capítulo 4

Dove Giovanna

Uma semana se passou, estou indo ver meu vestido de noiva, as coisas estão correndo desde que a notícia do meu casamento com Daniel se tornou pública.

Chegou no ateliê de Mari, a moça que está organizando meu casamento, soube por Sophie quê ela é prima de Daniel, mas quê é adotada, a menina é uma mini fofoqueira quem adoro foi Bernardo, eles se conheceram há três dias atrás quando ele me levou para buscá-la na escola.

— Oi, sou Dove Diaz, estou procurando por Mari! — falo para a moça no balcão.

— Ah sim, a noiva do senhor Hall, venha comigo , ela está lá trás te esperando! — diz — Mari, ela chegou! — fala.

— Oi querida, como você é linda! Meu primo é um homem de sorte! — fala me abraçando.

— Obrigada, você também é linda! — falo sincera.

Mari é uma negra alta, com cachos, olhos castanhos escuro, cintura fina e muito bem vestida.

— Ah que nada! Vem ver os vestidos! Tem ideia de como o quer mais ou menos? — pergunta.

— Quero um que seja simples, de renda , tomara que caia e nada muito brilhoso! — falo.

— Hummm... Que tal esse daqui? — pergunta.

Experimente vários vestidos, mas somente o último me chama atenção, ele é todo de renda, tem uma calda não muito longa e é tomara que caia.

— Esse! — falo.

— também acho que ficou lindo em você! — diz— Vai ser esse então?

— Sim! — afirmo.

— Vamos tirar suas medidas, para dar alguns ajustes! Irá ficar linda, acho que iria combinar muito com uma tiara!

— Como vai deixa o cabelo? — pergunta.

— Soltos!

— Perfeito! Tenho algo em mente, mas deixarei para fazer surpresa no dia do casamento, aliás para quê tanta pressa? Você está grávida? — pergunta.

— O quê? Mas é claro que não! — falo meio alto — De onde você tirou isso? — pergunto.

— Bom , você apareceu do nada, já vão se casar, achei que podia estar grávida!

— Não apareci do nada, eu trabalhei para o Daniel durante quatro anos, era recepcionista, acho que posso dizer que nos conhecemos a bastante tempo! — digo.

— Entendi! Então ele te chamou para sair ?

— Mas ou menos! — falo.

— Como assim? — pergunta.

— Veja a hora , ainda tenho que ir provar o buffer , outro dia a gente conversa! — finjo olhar a hora.

— Ok então! Mas amanhã não irá me escapar! — fala .

— amanhã? — pergunto confusa, pois não tínhamos nada marcado.

— Sim, o Dan não te conto? Papai organizou um jantar de noivado para vocês dois, será que era para ser surpresa e eu não podia contar? Droga estraguei a surpresa! Olha quando chegar lá amanhã finja está surpresa, tá bom? — fala depressa.

— Humm tá bom! — rio.

— Sabia que nos daria bem, aí eu sempre quis ter uma irmã, mas meus pais não cooperaram! — diz me abraçando.

— Bom, eu acho que já posso te considerar uma amiga! — falo.

— Verdade? Iremos sair juntas , dar festas do pijama e tudo ?

— Se você quiser...

— Eu quero... desculpa é que eu não tenho amigos! — sorri envergonhada.

— Tudo bem, agora você tem, tenho duas melhores amigas, Lurdinha e Izzy, também tem o Bernardo, namorado da Izzy, só um detalhe: eles ainda não sabem disso ainda, então bico fechado! — brinco.

— Nossa! — ri .

— Um pouco louco né? Eu sei! Mas bem vinda ao time! — falo — Agora eu realmente tenho que ir!

— tudo bem, Tchau! — fala .

— Tchau docinho! — saio do atelier.

Sigo para o ponto de ônibus, apesar de está bem conhecido publicamente, não vou deixar de usar os meios de transporte público.

Meu celular toca, é Daniel, resolvo atender para não ter que ouvir seus chiliques mais tarde.

* — Oi! — falo ao atender.*

— Onde você está? Estou te esperando a meia hora! — grita *

Talvez eu devesse não ter atendido.

* — Já estou chegando , é que peguei engarrafamento! — falo *

* — Não quero saber! Esteja aqui em cinco minutos — desliga na minha cara*

Babaca! Idiota! Verme puto! Esses são os apelidos carinhosos que o mesmo ganhou nos últimos dias.

Dou sinal e desço , ando um pouco e cheguei ao restaurante ao local do buffer, essa é a única coisa que ele faz questão de participar, o resto do preparativos é tudo com Mari , pelo o quê me contou, eu não reclamo, já que não entendo muito sobre isso e nem estou me casando por amor, então que ela faça do jeito dela, tenho certeza que ficará tudo lindo de qualquer jeito, pelo o pouco que vi, a Mari tem bom gosto!

— Cheguei! — falo me aproximando de Daniel.

— Até que fim! — fala impaciente.

— grosso! — falo baixinho.

— O quê disse? — Ergue a sobrancelha.

— Eu? Nada! — falo cínica.

Uma mulher se aproxima com alguns pedaços de bolos.

— Já escolhi tudo , só ficou faltando o bolo mesmo! — ele fala.

— Ok, eu gosto de chocolate amargo, é você? — pergunto.

— Também gosto de chocolate, mas não sou muito fã de doces, então meio amargo para mim está bom! — fala.

— A senhora pode nos trazer as opções com chocolate meio amargo, por favor?

— Claro senhorita, mas nem ao menos vão dar uma chance para esses aqui? — aponta para o bolo.

— Acho que podemos, fazer um pouco diferente dos outros casamento , que tal ao invés de um bolo, não colocamos dois? Assim cada convidado pode escolher um de sua preferência! — falo.

— Pode ser! — ele fala.

— Enquanto a senhora vai lá, a gente vai experimentar esses daqui! — falo sorrindo.

A moça assentiu animada.

No final escolhemos dois bolos, um de chocolate meio amargo com recheio de maracujá e brigadeiro, o outro de Baunilha com recheio de ninho com leite condensado e chocolate.

— Vai para casa? Te deixarei lá! — fala.

— Não precisa, eu posso pegar um ônibus ou então um táxi! — falo .

— Desse jeito vou pensar que têm medo de ficar perto de mim! Por quê não quer que eu te leve? Marco de encontrar com alguém? — questiona sério.

— Eu não! Só não quero te dar trabalho, você deve está cansado, trabalho muito hoje, não?

— Vejo só a minha noiva está preocupada com o meu bem estar! — ri , é que sorriso! Mas que merda acabei de pensar? Foco Dove! Foco! — Não se preocupe , estou inteiro o suficiente para te levar para casar!

— Já que você insiste, tudo bem então! — falo derrotada.

— Entre! — abre a porta do carro para mim — Como foi seu final de semana? — pergunta do nada, olho para ele estranha — O quê foi ?

— Você realmente está bem? Não tá com febre! — pergunto tocando sua testa.

— Por quê acha que estou doente?

— Você está sendo legal comigo, você nunca é legal comigo! — falo meio em quê em choque.

Será que eu enlouqueci? Agora estou imaginando coisas!

— Ora, agora não pôde perguntar, mas como foi seu dia ?

— Pôde mas você não é de fazer isso! — acuso.

— Certo! Eu fui um babaca com você esses dias , me desculpa! Mas vamos tentar nos dar bem, afinal vamos nos casar, passaremos três anos juntos! — fala.

— Hummm...acho que podemos ser amigos! — falo.

— Amigos? — pergunta rindo.

— Amigos ! — concordo também rindo.

Talvez ele não seja totalmente um ogro como eu havia pensado, sorrio com esse pensamento.

— Está rindo do quê ? — me olha.

— Nada! — solto uma gargalhada de repente, ele se assustou.

— Sua maluca, quase fez eu bater ! — fala .

Não aguento continuo a rir.

— Senhor me dê paciência , pois se me der forças.... — ele fala e continua a dirigir, as vezes ele me olhar, fazendo com que a minha crise de risos volte, foi assim o caminho todo, ele reclamando e eu rindo atoa.

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