AstoriaEu sentia que as dores em meu corpo haviam diminuído drasticamente, mas ainda havia um medo paralisante dentro de mim. Medo de abrir os olhos e descobrir que tudo o que eu achava que tinha acontecido era apenas um sonho. E se eu ainda estiver na jaula? E se meus captores ainda estiverem lá, esperando para me torturar novamente? O pensamento de que Connor não me encontrou me consumia, me prendendo em uma escuridão sufocante.Mas havia algo diferente agora, algo que me dava uma pequena faísca de esperança. Sentia uma mão quente entrelaçada à minha, um toque familiar que eu reconheceria em qualquer lugar. O cheiro inconfundível de Connor estava ao meu lado, misturado com o odor esterilizado de um hospital. Talvez, só talvez, não tenha sido um sonho.Com medo e cautela, comecei a abrir os olhos lentamente. A escuridão não era total; havia uma luz suave iluminando o ambiente. Pisquei algumas vezes, tentando ajustar a visão, e olhei para o monitor que apitava suavemente ao meu lado.
ConnorAstoria finalmente adormeceu em meus braços, e eu fiquei ali, segurando-a por um longo tempo, ouvindo sua respiração suave. O alívio de vê-la acordada, de sentir sua vida voltando ao normal, era imenso, mas ainda havia uma tempestade dentro de mim, uma mistura de medo, culpa e incerteza. Esperei até que seu sono estivesse profundo antes de me levantar cuidadosamente da cama. Beijei sua testa, garantindo a mim mesmo que ela estava segura, e saí do quarto em silêncio.No corredor do hospital, liguei para Ben. Ele atendeu quase imediatamente, sua voz tensa e ansiosa. "Connor, alguma novidade?""Ela acordou," respondi, deixando escapar um suspiro que eu nem sabia que estava segurando. "Ela acordou, Ben. Vocês podem vir vê-la de manhã."Ben ficou em silêncio por um momento, e eu podia imaginar o alívio que ele sentiu ao ouvir minhas palavras. "Graças à De
AstoriaEu acordei devagar, sentindo o calor reconfortante ao meu redor. Abri os olhos e vi que Connor ainda estava dormindo ao meu lado, seu corpo envolvido no meu de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Seus braços estavam firmemente enlaçados em volta de mim, como se ele estivesse tentando me proteger até mesmo em seus sonhos. A sensação de segurança e amor era quase esmagadora, mas ao mesmo tempo, trazia um peso que eu não conseguia ignorar. AstoriaConnor me levou de volta para a cama, e quando me acomodei, ele sorriu de um jeito que fazia meu coração bater mais rápido. "Eu tenho uma surpresa para você," ele disse, o tom de voz cheio de carinho e mistério."Surpresa?" repeti, sentindo uma pequena onda de animação percorrer meu corpo. Fazia tanto tempo que eu não sentia isso – uma simples expectativa, algo bom para esperar.[O beta do Sul] - 24
ConnorDepois que saí do quarto, me sentei em um banco no corredor, tentando encontrar um jeito de fazer as coisas voltarem ao normal.Como poderia fazer com que Astoria se sentisse segura comigo novamente?Meus p
AstoriaFinalmente, eu estava recebendo alta, e Connor me levou para casa. O caminho até lá foi silencioso, mas não desconfortável. Estávamos ambos mergulhados em nossos próprios pensamentos, mas eu sentia sua presença constante ao meu lado, como um pilar de força e apoio. Quando chegamos, fui recebida com sorrisos calorosos e abraços apertados. Toda a minha família estava lá, e ver todos reunidos me encheu de alegria... por um momento.Mas, à medida que os minutos passavam, a sensação de sufocamento começou a crescer dentro de mim. Eu precisava de tempo com Connor, apenas nós dois, para entender o que realmente queríamos, o que éramos agora. Cada voz, cada palavra dita ao meu redor, parecia empurrar essa necessidade para o fundo, e logo me senti sobrecarregada, quase sem ar.Foi quando olhei para minha mão e percebi que algo estava faltando. A aliança. A aliança que Connor me deu com tanto carinho, símbolo de seu amor e devoção. Meu coração afundou no peito, e as lágrimas começaram a
ConnorMeus ouvidos mal podiam acreditar no que acabaram de ouvir.Ela realmente pediu para que eu a marcasse.Meu lobo uivou de satisfação, uma onda de desejo e alívio passando por mim com uma intensidade que eu nunca havia experimentado. Sem hesitar, tomei sua boca novamente, sedento por seu contato. Minhas mãos deslizaram por seu corpo, encontrando a barra de sua blusa, e com cuidado comecei a erguê-la, permitindo que meus dedos explorassem a pele macia por baixo.Cada movimento meu era lento, deliberado, enquanto avaliava cada uma de suas reações. Astoria sempre foi reservada e contida, mas agora, eu sentia uma mudança, uma entrega que me fazia querer cuidar dela e ao mesmo tempo tomá-la por completo.Conforme minha mão subia, encontrei o aro de seu sutiã e me afastei para encará-la. Seus olhos estavam vidrados nos meus, e seu rosto estava corado, re
AstoriaEu ainda sentia meu corpo vibrar pelo que acabáramos de fazer. A energia de Connor ainda me envolvia, e minha loba clamava por mais. Clamava por ele, por tudo o que ele poderia me ensinar. Mesmo que a timidez ainda tentasse se infiltrar, o desejo era mais forte. Eu o amava mais do que a mim mesma, e naquele momento, não havia espaço para dúvidas.Nossos lábios se encontraram novamente, a intensidade nos consumindo. Minhas mãos deslizaram pelo peitoral dele, sentindo seus músculos tensos sob meus dedos. Connor ronronou de prazer, e isso só me fez querê-lo mais."Continue, por favor," sussurrei entre os beijos, a urgência em minha voz mais clara do que eu pretendia.Ele riu suavemente contra meus lábios, sua risada vibrando entre nós. "Eu quero mais do que qualquer coisa... mas," ele se afastou apenas o suficiente para me encarar nos olhos, "sua família está na sala, esperando."A menção à minha família me trouxe de volta à realidade, mas eu fiz uma careta, não querendo aceitar.