capítulo 3

Dove Giovanna

É oficial , estou desempregada, ele realmente cumpriu sua promessa e me demitiu da empresa, não foi só isso, também fez com que ninguém me desse trabalho, agora estou sem trabalho e cheia de contas para pagar.

Contei para Bernardo da proposta e ameaça de Daniel, ele me aconselhou a denunciá-lo, mas eu não o fiz pois no final eu sei que ele tinha razão, Quem vai acreditar em mim, sendo ele um CEO de muito dinheiro e poder, na certa irão pensar que eu sou só mais uma golpista que quer dinheiro fácil.

Levanto da cama aonde estava jogada assistindo lei e ordem, tomo um banho e me arrumo para ir a empresa de Daniel, tinha decidido aceita sua proposta descabida , pois ao meu vê eu não tinha outra saída, tenho uma dívida enorme no banco por pegar dinheiro para pagar o tratamento e funeral da minha tia.

Encontro com uma menina ruiva na recepção.

— Olá Sou Dove Diaz, poderia ligar para o Daniel Hall, e informar que estou aqui! — peço.

Ela me olha de cima para baixa e torcer a cara.

— O quê você é dele? — pergunta.

— Noiva! — minto.

Ela me olhar surpresa e logo tratar de colocar um sorriso no rosto.

— Claro senhora, vou avisar que está aqui! Me chamo Sabrina, se precisar de qualquer coisa, não exite em me chamar!

— Obrigada Sabrina! — falo educada.

— De nada senhora, a senhora já pôde subir, o senhor Hall à espera! — diz.

Agradeço novamente e subo pelas escadas, tenho um pouco de medo de pegar o elevador quando estou sozinha, mas também quero pensar que o quê estou prestes a fazer é realmente o quê certo.

Depois de subir quase cinco andares , encontro pessoas entrando no elevador, me junto a elas, chego no décimo terceiro andar , encontro com Lúcia, secretária de Daniel sentada em sua mesa .

— Oi ! — a cumprimentei.

— Entra ele ,esperando por você! — fala grossa.

Faço como ela me disse , mas antes bato na porta , só por educação mesmo.

— porque bateu que sabia que eu lhe esperava? — pergunta .

— Gosto de bater antes de sair, entrando em lugares que não são a minha casa! — falo .

— Certo! Sente-se! — indicar a cadeira.

— Serei rápida! Eu aceito a sua proposta! — falo , antes que eu perdesse a coragem.

— Sabia que viria, aqui está o contrato, leia antes de assinar! — fala triunfante.

Pego o contrato e começo a ler .

*Contrato*

* A escolhida terá que se mudar para a casa onde a criança mora .*

*O contrato durará por três anos *

* A escolhida não poderá ser relaciona com ninguém durante os três anos .*

* Salário de 25 mil dólares ao mês

* Terá que cumprir com todas as obrigações com a criança *

* Os finais de semana são livres .*

*Sem intimidade com o patrão , sua obrigação será somente com a criança .*

*Poderá fazer o que quiser nos horários livres no dia a dia , portanto que não interfira no trabalho .*

*Nunca faça perguntas desnecessárias .*

* leia e releia o contrato com atenção .*

— Terminei! Onde assino ? — pergunto.

— Na linha pontilhada! — indicou.

Pronto assinei, agora não tem mais volta, o bom disso tudo é que vou receber vinte e cinco mil dólares por mês, poderei finalmente quitar todas as minhas dívidas.

— O quê eu tenho que fazer agora? — pergunto.

— Irá se mudar para a minha casa, e participar dos preparativos para o casamento! — fala.

— Não posso me mudar para a sua casa assim sem mais ou menos, preciso de um tempo para me organizar! — falo.

— Não vejo razão para tanto drama, vai ter que morar comigo do mesmo jeito quando nós casarmos!— diz frio.

— Tem razão, mas prefiro me mudar somente depois do casamento! — falo firme.

— Seja do seu jeito então, mas já aviso que não vou tolerar casinhos ,então pense bem antes de me trair por aí ! — diz.

— É você ?

— Eu o quê? — pergunta.

— Será fiel? — pergunto.

— Mas é claro que não, sou um homem livre, não vai ser um casamento que vai me manter preso em casa! — fala

— Se gostar tanto assim da sua liberdade, por quê está se casando?

— A minha filha precisa de uma mãe, então por isso estou te pagando para cuidar dela! — fala .

— Não acha melhor contratar uma babá?

— Já disse que ela precisa de uma mãe , que eu quisesse uma babá já havia contratado, não acha?

— Certo! Já vi que isso não é da minha conta, vou embora, me avise quando precisar de mim! — falo.

— Espere, vamos almoçar juntos hoje! — fala pegando na minha mão.

— Acho melhor não, não estou com a mínima vontade de te querer te aturar! — falo.

— Lamento por você, mas será mesmo assim! — diz .

— AFF! — bufo — Vamos logo, para acabar com isso!

Saímos da sua sala, Lúcia me olhou com raiva, apenas ignoro, logo o elevador.

— Aonde vamos? Não disse que iríamos almoçar? — pergunto.

— Vamos buscar Sophie na escola primeiro! — fala.

— Ah! — digo.

Ficamos em silêncio o caminho todo.

Ele sai do carro, fico sentada esperando, ele abre a porta para mim.

— Venha! — fala.

— Você quer que eu entre com você? — pergunta surpresa.

— Óbvio! Para quê você acha que veio?

Grosso! Saio do carro ignorando sua mão estendida.

— Papai! — Sophie grita correndo em nossa direção — Mamãe! — me olhar e me abraçar também.

Fico surpresa, ela realmente me chamou de Mãe?

— Desculpa! — fala envergonhada.

— Tudo bem docinho! — falo sorrindo.

— Não tem problema princesa,ela será sua mãe em breve, não amor ?

— Sim querido, se você se sentir à vontade me chamando de mãe, por mim não tem problema, pode chamar! — me abaixo para ficar do seu tamanho.

— Verdade? Então agora eu tenho uma mãe que nem meus coleguinhas?

— Sim querida! — falo.

— Agora eles não vão mais falar que não tenho uma mãezinha! — ela funga .

— Não gosta da ideia, meu amor? — ela assenti que sim — Então porquê chorar? — pergunto.

— Por quê eu tô feliz, porque agora eu tenho a senhora! — diz.

— Oh! — a abraço — Não se preocupe , não irei a lugar nenhum, seremos uma família meu bem! Irei te mimar muito! — sorrio.

— Vamos almoçar ? — Daniel fala.

— Que tal a Sophie escolher o quê a gente vamos almoçar? — sugiro.

— Então querida? — Daniel pergunta.

— Pizza! — fala.

Daniel fecha a cara, sei que está prestes a negar, sou mais rápido e concordo.

— Tá mas só hoje hein, vamos! — olho para Daniel.

O mesmo bufa dando partida no carro.

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