Capítulo 0004
- Sim, minha família faliu e você me dá um subsídio de cem mil por mês. Mas cada vez que eu recebo um cheque, me sinto como uma prostituta barata, apenas uma recompensa após ser usada para satisfazer desejos sexuais! - Disse ela.

...

Matheus interrompeu friamente:

- É assim que você pensa?

Ele segurou gentilmente o queixo dela:

- Existe alguma prostituta como você, que não sabe como agradar um homem? Durante o sexo, você nem geme ou faz barulho, apenas fica com uma expressão vazia! Quer se divorciar? Você acha que pode ter uma vida melhor sem mim?

Stella sentiu dor quando ele apertou seu queixo e tentou afastá-lo com a mão...

No segundo seguinte, Matheus segurou sua mão, com o olhar gelado fixo no dedo anelar vazio dela:

- E a sua aliança de casamento?

- Eu a vendi! - Stella disse com tristeza na voz. - Matheus, vamos nos divorciar!

Aquela frase esgotou todas as suas forças. Matheus era o homem que ela amava havia seis anos. Se não fosse pela noite fatídica, se não tivesse visto os fogos de artifício naquela ocasião, talvez ela ainda se prendesse a esse casamento sem amor por muitos anos.

Mas ela testemunhou aquela cena dolorosa e não queria mais ficar com ele.

Talvez a vida após o divórcio fosse mais difícil do que agora, como Matheus disse, ter que se submeter às vontades dos outros por um salário de alguns milhares de reais, mas ela não se arrependia.

Depois de dizer isso, Stella suavemente soltou sua própria mão.

Ela puxou uma mala e começou a arrumar suas coisas...

Matheus ficou com uma expressão sombria, observando as costas frágeis dela. Ele nunca imaginou que Stella um dia se rebelaria dessa forma e, de maneira tão determinada, pediria o divórcio.

Uma chama ardente de raiva surgiu em seu coração.

No segundo seguinte, ele a agarrou, deu alguns passos rápidos e a jogou na cama.

Matheus se deitou sobre ela, seu corpo esguio a prendendo.

Seu rosto pressionou contra o dela, olhos nos olhos, nariz tocando o nariz, uma aura ardente e intensa pairando entre eles.

Após um breve momento, seus lábios finos se moveram perigosamente perto do ouvido dela:

- Você quer se divorciar de mim por causa da Hana, né? Por que não ser sincera? Essa identidade de Sra. Soares não foi algo que você planejou cuidadosamente? Como... Agora você não quer mais?

Stella tremia sob ele.

Até agora, ele ainda acreditava que ela era a responsável por tudo aquilo que aconteceu no passado.

Talvez fosse o contato físico entre eles, ou talvez fosse a postura frágil dela, mas, de repente, Matheus foi tomado pelo desejo. Seu olhar adquiriu um tom de luxúria, e ele imediatamente segurou o queixo dela e a beijou, enquanto uma de suas mãos explorava e soltava o delicado pijama de seda que ela usava.

Stella era linda, e seu corpo era translúcido.

Enquanto ele não a tocasse, tudo bem, mas uma vez que a tocasse, não conseguiria parar sem pelo menos duas ou três vezes de intimidade. Ele beijou o pescoço macio dela, prendendo suas mãos em ambos os lados do corpo, entrelaçando os dedos.

Ele sempre foi dominador na cama, e Stella não conseguia resistir, sempre se entregando ao seu temperamento.

Mas agora eles estavam se divorciando, como poderiam fazer amor?

- Não, Matheus... Não... - A voz da mulher tremia, mas na cama soava lasciva, seus cabelos negros espalhados sobre o travesseiro, tão bela que dava vontade de despedaçá-la e possuí-la.

Matheus pressionou seus lábios macios e vermelhos, dominando-os livremente, ao mesmo tempo em que sussurrava palavras provocativas:

- Ainda somos legalmente casados, por que não seria possível? Toda vez que fazemos amor, você diz que não pode, mas qual dessas vezes você realmente não pôde?
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