115. Nossa Rubi

Ravenna

Abri os olhos lentamente, sentindo uma dor aguda no ventre. Minha mão instintivamente foi para minha barriga, onde senti contrações fortes e regulares. Benjamin se moveu ao meu lado, sem acordar.

Desci da cama, tentando descobrir o que era aquela dor, mas mal dei dois passos quando senti o líquido quente escorrer por minhas pernas, e me curvei de dor.

Meu gemido acordou Benjamin, que pulou da cama correndo em minha direção e me amparando, enquanto eu me contorcia.

"Ravenna, o que está acontecendo?" ele perguntou, sua voz embargada pelo medo.

"Acho que minha bolsa estourou..." olhei aflita para ele, que ficou branco como um papel.

"Não, é muito cedo" ele me ajudou a caminhar de volta para a cama, mas não me sentei, apenas apoiando as mãos no colchão e tentando aliviar a pressão em minha lombar.

"Vou chamar alguém." ele falou reluta

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