115. Nossa Rubi

RavennaAbri os olhos lentamente, sentindo uma dor aguda no ventre. Minha mão instintivamente foi para minha barriga, onde senti contrações fortes e regulares. Benjamin se moveu ao meu lado, sem acordar.Desci da cama, tentando descobrir o que era aquela dor, mas mal dei dois passos quando senti o líquido quente escorrer por minhas pernas, e me curvei de dor.Meu gemido acordou Benjamin, que pulou da cama correndo em minha direção e me amparando, enquanto eu me contorcia."Ravenna, o que está acontecendo?" ele perguntou, sua voz embargada pelo medo."Acho que minha bolsa estourou..." olhei aflita para ele, que ficou branco como um papel."Não, é muito cedo" ele me ajudou a caminhar de volta para a cama, mas não me sentei, apenas apoiando as mãos no colchão e tentando aliviar a pressão em minha lombar."Vou chamar alguém." ele falou reluta

116. UTI Neonatal

BenjaminMeu coração estava acelerado enquanto eu seguia os médicos que cuidavam da minha filha Rubi. Cada passo que eu dava parecia pesar toneladas, minha mente estava cheia de preocupação e medo pelo que poderia acontecer."O que estão fazendo? O que está acontecendo com ela?" perguntei repetidamente aos médicos, minha voz embargada pelo desespero. Eles tentavam me tranquilizar, explicando os procedimentos que estavam realizando, mas minhas mã

117. Um momento de conforto

RavennaMeus olhos estavam fixos na porta, esperando ansiosamente a chegada Benjamin. A preocupação com Rubi pesava em meu peito, e eu precisava de mais informações do que apenas aquelas que as enfermeiras me passavam.

118. Caos

119. O caminho da Luna

RavennaEnquanto segurava Rubi nos braços, sentindo seu suave respirar contra meu peito, percebi que o clima no abrigo estava mudando. As pessoas ao redor estavam agitadas, com olhares de medo e desespero estampados em seus rostos. Eu podia sentir a tensão no ar, como se uma tempestade estivesse prestes a desabar sobre nós.Decidi agir. Levantei-me com cuidado, mantendo Rubi tranquila em meus braços, e caminhei em direção a enfermeira que tinha os olhos arregalados."Como posso ajudá-los?" falei para a mulher que se virou tremula para mim."Só fique sentada, senhora. Temos que esperar passar." ela falou com o medo nítido na voz."Eu quero ajudar." reforcei impondo minha presença como há muito tempo não fazia. "Meu companheiro, assim como o de muitas aqui, está lá fora lutando por nós. Nossa segurança e de nossos filhos está sob o olhar vigilante de cada lobo e loba do oeste." Enquanto falava, percebi que as pessoas ao meu redor começaram a se acalmar. "Como podemos ficar em paz saben

120. Eu sou um Lycan

BenjaminCorri pela floresta escura, sentindo o cheiro da batalha no ar. O som dos uivos e rosnados ecoavam pela mata, anunciando o conflito iminente. Meu coração batia forte no peito, impulsionado pela urgência de chegar ao centro da ação, onde minha alcateia enfrentava nosso inimigo.Ao chegar ao campo de batalha, deparei-me com lobos maiores e mais treinados, diferente dos primeiros que Mason mandou até nós. Eles avançavam com uma determinação cruel, ameaçando sobrepujar nosso exército. Meu pai e minha irmã estavam lá, liderando nossos lobos com bravura, mas eu sabia que precisávamos de mais do que isso para vencer essa batalha."Pai, Cameron, concentrem-se nos flancos direito e esquerdo! Não podemos deixá-los nos cercar!" gritei, enquanto corria para me juntar a eles."Benjamin, eles estão mais organizados do que esperáva

121. A decisão de Cameron

BenjaminDepois da batalha intensa na floresta, retornei à sede da alcateia com um misto de exaustão e triunfo. Meu corpo ainda vibrava com a adrenalina da luta, e meus pensamentos estavam repletos de estratégias para lidar com Mason Miller.Ao chegar a sede da alcateia, fui recebido por olhares de admiração e respeito dos lobos que testemunharam minha transformação em Lycan durante a batalha. Eu sabia que aquilo tinha deixado uma marca em suas mentes, e esperava que isso os motivasse a continuar lutando ao meu lado."Benjamin!" minha mãe veio ao meu encontro, seu rosto preocupado expressando alívio ao me ver inteiro. "Está tudo bem? Como foi lá fora?" Seus braços me envolvendo com carinho."Estamos seguros, mãe." assegurei, a apertando em meus braços. "Conseguimos repelir o ataque e afastar os inimigos. Mas precisamos fazer mais do que apenas nos defender. P

122. Um momento novo

RavennaEnquanto caminhava pelos corredores iluminados do hospital, segurando Rubi nos meus braços, sentia uma sensação reconfortante ao ver as pessoas lentamente retornando aos seus quartos, seus rostos agora mais calmos e esperançosos. Meu coração se aquecia ao ver a paz gradualmente retornando ao nosso refúgio.