Dove Giovanna
— Você está linda! — Lurdinha fala já vestida , ela será umas das minhas madrinhas. Hoje é o meu casamento com Daniel, vamos nos casar na igreja e no civil. — Obrigada! Você também está linda! — falo. — Isso? Não é nada! Hoje é o seu dia de brilhar! — diz . Desvio meu olhar para o chão. — O quê foi? — pergunta. — Nada...eu não sei quê quero realmente fazer,... — Mas por que não? Você não o ama? — Sim, mas... não sei...aí eu estou confusa! — sou sincera. Eu e Daniel temos passado muito tempo juntos desde o dia do buffet, acho que estou me apaixonando por ele, mas não posso sentir tal sentimento, ele já deixou mais do que claro que não quer se envolver com ninguém seriamente, por quê comigo seria diferente? Melhor eu reprimir esse sentimento, e fazer a minha parte do combinado, ninguém precisa saber que fui uma boba ingênua que se apaixonou pelo o marido contratual. — Você pôde conversar com o Daniel, acho que ele entenderia! — diz . Forço um sorriso e digo : — Mas que bobagem estou falando? Eu amo aquele homem! Como eu pude duvidar? Devo estar muito nervosa mesmo! — Tem certeza? Podem marcar uma nova data! — sugerir. — Não! — falo um pouco alto — Eu vou me casar e serei a mulher mais feliz da face da terra, ainda me ajude com o vestido! — peço sorrindo. — Ainda? O quê vocês estão esperando? O Daniel deve está enlouquecendo lá! — Mari fala entrando no meu quarto. — A Dove estava um pouco insegura! — Lurdinha conta . — Ué! por quê? — Mari me olhou. — Nem eu sei, mas já passou! Acho que estou nervoso mesmo! — falo rindo. — É normal sentir medo, mas relaxa que tudo vai dar certo! Você está maravilhosa, parece uma princesa! — diz. — Ah obrigada, mas pare de falar por favor, se não eu vou acabar borrando a maquiagem de tanto chorar! — brinco. Elas ri, só estamos nós três aqui, Izzy já havia ido para igreja junto com Sophie e Bernardo. — Vamos ? — pergunta. Assinto enquanto me olho mais uma vez no espelho. O motorista de Daniel irá nos levar até a igreja, passa alguns minutos quê parecer mas uma eternidade. — Chegamos Senhorita! — fala . — Obrigada Aguiar ! — falo sorrindo fraco. A porta é aberta por Robson, tio de Daniel e pai de Mari . — Vamos? — Ele irá me acompanhar até ao altar, já que meu pai não está mais aqui para me acompanhar nesse dia. Acho que talvez seja melhor assim, não gostaria que meus pais participassem de uma mentira, estou me casando obrigada, não por amor, entrelaço meu braço no do Senhor Robson, querendo ou não, lá vou eu. As portas se abrem e vou caminhando em passos lentos, Sophie está na frente jogando pétalas pelo chão, ela é a nossa daminha , está linda , parece uma princesa. — Cuida bem dela, hein filho! — Senhor Robson fala para Daniel. — Pôde deixar tio, irei cuidar muito bem dela, como meu bem, mas preciso! — Assim espero, uma jóia dessa é rara, não irá encontrar como essa em lugar nenhum! — seu tio diz se afastando. O padre começa a falar, estou quase dormindo quando ele dirige sua atenção a mim . — Desculpe, o quê senhor disse? — pergunto sem graça. — Perguntei que está aqui de livre e espontânea vontade! — fala. — Ah sim! Estou! — minto. — Luiz Daniel Ferreira Hall, você aceita se casar com Dove Giovanna Oliveira Diaz, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza até que a morte os separe? — Sim Aceito! — ele diz firme. — Dove Giovanna Oliveira Diaz, você aceita se casar com Luiz Daniel Ferreira Hall na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza até que a morte os separe? Congelo , começo a sentir falta de ar, Daniel me olha preocupado, estou tendo um ataque de pânico. — Dove? — me chama — Dove , amor! Querida está tudo bem, respirar devagar, vamos, um...dois... três...isso devagar... está quase conseguindo, mas uma vez, um...dois... três... Melhor? — Sim, desculpa! — peço. — Tudo bem! Você só está nervosa! — sorri. — Melhor menina? — o padre pergunta. — Sim , obrigada! — Então você aceita se casar com esse jovem homem, antes que ele enfarte ? — pergunta, fazendo todos rir, inclusive eu. — Sim Aceito! — falo ainda rindo. — Então eu os declaro marido e mulher, pode beijar a noiva meu filho, antes que ela mude de ideia e desista de você! Novamente todos caem na gargalhada, Daniel se aproxima de mim e me beija, o nosso primeiro beijo,foco Dove , ele só fez isso para mídia, ele não gosta de você de verdade sua idade, minha consciência fala. — Viva aos noivos! — gritam. Chuva de arroz caia sobre a gente, saímos correndo até o carro, daqui vamos para a festa que irá ocorrer em um salão alugado. — Se sentir melhor ? Tem certeza que não quer ir direto para casa ? Posso ligar para a Mari e ela avisa os convidados ! — Sim, já passou! Acho que só fiquei nervosa demais com tantas pessoas me olhando! — falo . — Tudo bem! Mas terá que se acostumar com isso, pois irá acontecer com mais frequência do que você imagina, sou uma figura pública, lembra? — Eu sei! — falo querendo encerrar aquela conversa, ainda bem que o motorista avisa que já chegamos. — Vamos Senhora Hall? — estende sua mão para mim. — Vamos senhor Hall! — pego em sua mão. Entramos no Salão, somos recebidos por aplausos pelos convidados. — Obrigado a todos por estarem aqui, fiquem a vontade, agora se me derem licença irei me juntar a minha linda esposa e filha! — Daniel fala . — Mamãe, posso ir com vocês para a lua de mel? — Pergunta. Como Lua de mel? Irá ter lua de mel? Por quê ninguém me contou? Fico tendo um mini surto por dentro — Não filha, você irá ficar com seus tios!— Daniel fala sentado ao meu lado, como ele chegou aqui tão rápido? — Ah papai, eu queria ir! — Bem que você disse queria, mas não pôde! Nem sempre pôde ter tudo o quê você quer! Entendeu? — Sim! — fala sorrindo. — Então vai lá com seu tio, que vou levar a sua mãe para dançar! — fala. Oi? — Vamo querida? — se levanta estendendo a mão. — Eu não sei dançar! — falo. — Vamos eu te ensino! — fala. — Tá bom, mas se eu pisar no seu pé a culpa será sua , eu avisei que não sei dançar ! — Vou correr esse risco! — fala rindo.Dove GiovannaNós nos despedimos de familiares e amigos e fomos para o aeroporto, antes de ir eu havia trocado o vestido de noiva por um mais confortável também branco, ele é curtinho, vai até as coxas e é solto .Como iríamos de avião particular não tínhamos que nos preocupar tanto com a hora, já que pegamos um pequeno engarrafamento até o aeroporto.Ainda não sabia para onde iríamos, Daniel disse que queria fazer surpresa, então logo assim que embarque tome um calmante, pois eu tinha medo de altura, então simplesmente capotei, só acordei com Daniel dizendo que havíamos chegado. — Por favor apertem os cintos, iremos pousar! — diz a aeromoça.Aperto o cinto e espero.Quando descemos me surpreendi ao constatar que estou no Brasil, No meu tão amado Rio de janeiro,sei que mencionei que morava em Belo Horizonte, mas isso foi depois que meus pais morreram e fui morar com a minha tia, antes disso morava no Rio, no morro do Alemão.— Não acredito que você me trouxe para cá! — falo.— Por q
Dove GiovannaAcordo com uma baita dor de cabeça, levanto constatando que estou em meu quarto de hotel, só não me lembro como voltei para cá, olho para o meu corpo , ainda estou com o mesmo vestido de ontem e não há nenhum sinal que fui violentada, mas também que fosse a pessoa não te daria o trabalho de me trazer de volta, entro no banheiro e tiro 9 vestido, ligo o chuveiro e tiro o cheiro de bebida e cigarro , apesar de não fumar, o cheiro está impregnado em mim, depois do banho , pego uma roupa confortável na minha mala junto com um biquíni, hoje pretendo ir a praia.Ao lado da cama há um bilhete , penso que possa ser de Daniel, já que não o vi até agora no quarto, talvez ele tenha acordado cedo e saído .Leio o bilhete* Bonequinha você me deu um trabalho, porém ontem, espero que acorde bem, deixei remédio para dor de cabeça e pedir para levarem o seu café da manhã por volta das dez da manhã, se cuidar!Ass: Dg! *Fico chocada! O dono do morro veio me trazer e ainda cuido de mim,
Dove GiovannaFaz uma semana quê voltamos para casa e uma semana quê mal vejo Daniel, só o vejo no café da manhã, isso quando o mesmo toma café em casa, ele sempre chega quando estou dormindo , se chegar cedo se trancar no escritório e só vem dormir tarde, dividimos o mesmo quarto porque Sophie nós questiono porque dormimos em quarto separados então eu se mudei para o quarto dele .Meu relacionamento com Sophie está cada vez mais maravilhoso, ela me chama de mãe sem a mesma timidez de antes, eu gosto disso, gosto de ser a mãe dela, de ouvi-la me chama de mamãe, me emociono até hoje com isso, temos passado muito tempo juntas, pude observá-la e vê que é uma menina carente que necessita mais da atenção do pai e um carinho de uma mãe, no caso agora eu! Farei de tudo para completar esse vazio dentro dela, darei todo amor que necessita, serei a melhor mãe para Sophie, por quê o do mundo, talvez eu não consiga ser, mas por ela tentarei ser melhor todos os dias, já amo, ela é a minha filha, n
Daniel HallEstou a meia hora esperando por Dove que ainda está se arrumando, estamos meia hora atrasados.— Papai por quê não posso ir ? — Sophie me pergunta mais uma vez — Já lhe falei, é festa para adultos, outro dia eu te levo para passear, agora você vai ficar com o tio Bernardo e a tia Lurdinha, é irá se comportar, tá bom? — Tudo bem! Posso comer um doce antes de ir dormir? — pergunta.— Sim, mas tem que escovar os dentes! — oba! Vou falar para o tio quando ele chegar! — diz animada — Mamãe, a senhora está linda! — diz olhando para a escada.Dove desce as escadas toda maravilhosa, ela está linda com esse vestido vermelho, mas falta algo é já sei o que é, pego o conjunto de rubi que comprei semana passada.— Está incrivelmente linda! — sussurro em seu ouvido — Mas falta algo! — falo.— O quê ? — pergunta curiosa.— feche os olhos! — peço,ela o faz, coloco a rubi em seu pescoço — Agora abra, olhe no espelho! — falo.Ela sorri.— É linda! Depois eu te devolvo! — fala , fico conf
Dove GiovannaAcordo com alguém me chamando, mas não quero abrir os olhos, estou cansada demais para isso, mas a pessoa não parece entender isso.— Vai embora , estou dormindo! — falei me cobrindo com o cobertor.— Mas eu tenho que ir pra escola mamãe! — Ouço a voz de Sophie.Abro os olhos imediatamente, olho para o relógio, estou atrasada, muito atrasada, me levanto em um pulo.— Vai tomar banho querida, que a mamãe já vai lá! — falei.— Tá bom! — diz indo para o seu quarto.Tomo um banho rápido e me arrumo, coloco um short e uma blusinha solta, prendo os cabelos em um coque bagunçado e faço uma make básica.Depois de arrumada sigo para o quarto de Sophie, enquanto ela toma banho, separou sua roupa da escola e arrumo sua mochila.— Terminei mamãe ! — fala saindo do banheiro enrolada na toalha.— Então venha cá! — falei .A seco e coloco a roupa, penteei seu cabelo e faço um rabo de cavalo, descemos para a cozinha, para a minha surpresa Daniel se encontrava em casa.— Bom dia amor! —
Daniel HallEncaro Luanda parada na minha sala de estar com misto de raiva e surpreso pela sua ousadia. — Que Porra você faz aqui ? — pergunto. Ela me encarou com um olhar de deboche . — Vim visitar a minha filha, onde ela está ? — Já falei que não te quero perto da minha filha , saia daqui ! — grito . Dove e Felícia ficam mudas sem se intrometer na cena . — Estão vendo ? Ele quer me impedir de vê a minha filha ! Faz tanto tempo que não a vejo , desde que a roubo dos meus braços — Luanda finge chorar . Até mesmo lágrimas saem dos seus olhos . — Caralho! Você a abandonou, quais diabos quer agora ? Dinheiro ? Diga quanto ! — falei desesperado. — Dan! — Dove me chama .A encaro ela se aproximar de mim e segura em minha mão . — Olá Luanda, sou Dove a mulher do Daniel — sorri forçado — Sofia está na escola agora ! — completa . — Ah.. não tem problema eu espero , Então coisinha me traga um café bem forte ! — Luanda diz. Dove fechar os olhos e
Daniel Hall Deixo Dove e Sophie na escola e vou trabalhar, quando chego na empresa e já sou parado pela minha secretária . — O senhor está atrasado para reunião com os representantes da empresa Vidal — ela diz . — Droga ! — praguejou baixinho — avisa que já estou indo — falei entrando na minha salaDou uma passadinha no banheiro para jogar uma água no rosto, quando estou saindo meu celular começa a tocar . — Alô senhor Hall ? Aqui é do colégio, da Sophie, ligo para informar a menina passo mal e está na enfermaria — diz Luz a secretária da escola . — Obrigado Luz, já estou a caminho ! — desligo . Pego a minha chave do carro e mando uma mensagem para minha secretária avisando que não poderei comparecer mais a reunião e para cancelar toda a minha agenda . Mg : Mas senhor, a reunião é de extrema importância! Mg : Não quero saber, cancele! Dirijo o mais rápido possível para chegar na escola, dentro de cinco minutos estou estacionado o carro é correndo para enfermeira . — Ei —
Dove DiazJá se passaram uma semana que Sophie não vai à escola por causa da infecção urinária.— Bom dia Sofia — falei ao encontrá-la já de pé .— Bom dia mamãe ! — diz animada .— Está animada hoje hein! Por quê ? — pergunto desconfiada .Tenho razão para isso, além de hoje ser segunda-feira, ela também não é muito fã de ir para escola.- nada ! Não posso mais ficar feliz - dá os ombros sorrindo .Meus Deus ! Essa garota vai aprontar ! Conheço esse sorriso, já tive o prazer de vê-lo em meu rosto por várias vezes antes de ficar de castigo por fazer alguma coisa errada.— Sophie ! - repreendo ela, mesmo sem saber dos seus planos. — Ora mas o quê eu fiz ? — ela me olha séria .— Isso que eu quero saber ! — falei baixinho .Arrumo Sophie, a levo para a cozinha para tomar o café da manhã, já na cozinha encontro com Inácio preparando o café.— Bom dia Nacho ! — o comprimento .— Bom dia ! Não me chame assim ! — ele diz sério. — Chato! Onde estão os outros ? — pergunto .— Sei lá, não