A pizza, como prometido, era realmente a melhor que já havia comido! Enquanto saboreávamos a comida e o vinho, a tensão se dissipava. Eu sabia que qualquer coisa que tivesse acontecido não demoraria a chegar ao meu conhecimento. O vinho me deixava sonolenta, e, considerando que Bosco provavelmente queria fumar seu charuto e seguir com seus próprios afazeres pela noite, decidi ir para a cama. Lembrei que ainda não havia respondido às mensagens de Alessa e queria fazer isso antes de dormir. Nos levantamos ao mesmo tempo. Enquanto o celular dele tocava e o via se dirigir ao corredor que levava ao escritório, percebi que era minha chance. Mesmo que os pensamentos sobre o quarto que agora ocupava insistissem em retornar, tratei de afastá-los enquanto enviava uma mensagem para minha irmã.Conversamos por um tempo, contei a ela o que havia acontecido e minhas suspeitas sobre o que teria levado Bosco a agir daquela maneira."Seu marido deixou um aviso claro, isso deve acabar com qualquer boat
A dor aguda na lateral do meu corpo se intensifica enquanto Bosco me ajuda a sentar no sofá. Ele parece genuinamente preocupado, mas também desconfortável com a situação.— Diana, eu... eu posso explicar. — Ele parece procurar as palavras certas, mas sua expressão é de desconcerto.— O que estava fazendo no chão do seu escritório, Bosco? Dormindo? Por que não foi para o quarto? — Minha voz sai mais firme do que eu esperava, mas estou determinada a obter respostas.— Eu raramente durmo no quarto, e não acho que seja o momento para falar sobre isso. — Ele diz. Não quero contrariá-lo, e a dor está incômoda, mas imaginar que ele faz isso todas as noites me deixa aflita.— Não pode continuar com isso. — Respiro fundo. Nada poderia justificar o que eu havia presenciado. A casa é enorme, ele tem alguns quartos para escolher. Então, só me ocorre que possivelmente eu é quem deveria ocupar outro quarto. — Vamos subir, e você vai dormir no seu quarto!Me levanto, e nesse instante a dor fica mais
O dia amanheceu com uma luz suave que atravessava as cortinas do quarto, indicando que o sol já estava alto. Ao me espreguiçar, percebo que a dor aguda que sentia horas atrás já não está tão intensa, provavelmente amenizada pelo efeito do analgésico que tomei. Bosco não está ao meu lado, desconfio que não esteja mais em casa e, olhando para o relógio, vejo que já é mais tarde do que o habitual.Levanto-me e vou me trocar, optando por um jeans confortável, uma blusa soltinha e tênis. Descendo as escadas, sou recebida por Isotta, que prontamente serve meu café da manhã. Agradeço e sirvo uma xícara para ela, indicando a cadeira à minha frente. Ela me olha curiosa por um momento, mas senta-se em seguida.— Isotta, preciso falar com você. — Minha voz soa um pouco mais séria do que o normal, refletindo a importância do assunto que desejo abordar.— Há algum problema, signora? Algo a desagradou? — ela me parece genuinamente preocupada.Ela me olha com curiosidade e preocupação. Respiro fundo
Eu observava atentamente o movimento no cais, em um ponto estratégico, depois de ter matado dois membros da Tríade. Eles não me viram chegar, e eu fui sua última visão antes de morrer. Tanto tempo na mesma função, só me torna mais sábio e confiante. Gosto de me arriscar, mas gosto ainda mais quando vejo que meu inimigo percebe exatamente quem está à sua frente.Esta operação é arriscada, e para isso, estou sempre à disposição do Sr. Villani, que sabiamente coloca em minhas mãos o comando para que tudo seja resolvido o mais rápido possível. É meu dever proteger os interesses da Famiglia a qualquer custo. Ao meu redor, meus homens estavam posicionados, prontos para agir ao menor sinal de perigo.A Família Carvelli, que tem se arrastado para o crime há décadas, está ficando cada vez mais forte, unindo-se a qualquer um com más intenções e alguma vantagem. Inclusive, se me lembro bem, eles tinham uma interessante parceria com os North Vipers, a gangue que executou Chiara. E isso é minha ma
Eu o observo atentamente enquanto ele vem em minha direção, o torso nu, o curativo recentemente feito, sua figura musculosa e atraente. Parece que o perigo e a intensidade do confronto com a máfia rival ainda altera sua pulsação, mas é a intensidade do olhar de Bosco que me faz tremer.— Preciso de um drinque. — ele diz, sua voz é baixa, e seguida de um suspiro abafado que me provoca arrepios.— Não, nada de drinques. — sei bem onde isso vai terminar, e se antes já seria impensável que ele estivesse dormindo no chão, agora, depois daqueles pontos e o curativo feito, Bosco Capasso não passaria pela porta do quarto!— Você sabe ser bem teimosa...— Sim, eu sei, e o senhor precisa descansar, esposo. — os olhos de Bosco parecem escurecer um tom e ele me encara, eu simplesmente me sinto paralisada.Ele se aproxima, e meu coração dispara quando sinto seu cheiro másculo invadir meus sentidos. Não sei dizer se é a sombra que paira sobre seu olhar ou o aroma de seu perfume me deixa ainda mais
A dor latejava em meu ombro desde que acordei, mas a sensação de ter Diana em meus braços superava qualquer desconforto. Ela dormia tranquilamente, seu corpo nu contra o meu, uma imagem de beleza e desejo que me deixava sem fôlego. O cheiro de seu perfume ainda pairava no ar, misturado com nossos suores e a doce lembrança de seu sabor em minha boca.Havia muito tempo que uma mulher não me provocava como Diana, e nos últimos dias estava se tornando uma verdadeira provação afastar todos os pensamentos obscenos que eu tinha a respeito dela. Minhas noites quase todas tem sido em claro, a bastante tempo, e por vários motivos, mas a atração crescente por ela se juntou aos meus outros problemas enquanto eu tentava me distrair com charutos e uísque.Ao afastá-la com cuidado, uma onda de desejo percorreu meu corpo, meu pau endurecendo instantaneamente com a ideia de possuí-la mais uma vez. Mas a dor persistia, me lembrando que seria imprudente de minha parte não cuidar disso o mais rápido poss
Me senti feliz após encerrar a ligação com minha prima Giulia. Sylvia Villani, a matriarca respeitada e temida da máfia em Nova York, havia me convidado, juntamente com Bosco, para sua casa naquela noite. Nunca havia participado de uma ocasião como essa fora de Chicago e sabia que poderia haver algumas diferenças. Se fosse pedir conselhos à minha mãe, Charlotte certamente diria que precisaria de um traje distinto, joias de determinada grife, e marcaria mil e um procedimentos. No entanto, tinha a impressão de que, apesar do luxo, as coisas eram mais leves em Nova York.Giulia me tranquilizou, dizendo para não me preocupar. Confiava no meu bom gosto e no meu guarda-roupa, e qualquer escolha para a ocasião estaria perfeita. Conversamos também sobre sua gravidez, e pensei que seria gentil visitá-la, mas tinha receio de que Michael me expulsasse de sua casa. Giulia riu e disse que tudo havia mudado, e que ficaria feliz em me receber quando quisesse. Nos despedimos, e pensei que talvez foss
Levanto-me da cama, os músculos ainda tensos que o sexo com uma mulher mais jovem sempre exige. E Diana, além de sua natureza sensual e clara disposição para uma boa foda, ainda tem a resistência que anos de dança devem ter colaborado, e muito para torna-la bem exigente. Lanço um olhar demorado para Diana, uma promessa silenciosa de que mais está por vir, afinal, a noite mal começou, e não posso negar, não é como se fosse possível que no momento em que estamos, eu volte a simplesmente resistir a ela. Vou ao banheiro para me refrescar. O vapor do chuveiro quente acena, e eu entro sob as duchas todas ligadas, preciso despertar por completo.Minha mente brinca com imagens onde posso claramente ver Diana se espreguiçar luxuriosamente na cama, um sorriso satisfeito brincando em seus lábios. À medida que a água quente percorre meu corpo, parece evidente que algo dela ainda fica. O vapor gira em torno de mim, e ainda posso sentir o perfume de Diana, que depois de misturar-se ao meu shampoo,