250. Convocação

Benjamin

O sono profundo que me consumiu parecia um respiro numa noite interminável de ansiedade e medo. Ravenna estava nos meus braços, a tensão de seus músculos finalmente aliviada, o rosto suavizado pela exaustão. O quarto ao nosso redor estava silencioso, a fraca luz da madrugada infiltrando-se pelas cortinas. Essa era a rotina que eu esperava para nós. Era o que eu desejava desde que a conheci.

O sono foi interrompido por batidas pesadas na porta. O som era urgente, intrusivo, e meu lobo interior uivou em alerta. Abri os olhos, o corpo rígido ao lado de Ravenna, sentindo o sangue correr rápido nas veias. Cada batida na porta ecoava como um alarme, fazendo meu coração acelerar.

Soltei Ravenna com cuidado e deslizei para fora da cama, sentindo a madeira fria sob meus pés. Movi-me para a porta, farejando, tentando identificar quem estava ali. O cheiro era desconhecido

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