesma, e naquele momento, não havia espaço para dúvidas.Nossos lábios se encontraram novamente, a intensidade nos consumindo. Minhas mãos deslizaram pelo peitoral dele, sentindo seus músculos tensos sob meus dedos. Connor ronronou de prazer, e isso só me fez querê-lo mais."Continue, por favor," sussurrei entre os beijos, a urgência em minha voz mais clara do que eu pretendia.Ele riu suavemente contra meus lábios, sua risada vibrando entre nós. "Eu quero mais do que qualquer coisa... mas," ele se afastou apenas o suficiente para me encarar nos olhos, "sua família está na sala, esperando."A menção à minha família me trouxe de volta à realidade, mas eu fiz uma careta, não querendo aceitar.
ConnorA ansiedade corria em minhas veias, mas eu sabia que precisava de tempo. Astoria e eu estávamos finalmente acertando as coisas entre nós, mas eu não queria apressar nada. Ela ainda estava se recuperando, e por mais que meu lobo rugisse dentro de mim, clamando por ela, eu precisava ser paciente.Desci até a sala, esperando encontrar a família dela, mas, para minha surpresa, não havia ninguém. Soltei uma risada tensa, sabendo muito bem que eles provavelmente ouviram mais do que deveriam antes de desaparecer. Não dava para culpar ninguém, a casa não era tão grande assim e, bem, Astoria e eu... estávamos bem ocupados.Caminhei até a cozinha, tentando aliviar um pouco da tensão. Decidi preparar algo para nós comermos, sabendo que Astoria provavelmente também estava com fome. Concentrei-me no que estava fazendo, mas logo senti o cheiro dela invadindo o ambiente, como sempre fazia. Era como se cada célula do meu corpo respondesse à sua presença antes mesmo de perceber que ela estava a
AstoriaO almoço foi silencioso, mas havia algo no ar que falava mais alto do que qualquer palavra que pudéssemos dizer. Cada olhar que trocávamos carregava tudo o que estávamos sentindo – o desejo, a tensão, o amor que crescia e se tornava quase palpável entre nós. Eu sentia que estava pronta para dar o próximo passo, para me entregar completamente a ele, de corpo e alma. Connor também queria isso, eu sabia, mas não conseguia entender por que ele se segurava tanto.Terminei de comer, colocando o prato de lado, e o observei fazer o mesmo. Ele se levantou, recolhendo os restos da comida, e eu o ajudei a guardar as coisas, colocando os pratos na máquina de lavar enquanto ele guardava o que sobrava na geladeira. A normalidade de nossos movimentos contrastava com a corrente de desejo que fluía silenciosa entre nós, como se qualquer momento pudesse explodir.Connor subiu as escadas em direção ao quarto, e eu o segui com o coração acelerado. Ele parecia achar que eu havia desistido de tomar
RavennaQuanto tempo ainda faltava para chegar a Seattle? Meus olhos se fixavam nas placas que cruzavam o caminho do ônibus onde eu estava, enquanto eu acariciava suavemente minha pequena barriga que começava a crescerCada dia mais distante do local que um dia eu chamei de lar. Cada dia mais distante dos horrores que vivi na mão de quem deveria me amar. Um companheiro deveria representar, apoio, segurança e amor, mas Mason não era assim.Mason era o oposto de tudo que planejei para minha vida.Minha prisão, ou melhor, meu casamento, foi arranjado com o mais temido alfa de toda a região Sul. Não tinha uma alcateia que não evitasse passar perto dele. Infelizmente meu destino e o dele estavam cruzados, e por dois anos passei pelas piores atrocidades. Nem mesmo um prisioneiro de guerra sofria tanto quanto eu, nas mãos do Alfa, no caso, meu marido.Mason só queria um filho e enquanto não conseguiu colocá-lo em meu ventre, ele não parou. Quanto mais eu pedia por piedade, mais violento ele
BenjaminA reação da mulher em meus braços, me fez ficar ainda mais em alerta. Não era incomum, lobos errantes aparecerem em nossa porta pedindo ajuda, porém uma loba grávida naquele estado..."Não vai responder minha pergunta?" perguntei novamente assim que a porta do elevador se abriu e Valery, minha assistente, já estava do lado de fora junto com a enfermeira."Por aqui senhor." segui a mulher até a sala preparada para tender os acidentes de trabalho que poderiam ocorrer em nossa empresa. Pousei-a sobre a maca e ela se encolhei escondendo o rosto nos joelhos. Aquilo chamou a atenção de todos, e Valery se aproximou de mim."Devo chamar a polícia?" ela sussurrou, mas a loba se virou imediatamente para nós."Não preciso de polícia." sua voz vibrou em um rosnado profundo."Eu resolvo isso, Valery. Volte para o meu escritório e peça para o Ton me ligar, assim que possível." ela concordou e saiu. Ao abrir a porta, vários funcionários estavam amontoados na frente da sala esperando alguma
Ravenna"A história toda é muito longa." falei me afastando dele. "Por acaso, hoje eu não tenho mais nenhuma reunião. Você trombou em mim quando eu estava de saída." seu sorriso, mexia com minha loba, e isso era estranho."Eu preciso sair do país, só isso. Eu não posso voltar para casa, sou uma loba errante, senhor Reynolds." aquelas palavras apareceram irritá-lo e ele me olhou com maior severidade."Acredito que o pai do bebê que carrega, não pense isso." tremi com a menção de Mason.Aquele homem odioso, me mataria assim que colocasse suas mãos em mim. Eu sabia que não tinha escolha quando resolvi fugir para nos salvar. "Ele pensa pior." ri da minha desgraça e aquilo pareceu chamar sua atenção de alguma forma."Tem certeza, que nunca nos vimos antes?" sua desconfiança me deixou agitada. Pela posição de meu marido, era claro que ele teria me visto em alguma das reuniões. Os alfas e suas famílias sempre eram convidados para fazer parte da cúpula do alfa supremo, relatando os aconteci