Ravenna
Minha mente estava um turbilhão de pensamentos enquanto caminhava para fora do prédio da empresa. Os seguranças me acompanharam como sempre, mas eu precisava despistá-los, pelo menos temporariamente. Aproximando-me da entrada principal, respirei fundo antes de me virar para eles.
Capítulos relacionados
209. Onde está Rubi?
BenjaminA caminho de casa, eu me recostei no banco de trás do carro, os olhos fixos na paisagem que passava rapidamente pela janela. Meu motorista, Gavin, estava concentrado na estrada, guiando-nos com a eficiência silenciosa que eu sempre apreciei. O tráfego de fim de tarde na cidade era pesado, e a luz do sol refletia nas janelas dos prédios, criando padrões de luz e sombra.Minha mente estava fervilhando com os detalhes que Emily tinha revelado. Sabotagens, ataques coordenados, e um hacker chamado Phantom. Precisava descobrir como reforçar nossas defesas e impedir que Mason conseguisse nos destruir. Mas antes disso, eu tinha que falar com Ravenna. Sua segurança e bem-estar estavam no topo da minha lista de prioridades, e eu sabia que ela estava ansiosa para ajudar, mas envolvê-la diretamente poderia ser perigoso.Respirei fundo, planejando os próximos passos, quando meu celular tocou. Olhei para a tela e vi o nome de Mallory. Um sorriso tocou meus lábios. Mallory sempre conseguia
210. Perseguição
BenjaminO carro voava pela estrada em direção ao aeroporto, e o pânico no rosto de Ravenna refletia o caos que estava se desenrolando. Eu estava sentado ao seu lado, tentando manter a calma, mas cada fibra do meu ser estava em alerta máximo. Gavin, no volante, estava concentrado, mas seu olhar no retrovisor denunciava a crescente tensão."Vamos achá-la." Falei para Ravenna, mas afirmava para mim também. Eu não conseguia pensar no que poderiam ter feito a minha filha."Ben, e se Mason a matar, assim como fez com Zayn." seus olhos estavam vidrados e eu não tinha respostas para ela."Não vai, amor. Ela é só um bebê." ela voltou a chorar. "Eu sabia que não deveria ter vindo. Algo me dizia que estávamos em perigo. Eu fui tão tola." a abracei pelos ombros."Não se culpe. O que Mason está fazendo é tentar nos desunir. Ele está destruindo tudo que é importante para nós." abracei seus ombros, mas nada parecia ser o suficiente."Senhor," Gavin disse, quebrando a bolha de tensão que nos envolv
211. De volta a Shelton
RavennaA ansiedade me consumia enquanto voávamos de volta para Shelton. Cada pensamento meu era uma facada de medo e culpa. Rubi. Minha filha pequena e inocente, perdida em algum lugar, provavelmente assustada, sem entender por que seus pais não estavam lá para protegê-la. Eu precisava chegar em casa. Precisava ver com meus próprios olhos que ela não estava lá.O som da voz de Benjamin e Connor conversando no jato era um ruído distante para mim, palavras que não consegui absorver. Meu mundo estava preso em um ciclo interminável de pavor e desesperança, uma espiral que me arrastava para mais fundo a cada segundo que passava. Tudo o que eu conseguia fazer era imaginar o pior, cada cenário mais horrível que o anterior.Quando aterrissamos em Shelton, uma enorme orla de seguranças cercava o jato. Eles formaram um corredor enquanto descíamos, mas eu só conseguia ver isso como mais uma evidência do quanto estávamos cercados pelo perigo. Não importava quantos guardas estivessem ao nosso redo
212. Uma luz
BenjaminA revelação de que a Árvore dos Desejos havia sido queimada deixou um vazio em meu peito. Nossas últimas esperanças de localizar Rubi rapidamente pareciam ter se evaporado junto com as chamas. Fiquei parado, tentando absorver o peso do que isso significava, mas cada pensamento me levava de volta ao rosto choroso de Ravenna e ao olhar desamparado de Mallory. Era insuportável.Tentei articular um plano, qualquer coisa para manter nossa busca em andamento. "V
213. A cela de Sarah - Parte 1
BenjaminA raiva de Ravenna queimava como uma fogueira descontrolada enquanto corria em direção à sede. Gritei seu nome, tentando alcançá-la. “Ravenna, espera! Ravenna, pare!”Ela não diminuiu o passo, a determinação feroz em seu olhar refletindo sua única prioridade: encontrar Rubi. A entrada da sede estava cheia de rostos familiares, todos sombrios e tensos. Os olhares pesados das pessoas ao nosso redor me cortavam como lâmi
213. A cela de Sarh - Parte 2
BenjaminBenjaminEu a encarei, a fúria queimando em meus olhos. “Reze para que isso não seja verdade, ou não a matarei." Ela sorriu, mas percebeu que eu não estava brincando. "A torturarei por todos os dias até que a vida deixe seu corpo. Nada nem ninguém vai ouvir seu pedido de ajuda. Farei isso durante o dia e a noite te darei a poção de cura, e começarei no dia seguinte a mesma coisa, sempre inovando para você não se entediar."Ela olhou para mim com frieza, mas vi um vislumbre de medo em seus olhos. “Você não tem ideia do que está enfrentando, Benjamin. Vocês são todos cegos. Mason está muito à frente. Ele planejou tudo isso a muito tempo. Desistam. Entregue essa maldita loba a ele e fuja, é a única coisa que pode fazer.”Meu lobo rosnou dentro de meu peito, e o fogo negro se espalhou por tod
215. Protegida por Ester
EsterA cela na mansão de Mason era fria e opressiva, cada pedra das paredes parecia carregada de dor e desespero. Estávamos aglomerados no espaço apertado, prisioneiros de um homem cujos desejos de poder superavam qualquer limite de moralidade. Eu observava os outros detentos, compartilhando a mesma miséria, tentando manter a esperança viva, mesmo que a realidade insistisse em arrancá-la de nós. Era uma constante batalha para não ceder ao medo e à desesperança.A porta da ala das celas rangeu, e um soldado entrou, carregando algo que chamou minha atenção. Um bebê, envolto em um cobertor. Minha mente tentou processar o que estava vendo, e meu coração acelerou. Quando o soldado colocou o bebê em uma cela lateral, um pânico familiar começou a crescer em meu peito. A princípio, não entendíamos o que estava acontecendo, até que meus olhos se focaram nos cachos dourados e nas pequenas mãozinhas. Meu coração parou."Rubi." o sussurro saiu de meus lábios.Senti o chão desmoronar sob meus pés
216. Plano de ação
BenjaminReuni todos os líderes na grande sala de guerra. A tensão era palpável, quase sufocante. Cada olhar, cada suspiro parecia carregar o peso da nossa desgraça recente. Eu estava determinado a encontrar respostas e, com elas, algum vestígio de justiça para o que haviam feito com Zayn e Rubi. O coração batia acelerado no peito, uma mistura de raiva e frustração.“Vamos começar,” anunciei, tentando manter a voz firme. “Preciso saber onde cada um de vocês estava no momento do ataque a Zayn. E onde estavam os guardas que deveriam proteger minha casa e minha filha.”Os olhares se voltaram para mim, e um silêncio desconfortável se instalou na sala. A sala, normalmente um bastião de estratégias e alianças, agora parecia uma jaula de incertezas e desconfiança. A ausência de respostas era como um eco ensurdecedor.Tayrus, foi o primeiro a falar. “Eu estava no alojamento, Benjamin, com os rebeldes do Sul. Zayn insistiu que cuidaria de Rubi sozinho. Ele não queria que ninguém se aproximasse