Capítulo 77

ENZO

O tempo se arrastou. Nada o fazia passar mais depressa. Falei com o meu pai algumas vezes desde que cheguei ao Rio de Janeiro, para saber se em casa estava tudo bem. Eu havia tirado boa parte dos meus homens de lá e levado comigo. Ele disse estar tudo em perfeita ordem e paz, e que Lorenzo dizia o tempo todo que eu havia ido buscar a sua mãezinha.

— Está na hora de irmos — avisou Caio para mim.

Guardei o meu celular no bolso e nos reunimos para sairmos todos com destino a uma mata com acesso ao morro pelos fundos da favela. Às cinco horas estávamos todos preparados e fortemente armados para cumprir a nossa missão. O rádio de um dos soldados do morro do Alemão chamou, era alguém de dentro da Rocinha nos avisando que eles estavam saindo. Quando começamos a nos deslocar de dentro da mata, nos foi avisado de que Rodrigo não havia deixado o morro com o pai, como todos esperavam. Frustrado, soquei o capô do carro.

— Fica frio, cara! — disse Caio. — Se o dono do Vidigal está esperando o
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