Dove Giovanna
* Me chamo Daniel Hall, estou procurando alguém para ser a mãe da minha filha, as interessadas devem ter vinte a trinta anos, ser responsável, gostar de criança, ser paciente e educada, quem tiver interesse ir até a empresa Hall Dulce, procurar por Nathalia. * O artigo no jornal me chama atenção, quem em pleno século vinte e um , colocou um artigo desse no jornal? Deve ser uma brincadeira para atrair os públicos. Deixo o jornal de lado e vou me arrumar para mas um dia de trabalho, sou recepcionista em uma empresa de publicidade, moro sozinha por opção e também por não possuí família, meus pais morreram quando eu era jovem, com apenas quinze anos, então passei a morar com uma tia, irmã da minha mãe, fiquei com ela até completar meus dezoito anos, minha tia morreu por conta de um câncer, então eu se mudei de Belo Horizonte, para o Nova York, desde então tenho vivido aqui, tenho um amigo, ele é meu vizinho, se chama Bernardo, vive aqui em casa, nem parecer que mora em frente, por isso não me sinto tão sozinha, também tem a Izzy , a futura namorada de Bernardo, eles vivem brigando, mas sei quê se gostam. Deixa eu falar um pouquinho de mim, Me chamo Dove Giovanna, tenho vinte e quatro anos, sou formada em pedagogia, apesar de não exercer a profissão, moro em um bairro simples de Nova York e trabalho na empresa Hall Dulce. — Bom dia lindinha! — Bernardo diz saindo do seu apartamento. — Bom dia amores! — digo sorrindo. — Já vai? Quer uma Carona? — Ah sim, vai está de plantão hoje? — pergunto descendo as escadas com ele. — Não! Vou sair às duas , passo para te pegar no trabalho, só vai precisar esperar um pouquinho! — fala. — Tudo bem, obrigada pela a corona ! — desço no meu local de trabalho. Arrumo as minhas coisas, ligo o computador e espero alguém parecer, afinal sou recepcionista, meu trabalho é atender as ligações e informar as pessoas que passam pelo balcão. Chega o horário de almoço, espero por Lurdinha , a menina que irá ficar em meu lugar enquanto eu tiver fora. — Oi! Fico sabendo da novidade? — pergunta. — Não! Qual ? — pergunto curiosa. — O chefe está procurando uma esposa! — diz . — Bom já estava na hora né? Quem sabe assim ele deixa de ser um ogro mal vestido! — brinco. Ela ri e ocupa o lugar na recepção. — Vai lá, antes que seu horário acabe! — diz ainda rindo. — Tô indo quer que te traga algo ? — pergunto. — Ah sim, me traz a especialidade da casa, hoje estou com preguiça de andar! Assinto, saiu da empresa e vou andando até o restaurante que fica pertinho da empresa, para ser mais exata na rua de trás. Entro no restaurante e peço bife a milanesa com fritas e uma Coca cola, estou almoçando quando de repente uma menina se senta na minha mesa. — Oi! — fala. — Oi, Aham...acho que você se confundiu de mesa docinho! — falo. — Não confundi Não, papai mandou que eu sentasse aqui! — fala. — Ah! É quem é seu pai? — pergunto olhando em volta. — Aquele Ali conversando com o tio Damon! — aponta para uma mesa atrás da gente onde tem dois homens conversando, um deles é o meu chefe. Daniel Hall, CEO da empresa Hall Dulce. — Qual deles é o seu pai ? — pergunto curiosa, sei que o meu chefe tem uma filha, mas ela nunca foi vista com ele, então não tem nenhuma foto da menina na mídia. — Aquele ali que está com o terno preto! — diz apontando para o meu chefe. — Ele é o seu pai? — pergunto apenas para confirmar. — Sim! — Ok, mas porquê você está aqui? — pergunto. — Papai disse que eles estão tendo uma conversa séria e eu não poderia ouvir por eu ser criança, por isso mandou eu vim para cá ficar com você! — explica calmante. — Ah! É você não vai almoçar? — pergunto ao vê que a mesma não trouxe nenhum prato . — Sim! Posso pedir o mesmo que a senhora? — pergunta. — Claro , vou chamar o garçom para você! — digo. — obrigada! — diz sorrindo. Peço o mesmo que estou comendo para ela, não demorar muito para sua comida chegar. — Como se chama docinho? — pergunto. — Sophie Charlotte Hall, antes que pergunte, tenho sete anos! — diz . — Uau! Que nome lindo! Sou Dove Giovanna, é um prazer conhecê-la! — sorrio. — Também é um prazer conhecê-la Dove ! — diz . Voltamos almoçar conversando sobre seus filmes e desenhos preferidos, quando deu minha hora de volta, levantei e fui com Sophie até a mesa do seu pai. — Com licença senhor Hall, eu vim deixar a Sophie! — falo assim que me aproximo da mesa. Ele me olha surpreso e depois olha para a filha. — Poderia ficar com ela mas um pouquinho? Já estou terminando aqui! — pedi. — Eu gostaria muito, mas eu tenho que voltar ao trabalho, senhor! — falo. — Sou seu chefe, senhora Dove , peço que aguarde mais alguns minutos, não terá problemas quê passa da hora do almoço! — diz . — Mas tem outra pessoa em meu lugar aguardando para sair para almoçar, não posso deixá-la esperando! — Então para quem é a quentinha? — olha para minhas mãos, estou levando o almoço de Lurdinha. — Para a menina que ficou na recepção! — sou sincera. — Então pronto, irei pedir para uns dos meus seguranças levar para ela e você ficar aqui com a minha filha, problema resolvido! — fala confiante. — Mas eu não concordei com isso! Ele ergue a sobrancelha. — Não! Pensei que tinha ouvido a senhorita dizer que adoraria ficar mais um pouco com Sophie! — diz. — Eu disse mas, eu ainda preciso trabalhar, não quero ter problemas com Dona Lúcia depois, por conta do horário! — digo. — Ah, então é isso? Deixa quê com ela eu me resolvo! — diz firme. — Então tá! Vamos nos sentar Sophie! — Papai quero ir no parque , posso ir com a Dove! Por favor! — Sophie pediu. Ele me olhar em dúvida, na certa está pensando que é uma boa ideia deixa sua filha com uma completa estranha. — Se ela concorda em te levar... — Vamos Dove, por favor! O papai deixou, prometo que vou me comportar! — Tudo bem, acho, podemos ir no centro do parque! — falo. — Os seguranças vão com vocês, quero a minha filha de volta em casa antes das duas, entendido senhorita Dove? — Sim senhor! Vamos docinho! — falo pegando na mão de Sophie.Daniel HallNome : Dove Giovana Oliveira Dias .Idade : vinte e um anos .Nacionalidade : brasileira .Estado civil : solteira Família: pai e mãe mortos.Formação: pedagogia.Leio e releio as informações sobre Dove , uma das minhas funcionárias da empresa aonde eu sou CEO, faz algum tempo quê estou procurando uma mãe para minha filha Sophie de sete anos, desde quê meu relacionamento com a mãe dela acabo e a mesma foi embora, sem nem ao menos querer saber da filha, não me envolvo com ninguém seriamente, quê quero sexo, vou em um puteiro e pago , mas não levo ninguém para dentro na minha casa por duas razões, a primeira é Sophie não quero quê a minha filha se iluda e depois eu gosto de liberdade, coisa quê nenhum relacionamento tem, mas mulheres só se aproxima de mim por interesse, então prefiro não arriscar, já sofri demais por causa de mulher interesseira, a prova disso é a mãe de Sophie, quê para ter a menina tiver quê paga um milhão de dólares.Observo Sophie ir toda animada co
Dove Giovanna É oficial , estou desempregada, ele realmente cumpriu sua promessa e me demitiu da empresa, não foi só isso, também fez com que ninguém me desse trabalho, agora estou sem trabalho e cheia de contas para pagar.Contei para Bernardo da proposta e ameaça de Daniel, ele me aconselhou a denunciá-lo, mas eu não o fiz pois no final eu sei que ele tinha razão, Quem vai acreditar em mim, sendo ele um CEO de muito dinheiro e poder, na certa irão pensar que eu sou só mais uma golpista que quer dinheiro fácil. Levanto da cama aonde estava jogada assistindo lei e ordem, tomo um banho e me arrumo para ir a empresa de Daniel, tinha decidido aceita sua proposta descabida , pois ao meu vê eu não tinha outra saída, tenho uma dívida enorme no banco por pegar dinheiro para pagar o tratamento e funeral da minha tia.Encontro com uma menina ruiva na recepção.— Olá Sou Dove Diaz, poderia ligar para o Daniel Hall, e informar que estou aqui! — peço.Ela me olha de cima para baixa e torcer
Dove GiovannaUma semana se passou, estou indo ver meu vestido de noiva, as coisas estão correndo desde que a notícia do meu casamento com Daniel se tornou pública.Chegou no ateliê de Mari, a moça que está organizando meu casamento, soube por Sophie quê ela é prima de Daniel, mas quê é adotada, a menina é uma mini fofoqueira quem adoro foi Bernardo, eles se conheceram há três dias atrás quando ele me levou para buscá-la na escola.— Oi, sou Dove Diaz, estou procurando por Mari! — falo para a moça no balcão.— Ah sim, a noiva do senhor Hall, venha comigo , ela está lá trás te esperando! — diz — Mari, ela chegou! — fala.— Oi querida, como você é linda! Meu primo é um homem de sorte! — fala me abraçando.— Obrigada, você também é linda! — falo sincera.Mari é uma negra alta, com cachos, olhos castanhos escuro, cintura fina e muito bem vestida.— Ah que nada! Vem ver os vestidos! Tem ideia de como o quer mais ou menos? — pergunta.— Quero um que seja simples, de renda , tomara que caia
Dove Giovanna— Você está linda! — Lurdinha fala já vestida , ela será umas das minhas madrinhas.Hoje é o meu casamento com Daniel, vamos nos casar na igreja e no civil.— Obrigada! Você também está linda! — falo.— Isso? Não é nada! Hoje é o seu dia de brilhar! — diz .Desvio meu olhar para o chão.— O quê foi? — pergunta.— Nada...eu não sei quê quero realmente fazer,...— Mas por que não? Você não o ama? — Sim, mas... não sei...aí eu estou confusa! — sou sincera.Eu e Daniel temos passado muito tempo juntos desde o dia do buffet, acho que estou me apaixonando por ele, mas não posso sentir tal sentimento, ele já deixou mais do que claro que não quer se envolver com ninguém seriamente, por quê comigo seria diferente? Melhor eu reprimir esse sentimento, e fazer a minha parte do combinado, ninguém precisa saber que fui uma boba ingênua que se apaixonou pelo o marido contratual.— Você pôde conversar com o Daniel, acho que ele entenderia! — diz .Forço um sorriso e digo :— M
Dove GiovannaNós nos despedimos de familiares e amigos e fomos para o aeroporto, antes de ir eu havia trocado o vestido de noiva por um mais confortável também branco, ele é curtinho, vai até as coxas e é solto .Como iríamos de avião particular não tínhamos que nos preocupar tanto com a hora, já que pegamos um pequeno engarrafamento até o aeroporto.Ainda não sabia para onde iríamos, Daniel disse que queria fazer surpresa, então logo assim que embarque tome um calmante, pois eu tinha medo de altura, então simplesmente capotei, só acordei com Daniel dizendo que havíamos chegado. — Por favor apertem os cintos, iremos pousar! — diz a aeromoça.Aperto o cinto e espero.Quando descemos me surpreendi ao constatar que estou no Brasil, No meu tão amado Rio de janeiro,sei que mencionei que morava em Belo Horizonte, mas isso foi depois que meus pais morreram e fui morar com a minha tia, antes disso morava no Rio, no morro do Alemão.— Não acredito que você me trouxe para cá! — falo.— Por q
Dove GiovannaAcordo com uma baita dor de cabeça, levanto constatando que estou em meu quarto de hotel, só não me lembro como voltei para cá, olho para o meu corpo , ainda estou com o mesmo vestido de ontem e não há nenhum sinal que fui violentada, mas também que fosse a pessoa não te daria o trabalho de me trazer de volta, entro no banheiro e tiro 9 vestido, ligo o chuveiro e tiro o cheiro de bebida e cigarro , apesar de não fumar, o cheiro está impregnado em mim, depois do banho , pego uma roupa confortável na minha mala junto com um biquíni, hoje pretendo ir a praia.Ao lado da cama há um bilhete , penso que possa ser de Daniel, já que não o vi até agora no quarto, talvez ele tenha acordado cedo e saído .Leio o bilhete* Bonequinha você me deu um trabalho, porém ontem, espero que acorde bem, deixei remédio para dor de cabeça e pedir para levarem o seu café da manhã por volta das dez da manhã, se cuidar!Ass: Dg! *Fico chocada! O dono do morro veio me trazer e ainda cuido de mim,
Dove GiovannaFaz uma semana quê voltamos para casa e uma semana quê mal vejo Daniel, só o vejo no café da manhã, isso quando o mesmo toma café em casa, ele sempre chega quando estou dormindo , se chegar cedo se trancar no escritório e só vem dormir tarde, dividimos o mesmo quarto porque Sophie nós questiono porque dormimos em quarto separados então eu se mudei para o quarto dele .Meu relacionamento com Sophie está cada vez mais maravilhoso, ela me chama de mãe sem a mesma timidez de antes, eu gosto disso, gosto de ser a mãe dela, de ouvi-la me chama de mamãe, me emociono até hoje com isso, temos passado muito tempo juntas, pude observá-la e vê que é uma menina carente que necessita mais da atenção do pai e um carinho de uma mãe, no caso agora eu! Farei de tudo para completar esse vazio dentro dela, darei todo amor que necessita, serei a melhor mãe para Sophie, por quê o do mundo, talvez eu não consiga ser, mas por ela tentarei ser melhor todos os dias, já amo, ela é a minha filha, n
Daniel HallEstou a meia hora esperando por Dove que ainda está se arrumando, estamos meia hora atrasados.— Papai por quê não posso ir ? — Sophie me pergunta mais uma vez — Já lhe falei, é festa para adultos, outro dia eu te levo para passear, agora você vai ficar com o tio Bernardo e a tia Lurdinha, é irá se comportar, tá bom? — Tudo bem! Posso comer um doce antes de ir dormir? — pergunta.— Sim, mas tem que escovar os dentes! — oba! Vou falar para o tio quando ele chegar! — diz animada — Mamãe, a senhora está linda! — diz olhando para a escada.Dove desce as escadas toda maravilhosa, ela está linda com esse vestido vermelho, mas falta algo é já sei o que é, pego o conjunto de rubi que comprei semana passada.— Está incrivelmente linda! — sussurro em seu ouvido — Mas falta algo! — falo.— O quê ? — pergunta curiosa.— feche os olhos! — peço,ela o faz, coloco a rubi em seu pescoço — Agora abra, olhe no espelho! — falo.Ela sorri.— É linda! Depois eu te devolvo! — fala , fico conf