Benjamin
Entramos no carro, a tensão no ar era palpável. Uma comitiva de seguranças nos seguia, um lembrete constante da gravidade do que estávamos prestes a fazer. Ravenna ao meu lado estava tão tensa quanto eu, mas havia uma determinação em seus olhos que me dava forças. Nosso objetivo era claro: atrair Mason para o local designado para sua captura.
"Está pronta para isso?" perguntei, segurando a mão dela.
Ravenna olhou para mim, tentando esboçar um sorriso. "Estou. Precisamos fazer isso, Ben. Por Rubi e pelo bebê."
Assenti, sentindo a responsabilidade pesar sobre nós. "Vamos começar então. Lembre-se, temos que parecer despreocupados, mas precisamos estar atentos a tudo." Ela concordou. "Sweet colocou o rastreador em você?" questionei e ela estendeu o braço, me indicando o lugar.
"Engraçado como uma coisa tão pequena possa ser tão eficiente," ela disse com um pequeno sorriso. "Posso colocar isso em nossos filhos?" seus olhos brilharam com a ideia
BenjaminEstávamos jantando, tentando manter a aparência de normalidade, mas a tensão no ar era quase palpável. Eu observava Ravenna ao meu lado, tentando capturar cada detalhe de seu rosto, sabendo que esse momento de paz era apenas a calmaria antes da tempestade.
BenjaminA tensão atingiu seu pico e, num instante, Mason partiu para o ataque. Transformei-me em minha forma Lycan, minha pele rasgando enquanto meu corpo se expandia. E amparei seu ataque assim que ele se aproximou de minha Luna."Acha mesmo que vou deixar relar nela?" falei em som de deboche. "Nunca mais suas garras vão encostar em minha companheira." o Lobo que também tinha se transformado em Lycan, sorriu ferozmente.
RavennaMeu coração batia descompassado enquanto corria para Benjamin, vendo-o sangrando muito no chão. A visão dele ferido, a vida se esvaindo, fazia meu próprio coração apertar. "Alguém chame um médico!" gritei, a voz carregada de pânico. "Precisamos de ajuda aqui, agora!"
RavennaBenjamin finalmente recebeu alta, e nossa próxima parada era o aeroporto particular. O caminho até lá foi rápido, mas minha mente estava longe. Cada segundo parecia se arrastar enquanto pensava em Rubi e no que nos aguardava no México. Connor estava ao nosso lado, informando que Celine, Jordan e Sweet j
BenjaminO avião tocou o solo mexicano com um solavanco suave. Olhei para Ravenna, que dormia ao meu lado, exausta pela tensão e ansiedade. Toquei seu ombro suavemente, sentindo um misto de alívio e preocupação.“Rav, acorda,” sussurrei, tentando ser o mais gentil possível. "Chegamos, querida." Beijei sua testa, sentindo que estava um pouco quente.Ela abriu os olhos devagar, assustada por um instante antes de perceber onde estávamos. “Já chegamos?” perguntou, a euforia substituindo rapidamente o medo em seus olhos.“Sim, estamos no México,” respondi, sorrindo ao ver sua animação. “Vamos.”Ravenna saiu do avião às pressas, quase correndo em direção ao carro designado para nós. Acompanhei-a, tentando manter o passo, enquanto Connor conversava com o motorista na frente.
BenjaminEntramos no quarto, prontos para descansar, com uma sensação de alívio e felicidade que não sentíamos há muito tempo. Ravenna estava radiante com Rubi em seus braços, o sorriso dela era como um farol iluminando nosso lar. Rubi, calma e satisfeita, estava aninhada contra o peito da mãe, seu lugar seguro e acolhedor.Já se passaram dois dias desde que chegamos do México, e Ravenna praticamente não soltou nossa filha desde então. Eu entendia a necessidade dela de estar perto de Rubi, de garantir que nossa menininha estava segura. No entanto, também sabia que ambas precisavam descansar.“Rav, amor, você precisa descansar. Rubi também,” disse, suavemente, enquanto a observava balançando Rubi em seus braços.Ela olhou para mim, a expressão suave, mas determinada. “Eu sei, Ben, mas não consigo. É co
BenjaminAcordei com os raio de sol, sentindo o calor suave ao meu lado na cama. Ravenna e Rubi ainda estavam dormindo profundamente. Olhei para minha filha, de apenas sete meses, e uma onda de ternura me envolveu. Com cuidado, coloquei travesseiros ao redor dela para garantir que não rolasse para fora da cama. Beijei suavemente a testa de Ravenna, relutante em deixá-las.Fui direto para o banheiro me preparar para o dia. Acordei mais tarde
RavennaEstava sentada no chão do quarto com Rubi, cercada por brinquedos novos que ela mal podia decidir com qual brincar primeiro. O som de suas risadinhas enchia o quarto, um bálsamo para minha alma ainda em recuperação. Eu a observava, tentando absorver cada momento de sua alegria, quando senti a presença de Ben na porta. Ele se encostou ali, observando-nos com uma expressão séria.“Por que essa cara tão séria, Ben?” perguntei, tentando não deixar a preocupação transparecer na voz.Ele suspirou, entrando no quarto e se agachando ao meu lado. “Meu pai avisou que no final da semana será a condenação de Sarah. Ele perguntou se gostaríamos de participar.”Uma onda de tensão atravessou meu corpo. Sabia que esse momento era inevitável, uma parte importante para encerrar o ciclo de dor e terror que Sarah havia causado. Olhei para Ben, sentindo o peso da decisão. “Eu quero ir,” disse firmemente.Ben me observou, buscando qualquer sinal de hesitação. “Você tem certeza, Rav? Isso pode ser m